tag:blogger.com,1999:blog-43167213779796266802024-03-13T01:11:14.280-03:00Natural Higher - Tudo ao mesmo tempo - agora.Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-29696631803966888262008-02-14T15:53:00.004-02:002008-12-11T13:11:47.570-02:00Excelsior Report – Edital de Convocação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil40StoqioJfM2zIIo8NXfXcAHfSwT4C872xziljnQh34p1Pnmc0hf-Hb8JQC3VJH7m1WDYUBfcx2NG6prB6Oq4HtTpvl_dl4IZcgxZeGuoP72zs8U-zjq1rNeYGNivA1Co4C3HZQ8KeVE/s1600-h/CAPA+DEMO+reduzida+2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5166903947279721266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil40StoqioJfM2zIIo8NXfXcAHfSwT4C872xziljnQh34p1Pnmc0hf-Hb8JQC3VJH7m1WDYUBfcx2NG6prB6Oq4HtTpvl_dl4IZcgxZeGuoP72zs8U-zjq1rNeYGNivA1Co4C3HZQ8KeVE/s320/CAPA+DEMO+reduzida+2.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></div><br /><div align="center"><span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#ff0000;"><strong>Imagem com fins unicamente de ilustração e exemplo, não se tratando do design final para a capa do projeto</strong></span></div><br /><div align="center"><span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="font-size:180%;color:#ff0000;"><strong>A ideia:</strong></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><div><br /><span style="font-size:130%;">Fazer uma revista periódica (mensal se der) que trate de assuntos relacionados a cultura pop e entretenimento em geral, como: quadrinhos, cinema, animação, mangá / anime, series de TV, games, música, internet, TV, esportes, baladas, humor e etc, mas que também tenha um enfoque em acontecimentos do mundo real, como políitca, comportamento, atualidades... Em um formato que se aproxime o máximo possível de uma revista profissional com seções fixas, artigos trabalhados, HQ´s independentes, entrevistas, diagramação arrojada e que seja elaborada por fãs, apreciadores e entusiastas – uma revista de variedades com conteúdo diversificado com elementos das revistas mainstream consagradas no mercado, mas com um caráter inovador e postura totlamente independente em formato digital que esteja disponível e ao alcance de todos, disponibilizada gratuitamente através de sites e blogs da Internet.<br />O nome <span style="color:#ff0000;"><em>Excelsior! Report</em></span> vem da celebre expressão <em>"Excelsior"</em> imortalizada pelo grande Stan Lee, o maior criador dos quadrinhos de todos os tempos e <em>"Report"</em> é exatamente o que a palavra significa:<br />report<br />v. relatar; informar<br />s. relatório, relato; notícia, informação; reportagem – ou seja uma fonte de informação de assuntos relativos ao entretenimento e cultura pop.<br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Outro objetivo com este projeto é o de formar uma rede de colaboradores e amigos com interesses em comum para intercambio de idéias e formar parcerias em trabalhos independentes e / ou profissionais, servindo como portfólio e divulgação do trabalho e de contato de artistas e profissionais de suas áreas. E também novas amizades – por que não?<br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Todos aqueles que queiram participar serão bem vindos. Contatos, idéias, sugestões, criticas e tudo mais relativo ao projeto Excelsior Report, podem ser tratados aqui mesmo nos comentários deste post ou na comunidade <a href="http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=43161381">"projeto Excelsior Report" no Orkut,</a> em tópicos abertos por lá. Trabalhos, propostas, desenhos, sugestões, contatos, artigos, críticas, resenhas, etc. e outros materiais podem ser enviados na seguinte conta de email exclusiva para isto: </span><a href="mailto:liefeldson@hotmail.com"><span style="font-size:130%;">liefeldson@hotmail.com</span></a><span style="font-size:130%;">. </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Todos os e-mails serão respondidos de acordo com a disponibilidade de tempo. Quem quiser se informar diretamente com a direção do projeto pode adicionar o msn: jessecusterisgod@hotmail.com ou aqui mesmo no <a href="http://www.naturalhigher.blogspot.com/">www.naturalhigher.blogspot.com</a>, um dos canais de comunicação, além de ser um dos locais de distribuição da revista quando pronta – se possível antes da páscoa de acordo com o material adquirido. Já temos uma série de entrevistas encomendadas com vários desenhistas brasileiros que estão trabalhando nos States e futuramente outros profissionais de diversas áreas e alguns dedicados colaboradores para o projeto, tanto pra escrever, quanto pra diagramar.<br /></span></div><div><span style="font-size:130%;"></span> </div><div><span style="font-size:130%;">Então, se você tiver algum material que se enquadre na proposta do projeto, seja - mais uma vez - muito bem vindo.<br /></div></span><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">… nuff´said!<br /><br /></span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-81277780690073552082007-12-11T20:31:00.000-02:002008-12-11T13:11:47.711-02:00Review: Marvel Apresenta 31 – As Incríveis Aventuras de Stan Lee<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIGR44Ya25ZI8j10qqBwqfE9UCu5PVo_xwXWYVK0i1Dh5OsyGZR-NVBzL9FKE6Gul5n72ppzdABsRIJyMZ-bsPt6lLjwFfA0lkkV47q4ZLVElbNh0Xo9SMM5NpTcV0lQY8JVlIvOPQe0Sj/s1600-h/stan-lee-meets-spider-man-20060907001220424.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142851587727591506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 357px; CURSOR: hand; HEIGHT: 441px; TEXT-ALIGN: center" height="400" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIGR44Ya25ZI8j10qqBwqfE9UCu5PVo_xwXWYVK0i1Dh5OsyGZR-NVBzL9FKE6Gul5n72ppzdABsRIJyMZ-bsPt6lLjwFfA0lkkV47q4ZLVElbNh0Xo9SMM5NpTcV0lQY8JVlIvOPQe0Sj/s400/stan-lee-meets-spider-man-20060907001220424.jpg" width="357" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;"><br /><br />Este review tá bem atrasadinho, mais pelo tempo que saiu a revista por aqui (agosto) do que outra coisa, já que faz pouco tempo que eu a li, mas uma coisa que eu percebi em outros sites e blogs é que review de revista é uma coisa que costuma atrasar mesmo, então acho que tô na tolerância e vou escrever desse gibi assim mesmo.<br /><br />Depois dessa desculpa esfarrapada, vamos aos trabalhos - só deixa eu buscar o charuto, a farofa amarela e a pipoca. <strong>As Incríveis Aventuras de Stan Lee</strong> é uma série comemorativa que a Marvel lançou nos states no ano passado pra comemorar os 65 anos de Stan “The Man” Lee na editora. São 5 edições especiais, com algumas de suas criações preferidas <strong>(Homem-Aranha, Doutor Destino, Doutor Estranho, Coisa e Surfista Prateado)</strong> e em cada, uma historia escrita pelo próprio Lee, uma secundária produzida por outros grandes nomes da industria dos quadrinhos norte-americana – tirando o <strong>Jeph Loeb</strong>, que seria bem melhor que ficasse de fora, só fazendo consultorias pra séries de tv, pelo menos lá, a gente não sabe exatamente o que ele faz na verdade e se ele fizer alguma cagada não vai incomodar ninguém. Se bem que até a historinha do Loeb, apesar de ser a mais fraca de todas, não foi tão ruim assim, ficando bem acima de algumas coisas medonhas como<strong> Superman / Batman e Ultimates Vol. III (</strong>o qual eu ainda nem vi e já não gostei).<br /><br />De bônus, ainda tem várias historias curtas de artistas independentes americanos como <strong>Fred Hembeck</strong> <em>(Fred Hembeck Destroys The Marvel Universe)</em> e o<strong> Chris Giarusso</strong> das tirinhas Pequenos Heróis Marvel que saiam na seção de cartas das revistas quando a Panini começou a publicar a Marvel em 2002 aqui no Brasil.<br /><br />A primeira historia mostra o encontro do velho mestre com o monarca da Latveria, o Doutor Destino, que pra muitos é o maior vilão de todos os tempos – bem, eu prefiro o Magneto (lá vem porrada…). O legal nessa história é ver depois de infinitas interpretações, o velho Doutor dos primórdios do Universo Marvel. Cara, é a melhor interpretação do Doutor Destino de todos os tempos – a da fase do Byrne no Quarteto tá quase lá também.<br /><br />As antigas historias do Quarteto eram espetaculares, principalmente por sua simplicidade. O Doutor Destino é o clássico vilão que sempre tem um plano mirabolante e se ferra no final. E foi essa essência clássica dos vilões de contos de fadas que Lee utilizou em sua abordagem do fanfarrão-mor da Marvel, um vilão que é pura e simplesmente mau e é a representação perfeita do arquétipo do vilãozão sem pretensão alguma de que seja um vilão pra ser levado a serio – confiram principalmente os diálogos. O Doutor Destino pra mim é um cara que é mau e pronto. Sem frescuras, sem rodeios. E o véio sabe como mostrar isso – afinal foi ele quem o criou.<br /><br />O desenho de Salvador Larroca dá o ar de “nobreza” que a historia pede, principalmente por se passar no reino da Latveria, na sala do trono do Doutor Destino e bla, bla, bla. É um estilo que chega a ser meio cansativo, devido ao seu virtuosismo plástico e se apoiar muito nas cores, mas ficou bacana, talvez por a historia ser mais curta do que o convencional.<br /><br />Em seguida, ele… o homem, o mito, amado por alguns (poucos) e odiado por (quase) todos: Jefe Lobo e seu parceirinho de quase todas as horas: Ed Mc Guinness. Aqui, ele não deu mais uma de suas habituais mancadas e sua historinha até serviu pra complementar a anterior, dando um apanhado geral dos confrontos entre Destino e o Quarteto Fantástico na fase Lee/Kirby. Finalzinho previsível, mas legal – Pro Loeb.<br /><br />Tem uma Historinha de duas páginas<em> “Fiel Leitor”</em> bem bacaninha, mas não creditada.<br /><br />Na historia de Lee com o Doutor Estranho, o que chama a atenção mesmo pra mim, é ver um dos meus desenhistas preferidos de todos os tempos: Alan Davis – o cara pra quem o rei dos fanboys, <strong>Bryan Hitch</strong> deve o seu braço direito. Cara, eu sou muito fã do trabalho do <strong>Alan Davis</strong>. É claro que em certas partes, seu desenho é totalmente previsível e algumas cenas remetem à outras já vistas anteriormente. Mas mesmo assim, ele tá no topo pra mim dos desenhistas que eu mais curto e se tivessem chamado o cara pra fazer <strong>Civil War</strong>, teria sido espetacular. Quanto a historia, bem esquisitinha, mas legal até. De primeiro, não tinha curtido muito essa, mas depois lendo outra vez, simpatizei mais com ela. Tudo OK até aqui.<br /><br />E continua melhor ainda: a historia do Homem Impossível serve meio que como uma breve análise-retrospectiva-critica dos últimos acontecimentos que ocorreram na Marvel e foi feita pela dobradinha manjada das historias do Aranha Ultimate: Bendis e Bagley. Muito legal mesmo. Teve até uma cutucadinha nas merdas que o Strasczinsky (acho que escrevi certo, se não, algum corno que se habilite a corrigir e deixe um recado em alguma comunidade no Orkut) andou fazendo com o Homem-Aranha tradicional. Mas então, legal mesmo essa historia e o tour do Impy pela redação da Marvel ficou muito engraçado. Uma coisa que eu tava pensando: não podiam ter escolhido personagem melhor pra essa historia. Não só por causa das habilidades de teleporte do Homem Impossível, mas sim por utilizá-lo como um recurso pra representar o típico leitor e fã xiïta de quadrinhos que esperneia quando mexem em algum “cânone sagrado”, quando ocorre alguma mudança nos personagens e no jeito de se contar as histórias. E qualquer leitor da Marvel sabe que o Homem Impossível não passa de uma pateta e que ninguém o leva à serio – assim como leitores xiitas não merecem serem levados a serio e não, não sou um deles por escrever aquela critica da Civil War, a galera é que me entendeu mal.<br /><br />Diretor Stanley, do Chris Giarusso é bem engraçadinha também, mas quem lia as tirinhas dele que saiam aqui nas revistas da Panini e no site da Marvel vai achar que duas páginas foi muita encheção de lingüiça (pelo menos eu achei).<br /><br />Podem me achincalhar, mas eu me decepcionei um pouco com a historia do Aranha. Eu esperava alguma coisa diferente, sei lá… Parece que ficou meio manjada principalmente pelo lance do Aranha aparecer pra pedir uns conselhos pro bambambã. Muito parecida com a historia do Destino, mas foi uma sacada muito boa a resposta que Lee deu pro Aranha. Outra coisa pra dar uma olhada é na hora que Stan põe um disco do Jorge Ben na vitrola e vai rolando uma letra de alguma música e os desenhos estilão retrô, puro anos 70. Mais uma prova do que a criatividade é capaz pra superar as barreiras e limites de uma mídia sem som e movimento. Pontos pro desenhista Olivier Coipel e o colorista Morales.<br /><br />Depois disso, o momento mais nerd da revista. Eu curto muito o que o Joss Whedon vem fazendo em Astonishing X-men, mas essa história – mais a conversa dos 3 caras me deu nojo. Parece aquela música do Legião …festa estranha, com gente esquisita… - Eduardo e Mônica. Só que aqui ficaria “convenção estranha, com nerds esquisitos, eu não to legal…”.<br />Tem umas sacadas legais tipo: O Quarteto Normal, O Incrível Doc Banner de Mau Humor, Gwen Stacy morta por Herpes-Zoster… mas é muita nerdice pra mim. Não gostei.<br /><br />Nos anos 80 saiu uma revista chamada Fred Hembeck Destroys The Marvel Universe de um tal de… tcharans, Fred Hembeck. Nunca li essa historia e nem sei quem c@r@lh0$ é Fred Hembeck, só sei que é uma puta esculhambação com os heróis Marvel e só. Na historinha de duas páginas dele, dá pra perceber um estilo bem MAD, bem americanóide, mas mesmo assim é uma boa história.<br /><br />Não tem muito o que dizer da historia do Coisa. É um dos personagens mais bem definidos dos quadrinhos e tem mais personalidade do que toda a Liga da Justiça junta. Você lê e sabe quando ele está sendo escrito de maneira errada, bem diferente de… por exemplo, o Super-Homem mesmo. Tem historias que o Azulão é retratado de maneira simplória, inseguro, humilde e em outras arrogante, prepotente, o salvador da humanidade. É um personagem que não tem apelo nenhum pra mim, assim como o Batm… vou parar por aqui. Não quero que minha casa seja bombardeada e meu cachorro assassinado (quando eu tiver um) por algum fã indócil. Voltando à historia do velho sobrinho da Tia Petúnia…não tem como errar aqui, ainda mais com o pai da criança conduzindo a história. E o mais do mesmo também serve pro Lee Weeks, sempre competente em seu traço, diferente de outros desenhistas da sua geração que se tornaram mais relaxados com o tempo e o computador.<br /><br />E em seguida uma (boa) surpresa: depois de tantos escritores “hypados”, queridinhos do momento (Bendis, Whedon, Loeb…) um momento Old School. Quem assume em seguida é o lendário Roy Thomas, ex editor chefe da Marvel nos anos 70 e discípulo do velho mago (ops, acho que esse era o Ozzy… ah, whatever…nevermind). Mais do que o traço do Scott Kollins, o grande barato dessa historia pra mim foi o de mostrar alguns personagens obscuros do passado da Marvel na era de ouro. O tal de Pai Tempo eu nunca tinha ouvido falar e muito menos que foi criado por Lee. Vivendo e aprendendo.<br /><br />Muito comédia a historia com o Blob. Mais uma vez, Marvel in MAD way.<br /><br />Diferente de tudo o que já fez antes com o Surfista Prateado, Lee nesta edição aproveita o ensejo, mais pra tirar um sarro do que qualquer outra coisa. Famoso por suas ponderações filosóficas, aqui o Surfista é mostrado mais como um chato de galocha falador e totalmente insuportável – assim como muitos estudantes de história, filosofia, “pensadores”, “góticos”, “poetas” e “revolucionários” que eu tive o desprazer de conhecer. Vale dizer também que este foi um dos últimos trabalhos do falecido desenhista Mike Wieringo pra Marvel.<br /><br />Paul Jenkins é um escritor muito irregular. Apareceu como uma grande promessa de sua geração, mesmo já não sendo um novato e apesar de ter ganho um Eisner com a mini serie dos Inumanos, depois disso não produziu mais nada à altura, com trabalhos apenas medianos. Em O Mágico, Jenkins conta uma história simples, mas precisa e super bem bolada – pra uma puta babação de ovo. Mas no conjunto da obra ficou impecável. Depois de ler isso, sinceramente dá pra botar uma fé que ainda vai sair alguma coisa de muito bom com o nome de Paul Jenkins. Vamos esperar pra ver.<br /><br />E pra fechar, uma historia hilária com alguns dos vilões mais babacas e obscuros da Marvel. Bem que podiam ter mais coisas nessa linha.<br /><br />Na sua maioria, dá pra perceber um meio-a-meio no conjunto de histórias apresentadas aqui: nas escritas por Lee, total desencanação e até mesmo uma auto-zoeira consigo mesmo. O que é muito legal – por mais que Stan Lee seja realmente uma lenda viva da cultura pop (e ele sabe disso!), ele não caiu na armadilha que muitos outros – as vezes nem tão privilegiados como ele – caem: de serem prepotentes, arrogantes cheios de si e se levarem a sério ao extremo. Alan Moore é o maior exemplo. É inegável a enorme contribuição que ele prestou aos quadrinhos, mas o cara tem um ego desgraçado. E quer saber? Alan Moore nunca vai ser e nem chegar perto do que Stan Lee é e criou – agora f***u… tô morto. Agora já na parte em que são outros escritores pagando tributo ao velho mestre, se nota total reverência à pessoa e à obra de Stan Lee. E é 100% merecido. Esse é o cara que criou (with a little help of her friends, Kirby e Ditko) esse mega império que hoje é a Marvel. Os melhores personagens. As melhores histórias. Os melhores gibis. Stan Lee fez tudo isso e com seus mais de 80 anos ainda ta na ativa até hoje, seja fazendo pontas nos filmes da Marvel ou escrevendo gibis como este, o bom velhinho não para – o que é ótimo. Como fã, eu me interesso em tudo o que tenha o nome Stan Lee impresso por saber que lá vai ter o que eu procuro: diversão total e sem frescuras.<br /><br />Eu me lembro quando eu comecei a ler os meus primeiros gibis, isso em 86, 87… e sempre tinha lá no título a famosa chamada Stan Lee apresenta. Eu falava para todo mundo que ele era o dono da Marvel e que um dia eu ia ser desenhista, ir pros EUA trabalhar lá e conhecer o meu ídolo. Daí para cá, já foram 20 anos, nunca fui pros Estados Unidos e não conheço Stan Lee, mas ao ler historias como esta e mesmo entrevistas ou textos escritos pelo Mestre, é impossível deixar de ter a impressão de que além de ter sido responsável pela revolução que mudou a história dos quadrinhos nos anos 60 e de ter criado o meu personagem preferido, um tal de Peter Parker, o velho Stanley Lieber deve ser um tiozinho muito gente boa.<br /><br />Então, Marvel Apresenta 31 – As Incríveis Aventuras de Stan Lee é uma revista bem bacana, bem escrita, bem desenhada, sem amarras de cronologia, sem necessidade de ler as histórias da Marvel dos últimos 20 anos se bem que fica mais divertida se você for “das antigas”, mas isso não influencia em nada. É uma revista indicada pra qualquer um e que diverte e entretém à todos, o que o principal. Vale a pena dar uma conferida por todos, sejam leitores ocasionais ou fãs hardcore. Diversão 120% garantida, eu “recomendio” e “agarantio”.<br /><br />E tenho dito!<br /><br /><br /><br />Saca só essa: Pra homenagear o criador dos melhores heróis de todos os tempos, <a href="http://http://www.4shared.com/file/31830650/ab0bfe68/Foo_Fighters_-_My_Hero.html">My Hero do Foo fighters</a>, gravada ao vivo quando eles vieram aqui no Rock in Rio 3 em 2001:</span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-27475784952074114182007-12-06T21:04:00.000-02:002008-12-11T13:11:48.294-02:00Entende??<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_RPPqVEVkR2xoO9ai65KFRSpFZq9Rgy5x6NiSV9FiOVdaTADiSeRe4h0KShdvFlweO0UMA1H8ZET40bsLy4qmbU1ug_xBLgXeMlIgo12yAgkPfEDTQoM-0rffkcuYPE0zVZEA0ZhUcSY/s1600-h/corinthians.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141015029647050818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_RPPqVEVkR2xoO9ai65KFRSpFZq9Rgy5x6NiSV9FiOVdaTADiSeRe4h0KShdvFlweO0UMA1H8ZET40bsLy4qmbU1ug_xBLgXeMlIgo12yAgkPfEDTQoM-0rffkcuYPE0zVZEA0ZhUcSY/s400/corinthians.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><em><strong><span style="color:#ff0000;">Deus salve o Corinthians, porque São Jorge não tá com essa bola toda...</span></strong><br /></em><span style="font-size:130%;"></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;">Com essa clássica expressão imortalizada pelo nosso queridíííííísimo <strong>Pelé</strong>, o rei da diversidade vocabular da língua portuguesa e uma digressão – esta, afinal, o que o fato de o Pelé ter vicio de repetir a mesma palavra tem a ver com o assunto de hoje, o Campeonato Brasileiro de 2007? (ops, outra digressão) – iniciamos agora, já passados 4 dias do fim do Campeonato (Tricolooooooor, Eee-ooo!!!), um balanço desta temporada do nosso futebol.<br />Era na verdade, pra ser um texto comemorativo da conquista do penta campeonato pelo meu time, mas alem de estar um pouquinho atrasado – o titulo foi conquistado há um mês atrás - seria como cair na repetição da mídia que já vem falando há uns 2, 3 anos:<em> "São Paulo é o melhor time do Brasil…" , "O São Paulo é um exemplo de direção administrativa…" e bla bla bla…</em> Bem, isso não se discute – até onde a gente sabe – mas melhor não. Em vez disso, preferi fazer um apanhado de algumas coisas que eu vim observando no futebol brasileiro de uns tempos pra cá.<br /></span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:180%;"><span style="color:#ff0000;">1 - Tricolor Penta Campeão</span><br /></span><br /><span style="font-size:130%;">Sou são paulino incondicional – apesar de não tããããããão dedicado como há muitos anos atrás – mas mesmo assim, é muito bom ver mais uma vez o meu time se sagrar campeão de forma tão definitiva e inquestionável como foi no Brasileirão deste ano. Com quatro rodadas de antecedência! Nunca antes nenhum time havia realizado tal feito. É pra se ficar mesmo orgulhoso quem for torcedor São Paulino – claro que isso não bota comida na mesa de ninguém e não faz desaparecer os seus problemas – mas é legal… isso não tem como negar. A ultima vez que o São Paulo passou por uma fase tão boa quanto a atual foi na sua fase de ouro, no inicio da década de 90, que foi quando eu me tornei um São Paulino, mais dedicado e passional naquela época – do tipo que chorava quando o time perdia algum jogo, principalmente quando era algum clássico. Mas, de boa galera… isso porque tinha 9, 10 anos na época. Hoje isso não rola mais. O.K.? O.K.??<br />Depois desse período clássico – conquista do Brasileirão de 91, duas Libertadores e 2 mundiais de Tóquio (92 e 93) e de um elenco espetacular que o Tricolor tinha na época (<strong>Raí, Muller, Palhinha, Leonardo</strong> e por aí vai…), o São Paulo passou por uma má fase que durou uns bons anos – dificilmente chegava em decisão, se limitando à fazer boas campanhas preliminares e "mijar pra trás" na reta de chegada. Em 2005 isso mudou. Primeiro, com o tri da Libertadores e consolidando o retorno aos bons tempos com o Tri no Japão em cima do <strong>Manchester</strong> – o mesmo que detonou com o Palmeiras em 99.<br />Em 2006 o Muricy assumiu, perdemos a chance de sermos tetra da Libertadores em casa pro Inter e só restou o Brasileirão de consolo. Este ano a mesma coisa, só que desta vez foi o <strong>Grêmio</strong> (malditos gaúchos…) que melou a nossa festa. E mais uma vez, faturamos o Brasileirão de forma lógica, clara e evidente, na ponta durante todo o segundo turno do campeonato, com folga e garantindo a taça 4 rodadas antes.<br />Melhor time. Melhor técnico. Melhor defesa. Melhor jogador. Hum… será que sou só eu que não estou 100% contente? Claro que ganhar um Brasileirão é sempre bom, mas pra mim isso não apaga por exemplo, os dois chocolates que tomamos do São Caetano no quadrangular decisivo do Paulistão no começo do ano. Assim como também gostaria que tivéssemos atropelado o Grêmio e partido pra cima do Boca na final da Libertadores, este ano também. Será que o resultado teria sido o mesmo da Sul-Americana, quando eliminamos os hermanos? Ano passado foi pior ainda: depois de fazer um impecável jogo de campeão durante toda a Libertadores, perder a final pro Inter foi um belo de um balde de água fria pra quem já dava o tetra como ganho. Acontece… Seja como for, se essa boa fase prosseguir, ano que vem será mais um ano espetacular pra nossa torcida e pro nosso time que sem dúvida nenhuma <strong><span style="color:#ff0000;">É O MELHOR TIME DO BRASIL</span></strong> - da ultima semana e da próxima também (tomara).<br /><br /><strong><span style="font-size:180%;">2 - Campeonato Corrido</span></strong><br /></span><br /><span style="font-size:130%;">Não, você não leu errado e nem está faltando palavra alguma no texto acima. É apenas uma expressão que pode representar bem o Brasileirão atual. Com o sistema de pontos corridos que é utilizado atualmente pela CBF na maioria de seus campeonatos, muita coisa da excitação e da emoção dos jogos se perdeu. Vou explicar: um campeonato de pontos corridos pode ser a forma mais justa de se conduzir uma mega competição como o nosso CB – ganha quem pontua mais e pronto – mas dependendo do momento em que se encontram, só são preciso umas 4, 5 rodadas pra marcar as cartas e já sacar quem tem chance e quem só está pra encher a tabela e quem vai pra segundona. Este ano foi a maior mostra disso: o São Paulo, vindo da eliminação da Libertadores, começou bem inconstante, nem sempre conseguindo bons resultados e boa parte do primeiro turno tiveram alguns poucos times na ponta (Cruzeiro, Botafogo) e depois que o Tricolor tomou fôlego e avançou, ninguém mais segurou, chegando a ficar até 15 à frente do segundo colocado. Car***o, 15 pontos são 5 jogos, pô!! Nenhum time conseguiu chegar nem perto. Não só uma mostra da supremacia do Tricolor do Morumbi, pra mim isso ficou com cara de jogo manjado. Este foi um campeonato em que as atenções não foram pra quem venceria o campeonato – que é o que deveria ser – mas em ver quais times seriam rebaixados <em>(Saaaaaaaaaalve o Corinthians…)</em> e quais comporiam o tal do G4 pra disputar junto com o São Paulo a Libertadores no ano que vem (que é uma coisa que eu nao consigo entender, "entende"? Pra que esses times se matam pra conseguir uma "vaguinha" pra disputar Libertadores e quando chegam lá só fazem lambança e não conseguem ir pra frente – tirando o São Paulo mesmo e a gauchada de uns anos pra cá). O Brasileirão deste ano foi um campeonato disputado de cima pra baixo.<br />É engraçado que se você parar pra pensar, vai ver que o futebol não é um esporte de encher os olhos – antes já foi bem mais – são poucos lances que chamam atenção durante uma partida, que na maioria das vezes é arrastada, são poucos gols por partida, já não tem mais aquela profusão de craques como tinha (meio que já escassa) até o final da década passada (<strong>Ronaldo</strong>, o gordo em 93, <strong>Ronaldinho</strong> dentuço em 98 e <strong>Robinho</strong> em 2002) e estes quando aparecem, logo são sugados pelos milionários clubes europeus, que só nos deixam ficar com "relíquias" do quilate de <strong>Edmundo</strong> e o <strong>Túlio </strong>que ainda faz uns golzinhos aí num timeco da terceira divisão. Com o passar dos anos e a globalização (sempre ela…), houve uma aproximação maior do futebol que é jogado aqui e o praticado principalmente na Europa, onde se é jogado um futebol mais frio, tático, truculento e que não prioriza as belas jogadas, dribles e a ginga e malemolência que era mtradicionais do futiba tupiniquim (odeio essa expressão).<br />O esquema tático ficou em primeiro lugar em detrimento do espetáculo e dessa forma, toda uma nova maneira de se organizar um time e posicioná-lo em campo surgiu desse intercambio do futebol mundial. Pode ver que até as funções dos jogadores em campo mudou – principalmente o papel do lateral que antigamente era um jogador de apoio na armação de jogadas e hoje serve como um armador recuado que vai e volta e ainda ajuda a defesa, podendo também ser usado como terceiro e até quarto zagueiro dependendo do esquema tático armado pelo técnico – como por exemplo, o Richarlyson no São Paulo mesmo que se desdobra em várias posições. Não existe mais aquele lance de "ponta direita", "ponta esquerda", a maioria dos times se resume a um centroavante e cada vez mais vai ser difícil de se ver uma dupla de ataque do naipe de Bebeto e Romário, que botaram pra f**** na copa de 94. Hoje é mais importante defender do que atacar, e um dos principais expoentes dessa (não tão) nova tendência é o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho que ganhou os seus dois títulos pelo time basicamente dessa maneira: defendendo (muito) e contra atacando (o absolutamente necessário) e com seu jeito marrento, mulato e manhento conseguiu obter suas vitórias e administrar os resultados, com jogos decididos no grito e na ponta do lápis. E pra endossar mais ainda o que eu tô falando aqui: o (goleiro do São Paulo) <strong>Rogério Ceni</strong> foi escolhido como o melhor jogador da temporada por 2 anos consecutivos!! Tudo bem, ele pega no gol pra caramba, bate falta e penalty bem mas... sei lá, alguma coisa não anda muuuito certa nisso. Cadê o tal do <em>"futebol arte</em>"?<br />E com a adoção do sistema de pontos corridos, mais um elemento da essência do futebol se perde: o fator emoção. Os times tinham que se matar até o fim pra vencer, pra conquistar o premio máximo: o campeonato. Não se contentar com sua mediocridade e limitações e apenas brigarem por posições secundárias e terciárias na tabela a fins de obter vaga pra algum torneio internacional - Libertadores e Sul-Americana (digo, quem liga pra Sul-Americana?) e pra não ficar na zona de rebaixamento. Tem um filme do Stallone, que eu tô em dúvida agora qual que é, se o Falcão braço de ferro ou algum Rocky, em que ele diz uma frase que eu uso como filosofia de vida: O segundo lugar fede! (será mais uma perola made by <strong>Jeph Loeb</strong>, o rei das frases feitas?) É uma bela frase, mas que não tem muito apelo no futebol brasileiro: o segundo lugar aqui é uma maravilha. O terceiro e o quarto também, só não pode chegar no décimo sexto, décimo sétimo em diante… aí o bicho pega.<br />As vezes o mais justo não é o mais emocionante ou divertido, mas do que eu tô reclamando? Meu time é bi / penta campeão brasileiro e ainda posso dizer 100% convicto que foi de maneira justa e não à base de roubalheira como alguns em outras oportunidades (Timão, eeeeoooo!!!) e ainda por cima, aqui no Brasil que, venhamos e convenhamos… o que de justo tem por aqui?<br /></span><br /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#cc0000;"><strong><span style="font-size:180%;">3 – Cagaram no Timão e limparam o C* com o dedo!</span></strong><br /></span></span><br /><span style="font-size:130%;">Sem nenhum ressentimento, ódio, desprezo ou qualquer outro sentimento negativo que pode ser atribuído (merecidamente) ao Corinthians, mas a seguinte frase é perfeita pro epitáfio do timão este ano: Nada como um dia após o outro. Explico com todo prazer… nunca tinha visto coisa mais escabrosa desde que eu comecei a curtir futebol do que aquela lambança da máfia da arbitragem em 2005 que acabou favorecendo o Corinthians e que o fez ganhar aquele campeonato injustamente. Era uma corja desgraçada: <strong>Kia</strong>, <strong>Msi</strong>, criminosos russos, os próprios árbitros… aquele campeonato deveria ter sido anulado e apagado da historia do futebol brasileiro.<br />Nestes dois últimos anos, o Timão vem sofrendo de uma derrocada lenta com destino certo à mediocridade, cujo tiro de misericórdia foi dado no ultimo domingo, na ultima rodada do campeonato, com a confirmação do rebaixamento pra segunda divisão no ano que vem. Não teve camisa, torcida, mandinga ou macumbaria da grossa e nem ameaça de morte que desse jeito. Nem São Jorge teve poder o bastante pra livrar o Coringão da zona de rebaixamento. Campeão num dia, segundona no outro – nada como um dia…após o outro.<br />Uma coisa que a torcida do Corinthians não pode reclamar é de falta de chance. Tem que ser muito idiota de achar que a culpa é do Paraná, do Goiás ou mesmo do Grêmio, com quem disputou o ultimo jogo em Porto Alegre no domingo. A má fase do Corinthians já vem de muito tempo e o resultado final só podia ser esse. Se bem que eu não tava levando fé durante o ano todo de que isso iria acontecer devido à vários e diversos fatores que podiam influir no andamento da queda do Corinthians (tapetões, máfia dos cartolas, a própria CBF, o plim-plim…) e esperava que em algum momento do campeonato fosse ocorrer alguma virada de mesa que livrasse o rabo do Timão de ser rebaixado. Não acreditei 100% que isso fosse ocorrer até o apito final no ultimo jogo neste domingo. Bem, eu estava errado (acontece uma ou duas vezes no ano…) e taí a alegria de todos os São Paulinos, Santistas e Palmeirenses pra coroar e a espetacular primeira página do Lance de segunda (toda preta, só com o logo do jornal e o preço) é o retrato perfeito do estado em que o Corinthians e seus torcedores se encontram: em luto. Ainda mais se levarmos em conta como é mesmo "fiel" essa torcida – os caras matam trampo (os que tem algum) em plena segunda-feira pra ir protestar no Parque São Jorge, ligam pra casa de jogador ameaçando a família do cara de morte, quebram orelhão, fazem zona nas ruas, choram feito criança pras câmeras de TV do Brasil inteiro, podendo as vezes Por em dúvida até mesmo sua virilidade ou falta dela… Crap…very crap. Surpreso de não ter acontecido uma onda de suicídios coletivos esta semana (dependendo de quem fossem, até que não seria uma má idéia). Ou de atentados às famílias de jogadores, dirigentes e comissão técnica do Timão – talvez uma surpreendente mostra de maturidade por parte desses torcedores que decidiram passar direto pra aceitação, pulando a negação, a ira, a barganha e a depressão – os 5 estágios da perda. Melhor assim.<br />Mais puta deve ter ficado é a Globo. A maioria das transmissões de jogos do Campeonato Brasileiro eram do Corinthians. Agora com o ele na segunda divisão, com certeza os jogos do Brasileirão do ano que vem terão menor audiência – vai ser uma bela cambada a menos com a TV ligada no plim-plim de quarta a noite e nas tardes de domingo – bom pro seu Silvio e pro Bispo.<br />No mais, não é o fim do mundo pra fiel torcida – ainda vai poder acompanhar alguns "clássicos" no estádio, mesmo na segundona: <span style="color:#ff0000;">Corinthians X Bragantino, Corinthians X Paulista de Jundiaí, Corinthians X São Caetano, Corinthians X Brasiliense</span>… não é tão ruim assim, vê?<br />É a vida… Nada como um dia após o outro.Vence um campeonato no cambalacho e é rebaixado 2 anos depois. Bad karma, eu diria – se eu não fosse agnóstico convicto de fé (essa foi boa).<br /><br />Foram mais esses mesmos os destaques do CB deste ano que eu queria dar uma passada. Como diz um tiozinho que trabalhava comigo: que este ano seja melhor do que o ano passado e pior do que o ano que vem. Este ano já foi, mas fica aí a expectativa pro ano que vem.<br /></span></div><div align="left"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="left"><span style="font-size:130%;">Saaaaaaaaaaaalve o Tricolor Paulista, penta campeão brasileiro.<br /></div></span><div align="left"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="left"><span style="font-size:130%;">E salve o Corinthians (tá precisando mesmo, só São Jorge não tá dando muito certo)<br /></div></span><div align="left"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="left"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong></span></div><div align="left"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong></span></div><div align="left"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff0000;">Saca só essa:</span></strong> na falta de algo mais original pra acompanhar este artigo, pra quem quiser, o hino do campeão brasileiro com todos os méritos (quantas vezes você já não ouviu isso este ano? Puta falta de originalidade…): <a href="http://www.4shared.com/file/31386500/ec462a7a/Hino_do_So_Paulo_Futebol_Clube_-_Normal.html">http://www.4shared.com/file/31386500/ec462a7a/Hino_do_So_Paulo_Futebol_Clube_-_Normal.html</a> o São Paulo Futebol Clube, campeão Brasileiro de 2007.<br /><br /></div></span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-60466500567755947092007-11-27T22:01:00.000-02:002007-11-27T22:22:06.419-02:00Mulheres Do Nosso Brasil: A Rê Bordosa<span style="font-size:130%;">Mito maior da noite paulistana dos anos 80, essa é uma figura que faz falta aos apreciadores da boemia e da (sem rodeios, por favor) vagabundice desenfreada e sem limites – Rê, porque você se foi??? Eu te amava, porra!!!<br />Hah, falando assim, parece até que "Rê" é (foi) uma pessoa real, próxima e que realmente fez parte da minha vida ou da de alguém. Bem, na verdade não necessariamente… Rê era uma mulher sim, mas de papel e suas aventuras se passavam numa São Paulo muito parecida com a nossa, com tipinhos bizarros muito parecidos com os que a gente encontra por aí e bibocas similares às mais podres e pérfidas bibocas que a noite de Sampa pode oferecer.<br />Agora, se mesmo sendo "apenas" uma personagem de quadrinhos, nossa querida Rê tinha tanta personalidade à ponto de ser considerada por muitos como uma pessoa "real" bem… kudos for <strong>Angeli</strong>, o "pai" da moça. Ele merece por ter criado uma personagem tão próxima da realidade, onde nela podem ser encontradas inúmeras qualidades (dependendo do tanto de biritas) que podem ser identificadas em tantas das nossas "mulheres de carne" da "vida real".<br />Falando sério, deixando um pouco de surfar na <strong>Hellman´s</strong>, Rê Bordosa foi na verdade uma tira que fez muito sucesso na década de 80, onde a personagem principal perambulava pela noitada de São Paulo, sempre à procura de "algo mais" no famoso trinômio <strong>Sexo, Drogas e Rock n´roll</strong>. Essa sim sabia viver. Seu comportamento era destrutivo, excessivo, extremo… era uma mulher de fortes emoções. O mais engraçado é que com tantas técnicas narrativas modernas nos quadrinhos recentes, é quase impossível impor personalidade em uma tira de 3, 4 quadros que tenha um personagem que tenha características definidas e que passe um clima particular À historia em si, mas nas historias da Rê Bordosa tinha tudo isso. A própria <em>"puta velha"</em> era um verdadeiro livro aberto (entre outras coisas também abertas, como muuitos puderam comprovar). Tem coisa que rolava ali que deixariam muito leitor da <strong>Vertigo</strong> chocado.<br />Parece que com o passar dos tempos, as tiras estão perdendo seu espaço que (bem antigamente) dominava quase todo – na verdade foi o início de tudo. <strong>Spirit, Fantasma, Charlie Brown</strong> e outros vieram de lá. Sem as tiras, Não teríamos por exemplo… Civil War, que pra muitos nerds por aí é mais importante até do que o pai ou a mãe – ou ambos. Não vou pagar de professor de história, mas só pra terminar aqui, depois que acabaram as tiras do <strong>Calvin</strong>, isso em 96, não surgiu nenhum personagem que marcasse época, que tivesse o "algo mais", o diferencial que o faça ser melhor do que o resto. É como no rock: depois do <strong>Nirvana</strong>, tiveram muitas bandas espetaculares, mas nenhuma conseguiu preencher a lacuna depois que o <strong>Kurt Cobain</strong> estourou sua cabeça genial com uma 12 no dia 5 de abril de 1994 – por isso, que ainda vamos ver por muito tempo ainda essa pivetada de 15, 16 anos com suas camisas pretas acinzentadas com a cara do Kurt (na maioria, mal) estampada nelas, com suas guitarrinhas toscas amarradas em fivelas de cinto acahando que a tão abafando tocando <em>"Smells Like"</em> e as gravadoras e a mídia "especializada" à procura do "novo Nirvana", assim como eles eram os <em>"novos Beatles"</em> e como já disseram que os <strong>Strokes, o Vines, o White Stripes</strong> eram o "novo Nirvana" e nenhum deles… aaaaaaaargh!!!! O que eu quero dizer é que a saudosa porraloca se foi e sua falta ainda é sentida por uma boa galera. Depois dela, não teve no Brasil nenhuma personagem que chegasse perto de seu carisma indefectível e popularidade.<br />Essa verdadeira alma noturna, nos 4 anos que duraram suas tiras que saiam diariamente na Folha de S. Paulo, curtiu a vida adoidado, muuuuuuuuuito mais que <strong>Ferris Bueller</strong>. Perambulando por boates, pulgueiros e afins e sempre acompanhada de seres perdidos tão disfuncionais quanto ela, Rê Bordosa inspirou e foi inspirada por uma geração de mulheres que sabem o que querem da vida e não se envergonham disso. Ela refletia a mulher decidida e independente e muito bem resolvida, sempre disposta À dar uma boa assistência - um tipo que faz muita falta em certas horas – principalmente numa noite fria.<br />Foram 4 anos de pura esbórnia, depravação e escracho total. Os anos 80 nunca pareceram tão coloridos quanto naquelas tiras preto e branco. O traço, a linguagem e o ambiente passavam o clima da maneira certa, só faltava mesmo rolar de fundo uma trilha sonora que podia variar do velho roquienrol ao funkzão estilo Parliament. Rê Bordosa era eclética e com ela não tinha tempo ruim – até mesmo porque ela estava sempre debaixo dum (aconchegante) teto de bar.<br />Pô, eu mesmo conheço um monte de Rê Bordosas por ai. Várias. Em qualquer balada – ou fora, caída numa vala, vomitada sob bitucas de cigarro e com o cabelo queimado – sempre terão representantes em vida do Rê Bordosa way of life.<br />São mulheres escrachadas, desbocadas, e desaforadas (como dizia um finado amigo meu) que falam o que pensam (quando pensam), fazem o que querem e que querem que o mundo se foda (e de preferência, junto com elas). É a famosa mulher faceira: dê-lhe dois goles e depois passe-lhe a rasteira. Pode parecer um puta machismo isso, mas hipocrisia não é comigo. A noite é podre e nela tudo pode acontecer. E quem tá na noite VAI se molhar – de várias maneiras, é só ter um pouco de imaginação – e disposição.<br />Não se sabe até hoje (pelo menos eu, não sei) porque o Angeli decidiu matar uma personagem tão popular e querida como era a Rê Bordosa, mas seja como for, a nossa querida puta velha (como era carinhosamente conhecida) deixou uma enorme e verdadeira Legião Urbana de fãs como uma certa velha bicha louca - não vou dizer quem é, mas aqui tem um texto bem legal que eu escrevi sobre ele.<br />Sua frase preferida era: "Não nasci para ser a cura e sim a doença." (Essa foi pra f**** com os fãs do <strong>Stallone Cobra</strong>). Com essas palavras, fico por aqui imaginando como o inferno se tornou um lugar bem mais divertido depois que a amada puta velha baixou por lá. <strong>Hitler, Pinochet, ACM, Roberto Marinho e o Papa João Paulo II</strong> é que devem tá se dando bem por lá… filhos das putas.<br />Saca só essa: pra matar a saudade da velha porraloca, temos aqui um especial do <strong>Chiclete com Banana</strong> (a revista, não a banda de axé) escaneado pelo pessoal do <strong>Rapadura Açucarada</strong> e do <strong>GIBI HQ</strong> (devido crédito à quem merece) que além de um apanhado geral de toda a vida da putrisca, ainda vem com uns textos complementares e até uma entrevista com a alma noturna mais famosa do Brasil. </span><a href="http://www.4shared.com/file/30551065/d9d4af39/ChicletecomBanana_EspecialRBordosa_AMortedaPorraloca_HQ19MAR06GIBIHQ.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/30551065/d9d4af39/ChicletecomBanana_EspecialRBordosa_AMortedaPorraloca_HQ19MAR06GIBIHQ.html</span></a><span style="font-size:130%;">E junto, um som a altura: <a href="http://www.4shared.com/account/file/30556405/155098da/Ultraje_a_Rigor_-_Sexo.html?sId=lRJ85RwE0xan5waJ">http://www.4shared.com/account/file/30556405/155098da/Ultraje_a_Rigor_-_Sexo.html?sId=lRJ85RwE0xan5waJ</a>não pode ser outro se não <strong>Sexo</strong> do </span><span style="font-size:130%;"><strong>Ultraje A Rigor.<br /></strong>Sambarilove e até a próxima, SEUS PUTOS!<br /><br /> </span>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-90528814686331771802007-11-17T21:42:00.000-02:002008-12-11T13:11:48.517-02:00À quem possa interessar…<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiufaRX9ZAVXtd3R4cv3umzfX05lThfRlPycaWfi65_bUcCjttMjx2BinbQKHtsrxKNNVHt5SXrhr3ETEOENTkCLRzPx8FR52jq-XGES3XGRVsUVMPWtXH4c5xLm202DssKC9Aeipp2aMB5/s1600-h/Wolverine.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137647828150260850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 338px; CURSOR: hand; HEIGHT: 299px; TEXT-ALIGN: center" height="256" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiufaRX9ZAVXtd3R4cv3umzfX05lThfRlPycaWfi65_bUcCjttMjx2BinbQKHtsrxKNNVHt5SXrhr3ETEOENTkCLRzPx8FR52jq-XGES3XGRVsUVMPWtXH4c5xLm202DssKC9Aeipp2aMB5/s320/Wolverine.bmp" width="338" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><span style="color:#ff0000;"><span style="font-size:130%;">É isso mesmo que vc está vendo: Wolverine!!! O maior chamariz de leitores do planeta!!!!</span><br /></span><div><span style="font-size:130%;"></span></div><div><span style="font-size:130%;"></span></div><div><span style="font-size:130%;">Já faz um tempinho que não posto nada por aqui. Algumas coisas estão tomando o meu tempo, impedindo uma dedicação maior à este blog, mas nada que possa preocupar os fiéis leitores (huh?) daqui. Ainda esta semana (na próxima, vai…) isso já vai tá resolvido.<br />Mas enquanto isso ainda não acontece, e pra não deixar mais uma semana passar batida, seguem uns presentinhos pra quem passar por aqui nesse meio tempo.<br /><span style="color:#ff6666;"><strong>1 –</strong></span> Sendo bem realista…eu sei que este blog não prima em visitas constantes, mas uma coisa que eu percebo ao abrir o meu HD virtual no <strong>4shared</strong>, é que todo dia aumenta o numero de downloads de alguns itens que estão disponibilizados, como por exemplo um mp3 do <strong>Aborto Elétrico</strong> que eu anexei junto ao texto do <strong>Renato Russo</strong> no inicio do blog. Isso significa que mesmo já passados 11 anos após a morte da velha bicha louca, ainda resta uma enorme e fiel legião de fãs - com o perdão do(s) trocadilho(s) e com todo o respeito também... à velha bicha louca. Já que é assim, porque não jogar mais alguns sons pra galera curtir? Então, amigos leitores, seguem mais duas musicas do show do Aborto na Funarte em 81: </span><span style="font-size:130%;"><strong><em>Fátima e Construção Civil.<br /></em></strong>Semana que vem, posto mais algumas. E se o "sucesso" se mantiver, eu descolo depois uns mp3 do <strong>Jerry Adriani</strong> fazendo uns covers do Legião em italiano, já pensou que fantástico??? Vou pegar pra apelar MESMO!!! Aí é que essa p**** de blog vira campeão de acessos!!!!<br /><br />Fátima: </span><a href="http://www.4shared.com/file/29591420/56199e22/01_Ftima.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/29591420/56199e22/01_Ftima.html</span></a><span style="font-size:130%;"><br />Construção Civil: </span><a href="http://www.4shared.com/file/29592055/7c8efb58/02_Construo_Civil.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/29592055/7c8efb58/02_Construo_Civil.html</span></a><span style="font-size:130%;"><br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;"></span></strong><strong><span style="color:#ff6666;"></span></strong><br /><strong><span style="color:#ff6666;">2 –</span></strong> Esse é pra quem tem o <em><strong>GTA Vice City</strong></em> pra PC. Sei que esse jogo já é meio antiguinho e tudo mais, mas ainda assim é bem legal e deve ter um monte de gente ainda que joga. Bem, o que eu tenho aqui são alguns skins que eu editei no <strong>Photoshop CS2</strong> há muuuuuuuuuito tempo atrás, quando ainda tava aprendendo a mexer nele. A maioria ficou supertosca, mas tem uns que estão muito engraçados como o do Emo, do Coringa e o do lobinho e esse figura da imagem acima, que por si só já vai garantir uns 200 mil acessos, no mínimo.<br />São arquivos formato<strong> Jpeg,</strong> abrem em qualquer visualizador de imagem, então mesmo quem não tiver o jogo pode dar uma olhadinha só por curiosidade.<br /><strong><span style="color:#ff6666;"></span></strong><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Instruções:</span></strong> descompacte os arquivos e jogue na pasta "skins" do jogo instalado no seu PC e só. Depois vá no Options do jogo e procure por "Player Skins" e lá vão estar os skins já em cima do personagem pra você escolher.<br />Pros bundões que possam querer chiar, um aviso: esses skins foram feitos por mim e estão sendo distribuídos sem nenhum fim comercial, então não ferem nenhuma lei de direito autoral de p**** nenhuma, blz?<br /><br />Skins GTA: </span><a href="http://www.4shared.com/file/29591045/772065f7/skins.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/29591045/772065f7/skins.html</span></a><span style="font-size:130%;"><br /><strong><span style="color:#ff6666;"></span></strong><br /><strong><span style="color:#ff6666;"></span></strong><br /><strong><span style="color:#ff6666;">3 –</span></strong> Um dia desses fuçando no Orkut achei um negócio ruim, mas tão ruim que é ridiculamente engraçado. É um João D’água que resolveu pagar uma de escritor e bolou a espetacular historia <em><span style="color:#ff6666;">"A Volta do Aranha Escarlate".</span></em> Nem precisa dizer que ficou um cocô. Mas o grande barato dessa "obra" é que vai além da escrita pífia e simplória e os erros gramaticais bisonhos e fenomenal originalidade na hora de escolher os nomes dos personagens: <span style="color:#993300;">Robô invisível, monstro do espaço</span>, etc. Na historia, nosso amiguinho se tratou de impor um clima todo dramatical, dando um tratamento cinematográfico, com direito à trilha sonora do Nickelback e tudo. Ficou lindo.<br />Quando eu li isso, o impacto foi tão grande que eu resolvi colaborar e coloquei no roteiro as impressões que tive, uma breve introduçãozinha e acrescentando mais alguns pontos para enriquecer (ainda mais) a historia.<br />Se alguém quiser dar uma sacada no que eu to falando, vai ai o perfil no Orkut do animal reponsável(?) por tudo isso </span><a href="http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14445008784031385834"><span style="font-size:130%;">http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14445008784031385834</span></a><span style="font-size:130%;"> e a comunidade da própria história </span><a href="http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=32953227&refresh=1"><span style="font-size:130%;">http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=32953227&refresh=1</span></a><span style="font-size:130%;"> que conta com sua singela legiãozinha de fãs – não tão grande quanto à do Renato Russo, mas um dia eles chegam lá.<br />E aqui o arquivinho com a historia em Word e os meus comentários pra quem quiser perder 5 minutos valorosos de sua vida neste feriadão de 6 dias. </span><a href="http://www.4shared.com/file/29414282/8a870360/A_VOLTA_DO_ARANHA_ESCARLATE_DIRECTORS_CUT.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/29414282/8a870360/A_VOLTA_DO_ARANHA_ESCARLATE_DIRECTORS_CUT.html</span></a><span style="font-size:130%;"><br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">4 -</span></strong> Pra fechar, alguns links de volta de postagens passadas com algumas coisinhas que as vezes passaram batidas e que merecem ser conferidas (ou não, como diria o guru da burguesia, Caetano Veloso)<br />Aborto Elétrico – Que Pais É Este: </span><a href="http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24478206&sId=Gre683o8qT5IEuRA"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24478206&sId=Gre683o8qT5IEuRA</span></a><span style="font-size:130%;"><br />Houg 01: </span><a href="http://www.4shared.com/file/25622958/3b0a95a1/HOUG.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/25622958/3b0a95a1/HOUG.html</span></a><span style="font-size:130%;"><br />Fell 01: </span><a href="http://www.4shared.com/file/27268076/7766f430/Fell01HQBR20NOV05OsImpossveisBRGibiHQ.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/27268076/7766f430/Fell01HQBR20NOV05OsImpossveisBRGibiHQ.html</span></a><span style="font-size:130%;"><br />New Avengers 32: </span><a href="http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1185097523/bctid1184505163"></a><a href="http://www.4shared.com/file/24635768/1c79f1d5/Limp_Biskit_-_fath.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/24635768/1c79f1d5/Limp_Biskit_-_fath.html</span></a><a href="http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1185097523/bctid1184505163"><span style="font-size:130%;"> </span></a><br /><br /><span style="font-size:130%;">Por enquanto é só pessoal. Semana que vem, as coisas voltam ao normal por aqui (ou algo próximo disso, ou seja uma zona de m****)<br /><br />Bom feriadão (atrasado) pra todos.</span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-84949164124923526202007-10-25T10:27:00.000-02:002008-12-11T13:11:48.597-02:00Guerra Civil - Linha de frente<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_E7CCibvJFa6k7sCEYtea8biEC6MZQ0k_r1cxICY0Bu0Hahs3rT4j1OkX_6qJLNwuinQIDCTKdYUY61FmZV85O0RQpPPXIH_xN-3c6Ginnt8aLWnwdMwyD4mR0NPci2l9pZvbcamkA0o/s1600-h/wizard_magazine_1dsds92_shaw001_88.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5125259208538222850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_E7CCibvJFa6k7sCEYtea8biEC6MZQ0k_r1cxICY0Bu0Hahs3rT4j1OkX_6qJLNwuinQIDCTKdYUY61FmZV85O0RQpPPXIH_xN-3c6Ginnt8aLWnwdMwyD4mR0NPci2l9pZvbcamkA0o/s400/wizard_magazine_1dsds92_shaw001_88.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuFzNT5pGdOTX_sNk8tYHZNcOe21qbUxnu7kQdsZtsXggaF17svIQ4V-LRPTXIcP9j6aYfS7V0aZPv2YpaGljJMeOQuz2jXh8ASCOVmQBLevL-NX0n__li4IqQpxQJl4hvAZh4PBGqQunP/s1600-h/wizard_magazine_192_shaw001_88.jpg"></a><br /><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><br /><div><span style="font-size:130%;">Bem amigos, está saindo pela Panini a mega-saga da <strong>Marvel</strong>, <strong>Guerra Civil – Civil War</strong> no original – que talvez seja a mais polemica historia já publicada em 45 anos da editora americana.<br /><br />Em sua metade sendo publicada aqui no Brasil, já ocorreram diversos momentos surpreendentes, alguns totalmente forçados, apelativos e duvidosos, com conseqüências que serão sentidas nos próximos anos, nas revistas que compõem o <strong>Universo Marvel</strong> tradicional.<br /><br />Segue abaixo um resuminho básico e alguns comentários sobre a saga que estremeceu as bases do </span><strong><span style="font-size:130%;">universo Marvel, mudando a vida de seus personagens.<br /><br /></span></strong><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff6666;">A história (mais que manjada) até o momento:<br /></span></strong><br />Durante um combate entre os <strong>Novos Guerreiros</strong> (que são protagonistas de um reality show, história essa não publicada no Brasil) e alguns vilões fugitivos da Balsa, ocorre um gravíssimo acidente (como se isso já não tivesse acontecido umas 300 vezes antes na Marvel) que devasta a cidade de <strong>Stamford, Connecticut</strong> nos <strong>Estados Unidos</strong>, deixando mais de 600 mortos, entre eles os próprios Novos Guerreiros e várias crianças que estavam em uma escola nas proximidades da batalha. Com isso, ocorre uma pressão por parte da opinião pública à favor da <strong>Lei de Registro de Super Humanos</strong> do governo, que determina o alistamento de todos os… super humanos, é claro, tornando suas identidades públicas e respondendo diretamente ao governo, atuando como oficiais autorizados, sob o risco de prisão, se resistirem.<br /><br />Com isso, acontece um racha na comunidade de heróis, divididos em dois lados: os favores ao registro e as identidades civis públicas, com a liderança do e os rebeldes, seguidos pelo <span style="color:#ff6666;">Capitão América</span>. A partir daí, é uma sucessão de combates sem sentido, personagens descaracterizados, e mudanças radicais que levaram certos personagens a um beco sem saída, deturpando décadas de história em prol de um evento passageiro e das vendas momentâneas, causando um desserviço ao próprio personagem e aos seus vários fãs que não se agradaram por algumas dessas mudanças.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Rumo À Guerra Civil</span></strong><br /><br />Antes de tudo, é preciso fazer uma análise básica do passado recente da Marvel antes de Guerra Civil pra poder comentar o evento.<br /><br />Dos 2 últimos anos pra cá, tivemos a volta dos mega eventos, as grandes sagas que interligam vários – senão todos - os títulos das editoras, resultando na sua grande maioria em conseqüências nem sempre felizes. A Marvel vinha de seu último grande crossover –<em> Dinastia M (House Of M)</em> e reminiscências: <em>Dizimação M. 198</em>… e mal teve tempo para se trabalhar em cima dos acontecimentos posteriores à esses eventos e já emendaram com outra mega-saga, maior ainda que é Guerra Civil.<br /><br />Talvez isso ocorreu para não ficar atrás de sua maior concorrente a <strong>DC Comics</strong>, que estava abocanhando uma fatia do mercado que anteriormente era dominado pela Marvel, com suas sagas recentes: <em>Crise Infinita, 52,</em> que se tornaram sucesso de público e critica. Então, para manter o interesse dos leitores e atrair a atenção para si, a Marvel preferiu optar por realizar logo em seguida de uma grande saga, outra muito maior e com objetivos mais ousados do que sua predecessora.<br /><br /><br />O resultado disso é Guerra Civil, uma mini série mensal em 7 partes que nos EUA sofreu diversos atrasos, afetando os outros títulos mensais interligados com a saga (praticamente todos). Guerra Civil tem <strong>Mark Millar</strong> no roteiro, <strong>Steve Mc Niven</strong> desenhando e as cores ficam por conta do ótimo <strong>Morry Hollowell</strong> que complementou muito bem o traço de Mc Niven com seu trabalho. Millar, que é um roteirista idolatrado pela comunidade de fanboys pelo mundo, nesta mini série está bem abaixo da média, diferente de alguns de seus trabalhos mais conceituados como os dois volumes dos <em>Supremos, The Authority</em>, a mini do<em> Super Homem – Entre A Foice E o Martelo </em>e os altamente subestimados <em>Ultimate X-Men e Ultimate Fantastic Four.<br /><br /></em><strong><span style="color:#ff6666;">Defendendo O Meu Lado<br /></span></strong><br />Ao ler Guerra Civil (e eu li toda a mini serie no ano passado) e outros trabalhos do Millar, fica a impressão de que ele deve ser um roteirista de cinema frustrado e que desconta sua frustração escrevendo gibis. Calma, nerdalhada indócil que eu vou explicar o meu ponto de vista:<br /><br />Assim como <em>Supremos, Authority, Wanted</em>, sua passagem por títulos mais mainstream como Homem-Aranha e Wolverine e qualquer obra de Millar que saiu depois de seu estrelato, (antes de ser um escritor pop star, Mark Millar começou como “protegido” de <strong>Grant Morrison</strong>, co-escrevendo com ele títulos como <em>Swamp Thing, Aztek – The Ultimate man, Flash e Vampirella</em>) Guerra Civil tem alguns de seus “cacoetes” mais manjados, fáceis de serem percebidos pra quem leu as historias citadas acima: narrativa cinematográfica, cenas de impacto, momentos “Cavaleiros do Zodiaco”, frases feitas, personagens agindo fora de seu contexto… isso só pra ficar em alguns. Por exemplo: pegue qualquer historia escrita por ele e conte quantos <em>“Oh, mas não sei o que…”, “Ah, fulano, mas bla bla bla…</em>” vão ter. É como se todos os personagens fossem ingleses afrescalhados e arrogantes ou bon vivants canastrões.<br /><br />Prestando bem atenção, todas as historias de Mark Millar seguem o padrão de seu mentor: grandes épicos com várias reviravoltas e temáticas sempre ousadas, mas diferente de Morrison, Millar não tem grande conhecimento de cronologia, se baseando unicamente nos pilares básicos da época do <strong>Stan Lee</strong>, o que compromete muitas vezes suas historias, principalmente no Universo Marvel tradicional, que depende muito da cronologia. Em entrevista à edição 192 da <strong>Wizard</strong> americana, comentando a mini-série, ambos, escritor e desenhista admitem que não conheciam a maioria dos personagens em que estavam trabalhando e que em algumas vezes sequer sabiam seus nomes. Desse modo, fica claro a escolha aleatória dos personagens durante a história, explicando assim, o por que de não ter por exemplo, uma razão lógica de cada personagem ter escolhido determinado lado no conflito.<br /><br />Aí entra como suporte à saga, as revistas mensais que complementam e fazem o que a mini serie não foi capaz de fazer: deixar claro para o leitor do que a historia se tratava, pois na mini-série isso é praticamente impossível, é muita coisa acontecendo de uma vez só e a narrativa é muito atropelada, deixando um senso de coisa feita às pressas na maioria das vezes. As revistas de linha que mais estão interligadas com o evento são a dos <strong>Novos Vingadores</strong> do Bendis, que durante a saga, cada edição foca um personagem e as do Aranha que foi o personagem mais afetado pela saga e depois dela. Outros títulos legais também de se acompanhar no período de Guerra Civil: <em>Mulher Hulk</em> (muito bom, principalmente a reação do <strong>Jameson</strong> ao que tá acontecendo),<em> Miss Marvel, Capitão Amé</em>rica (onde todo mundo já sabe o que vai acontecer…), <em>Quarteto Fantástico</em> e o sempre espetacular <em>X-Factor</em> do <strong>Peter David</strong>. Fora uma porrada de mini-series e edições especiais também interligadas, a maioria desnecessária, mas algumas garantem um maior entendimento da historia.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Reportando A Guerra</span></strong><br /><br />Sobre a historia em si: é um exagero a reação tomada pela opinião pública ao incidente de Stamford, ainda mais se levarmos em conta que acontecimentos mais graves do que o provocado pelos Novos Guerreiros acontecem o tempo todo no Universo Marvel: quantas vezes o Hulk sozinho fez mais estragos do que essa explosão do Nitro? Só pra ficar em alguns mais recentes: a invasão de Kang na revista dos Vingadores na fase do <strong>Kurt Busiek</strong>, a destruição de Nova Iorque pelo Xorn que não era Magneto, que não era Xorn… e o massacre da Tropa Alfa e de uma cidade canadense inteira nas edições recentes de New Avengers. Todos estes foram incidentes mais impactantes do que o ocorrido em Stamford. E será que em nenhum desses tiverem vitimas infantis?<br /><br />O diálogo entre a nova diretora da Shield e o Capitão América na primeira edição foi muito bom, um dos pontos altos da saga em seu todo e o combate do Capitão contra os soldados foi bem “coisa de cinema” – típico do Millar. Agora estranho é pensar que como duas pessoas que durante um longo tempo foram os melhores amigos (apesar de algumas divergências de vez em quando) como o Capitão América e o Homem de Ferro, de repente se tornarem inimigos ferrenhos, um querendo a cabeça do outro por causa de uma lei governamental, sem nem mesmo conversarem antes. Até então, eles eram parceiros de equipe e do nada, cada um está recrutando soldados para seu bando, com o objetivo de acabar com a raça do outro como se o grupo oposto fossem os piores inimigos da humanidade e não heróis que até ontem eram parceiros na luta ao crime e defensores do <em>american way of life</em> e bla bla bla bla bla.<br /><br />Seguindo nessa linha de brechas da historia, outra coisa bizarra é o fato de a Shield e os heróis pró registro já sairem na captura dos rebeldes logo em seguida a implantação da lei, não dando nem tempo para que haja o registro voluntário. E como já foi citado acima, na mini serie não fica claro por quê determinado herói está de um lado e não de outro, a maioria servindo apenas como figurantes sem diálogos e agindo como meros robôs desprovidos de consciência, bem no naipe de personagem da Malhação.<br /><br />Como leitor há 20 anos da Marvel, quase todos os personagens centrais da trama ficaram irreconhecíveis em suas atitudes e posturas pra mim: Reed Richards “cobrinha” no enterro do Golias, Doutor Estranho frouxo, Hank Pym histérico – isso é muito datado – Homem-Aranha super arrogante, fugindo totalmente da personalidade dele e o Capitão América agindo como sua contraparte Ultimate – isso vai ficar ainda mais evidente nas próximas edições. O mais fiel em sua interpretação, por incrível que pareça, foi o Homem de Ferro, agindo exatamente como ele é: um homem de negócios, que não mede esforços para realizar seus objetivos, mesmo que passe por traira aos olhos de seus ex “parceiros”. A Mulher invisível, o Tocha Humana, Emma Frost e o Pantera Negra também cumprem seus papeis.<br /><br />Outra coisa à ser comentada é o excessivo uso de <em>cliffhangers </em>– cenas usadas para causar impacto – na mini-serie: fuga do Capitão, revelação da identidade do Aranha, aparição do Thor que não é Thor, “fim” do Quarteto Fantástico, recrutamento dos vilões pra capturarem heróis renegados… algumas vezes, esses momentos foram bem colocados e em outras ficaram totalmente gratuitos, sem considerar o que será feito disso futuramente. Exemplo disso é o caso do Homem-Aranha, que perdeu mais um de seus elementos clássicos, a identidade secreta. À curto prazo é interessante trabalhar com as conseqüências disso e a mudança radical no status, mas todo mundo sabe que isso não vai durar pra sempre e no momento já estão bolando lá nos States alguma saída porca (a medonha <em>One More Day</em>) pra reverter o que aconteceu aqui. O pior é que em momentos onde seriam melhor aproveitar esses cliffhangers, como “a volta do Thor” na edição 3, eles foram frouxos e puxaram o freio dizendo que era apenas um clone – saída usada freqüentemente, assim como os Skrulls – que já foram usados à exaustão também e continuarão, com a próxima pérola que vêm em seguida: Secret Invasion, mas isso é um assunto que fica pra próxima…<br /><br />Certo, dá pra entender a justificativa: se caso aquele que aparece no final de Guerra Civil 3 fosse realmente o Thor, isso diminuiria em parte o impacto da edição anterior, onde o Peter assume publicamente sua identidade – pelo menos foi isso que disseram – mas o que não entra na minha cabeça é o seguinte: chega um vilão e ameaça dominar o mundo, roubar um banco e essas coisas vilanescas… ai vem o herói e bota ele na cadeia, depois o governo solta esses vilões que foram presos em primeiro lugar e botam eles de volta as ruas pra capturar os heróis que os prenderam? Sem noção, Joselito!!!<br /><br />Agora pra fechar, 3 pontos à se prestar atenção:<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">1 – falta de coerência entre a série central e revistas interligadas:</span></strong> parece que teve uma puta falha de comunicação entre os diversos editores da Marvel envolvidos no evento. Muitos personagens agem de diferentes formas em cada revista. Isso, mais algumas discrepâncias cronológicas, acabam dificultando o entendimento e a coerência da saga como um todo.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">2 - Os Combates:</span></strong> aqui no Brasil só saiu metade da saga e quantos quebras de super-herois você já viu até agora? A esta altura já era pros Estados Unidos estarem totalmente devastados e nenhum herói vivo, pela quantidade de batalhas ocorridas, tanto na mini quanto nos títulos mensais.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">3 –A arte:</span></strong> ficou perfeito o casamento entre arte e cor da mini-série. O colorista Morry Hollowell foi muito competente em seu trabalho e complementou perfeitamente o traço de Mc Niven – que pra mim não seria o mais indicado pra ilustrar essa série, calando a boca de quem diz que a cor não é importante numa historia em quadrinhos. Méritos para os editores: essa foi uma parceria entre arte e cor tão boa quanto da dupla <strong>Alex Maleev e Matt Holingsworth</strong> em <em>Demolidor</em>.<br /><br />Guerra Civil até o momento vem apresentando o que já era esperado pra quem acompanha as historias da Marvel nos últimos anos e principalmente o trabalho do Mark Millar: momentos bombásticos, apelativos, personagens descaracterizados, referencias a marcas e cultura pop, falta de concordância e desconsideração à cronologia. A edição 5 daqui a pouco sai por aqui, com a volta do Justiceiro ao Universo Marvel, que vai reforçar mais ainda o que digo aqui.<br /><br />Talvez por estar em um momento difícil e sofrendo de uma grave doença ao escrever Guerra Civil, este é o trabalho mais fraco de toda carreira de Mark Millar – ele disse em entrevista à Wizard que escreveu a maioria da historia quando estava internado, se tratando de uma doença degenerativa que sofre já há alguns anos. Apesar de ser sempre criticado por construir historias espetaculares no inicio e finais decepcionantes, Guerra Civil mantém um nível mediano e agradou a maioria dos leitores tanto aqui quanto nos States, quebrando alguns recordes recentes de venda e chamando a atenção de novos leitores e da mídia, mas mesmo assim, foi mal planejada e executada em vários momentos. Em certas partes do evento, a narrativa cinema blockbuster de Millar não pegou e isso banalizou e reforça mais a idéia anterior de que ele – assim como outros roteiristas seguidores de seu estilo – são roteiristas de cinema frustrados, que encontraram nos quadrinhos o único meio de levar suas visões revolucionarias à alguma visibilidade.<br /><br />Com o anuncio de que Millar escreverá o próximo filme do Super-Homem, é possível que saia daí o melhor filme de heróis de todos os tempos: o próprio Millar se diz um grande fã do Azulão, já teve uma boa experiência ao escrever a adaptação da versão animada do desenho do Super e sua narrativa e estilo exagerado de escrever é perfeito para o tipo exato que um filme do Super-Homem seja: batalhas épicas, efeitos especiais revolucionários, frases de efeito, grandes vilões (como isso faz falta nos filmes do Super) e tudo aquilo que faz parte de uma mega produção campeã de bilheteria. Demorou para os produtores de Hollywood perceberem que pra se fazer um bom filme de herói e principalmente de um grande personagem como o Super, é melhor deixar na mão de quem entende da coisa. O cinema de super-heróis precisa disso e eu boto muita fé que quando sair esse filme, ele será espetacular. E sem as amarras de cronologia bagunçada e interferências editoriais, finalmente Mark Millar vai ter a oportunidade de mostrar que realmente é um grande roteirista – de quadrinhos E de cinema. Só não pode chamar o Joel Schumacker pra dirigir e o Jon Peters (o cara que queria fazer um Super que não voava e sem uniforme em sua versão que seria escrita por Kevin Smith) pra produzir, que de resto tá tudo OK.<br /><br /><br />Pra quem tá acompanhado o que tá saindo por aqui, ainda vem muita coisa pela frente e mais acontecimentos “bombásticos” estão à caminho. O mundo pós Guerra Civil está vindo aí e é muito difícil pra quem leu tudo isso que tá saindo aqui há um ano atrás, falar alguma coisa sem citar nenhum spoiler, mas apesar desta critica ao evento ter sido negativa e pessimista em muitos momentos, muita coisa boa surgiu depois disso com certeza e um titulo pra se ficar de olho depois que Guerra Civil acabar é Novos Vingadores, que logo em seguida já vai preparar o terreno para a nova grande mega saga que tá vindo aí nos Estados Unidos: a invasão Skrull. Aí vai ser a vez do Brian Bendis mostrar se vai ser capaz ou não de lidar com um evento em larga escala no universo Marvel, sem muitas falhas (Dinastia M não conta) e sem deixar cagadas nos próximos anos. Mas antes disso, ainda tem World War Hulk, outra mega saga, desta vez com a volta do Verdão, que vem pra esmagar tudo, depois dos eventos que tão rolando alheios à guerra Civil, em Planeta Hulk É saga que não acaba mais… esse negocio de mega-eventos interligando um porrilhão de revistas é mesmo uma vaca gorda – tão gorda quanto o próprio Quesada, que tá ficando cada vez mais rechonchudo, parecido com um porco no rolete, daqueles que são servidos em churrascadas nos rodeios por aqui. (tinha que acabar este texto com alguma piada de mal gosto, só pra não perder o costume)<br /><br /><strong>Saca só essa:</strong> pra ficar no “óvio”, como diz um corno que eu conheço, a música de hoje tem que ser Civil War do Guns: <a href="http://www.4shared.com/file/27394212/260fb80d/08_Guns_n_Roses_-_Civil_War.html">http://www.4shared.com/file/27394212/260fb80d/08_Guns_n_Roses_-_Civil_War.html</a> só que esta é ao vivo e ao lado, links de sites com todas as revistas que compõem a Guerra Civil – as mensais, mini-series complementares e tie ins, pra quem quiser economizar algum e comprar meio quilo de carne (ou menos) pra fazer um churras com os amigos: <a href="http://civilwar.4shared.com/">http://civilwar.4shared.com/</a> e <a href="http://tudofreedownloads.blogspot.com/search/label/Marvel">http://tudofreedownloads.blogspot.com/search/label/Marvel</a><br /></span></div></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-59570046763403908342007-10-23T19:52:00.000-02:002008-12-11T13:11:48.825-02:00Uma Verdade Inconveniente<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAxFq-TZBO1HTR2RHDg2Nw143x-DKojm7la6xOdTxRZbfuqvYP0gij6LRPLk9q4mJw7T4QvhYAr8MEIXX_umVySWW2wpvLyTC1newmVoncEfUq9QrV2LfIHn-fX76QHXDns0isOd53tXri/s1600-h/homem-negocios-vestido-diabo-leitura-~-bcp713-11.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124683756701347282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 303px; CURSOR: hand; HEIGHT: 328px; TEXT-ALIGN: center" height="300" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAxFq-TZBO1HTR2RHDg2Nw143x-DKojm7la6xOdTxRZbfuqvYP0gij6LRPLk9q4mJw7T4QvhYAr8MEIXX_umVySWW2wpvLyTC1newmVoncEfUq9QrV2LfIHn-fX76QHXDns0isOd53tXri/s320/homem-negocios-vestido-diabo-leitura-~-bcp713-11.jpg" width="303" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:180%;"><span style="color:#ff0000;"><strong>Parte 1 – Hipocrisia E Dualidade</strong></span><br /></span><br /></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;">Este ano, tivemos vários acontecimentos impactantes, revoltantes na sua maioria, que mobilizaram a opinião pública, alguns tendo sido super-expostos pra depois caírem no esquecimento – como o caso Renan… agora que ele se licenciou, mal se comenta sobre o assunto no Senado, mesmo ele estando com CINCO processos nas costas no Conselho de “Ética”. Mais uma vez, a mídia do esquecimento vai entrar em ação e o garoto vai continuar numa boa curtindo uma bela e saborosa pizza (de calabreza, aposto) e mais um rolo inconcluso vai ficar para a história – e quanto menos se falar nisso, melhor.<br /><br />Quer outro exemplo? A crise aérea que vem se arrastando desde o ano passado, cuja conseqüência mais grave foi o maior acidente aéreo da historia, com <strong>199 vitimas</strong> em julho. O que mais se falou disso? Pra se ter uma idéia do quanto esse assunto está tão ultrapassado, até o bode expiatório que eles arranjaram na época, o empresário <strong>Oscar Maroni Jr.,</strong> meu amigo pessoal e dono da casa noturn… ops, “balneário recreativo para adultos” <strong>Bahamas,</strong> já é noticia velha. Maroni, que foi preso ao se constatar que o prédio que estava construindo para seu novo hotel ultrapassava a altura máxima necessária para decolagens no aeroporto de Cumbica. Só o que eles não fizeram questão de dizer é que alem de esse com certeza ser um risco para a segurança dos passageiros tem vários outros que precisam ser averiguados e responsabilidades para serem atribuídas para as pessoas incumbidas de cada uma delas. Tudo bem, o prédio na altura que se encontra pode ser um risco mesmo, mas e o chão da pista? E os próprios aviões que alguns já passaram do seu tempo útil e seguro de utilidade? E os órgãos responsáveis pela segurança aérea que são administrados por pessoas que não entendem nada do assunto, os famosos cargos de confiança do governo, (tudo pela família) onde a competência é a ultima coisa que importa? Bem, tem diversos fatores para ressaltar aqui, mas o mais grave deles com certeza, é a porra do puteiro do lado do aeroporto. Cara, que puta safadeza isso (e esse trocadilho grosseiro também)! A moral acima de tudo, patriarcais que somos! Pois bem, fecharam o puteiro, prenderam o dono, o piloto que não tá aqui para se defender foi o culpado e os cargos da <strong>ANAC</strong> continuam a serem negociados pelas legendas em troca de favores políticos – e não se fala mais nisso, porque o importante agora é aprovar a<strong> CPMF</strong> e garantir que o<strong> STF</strong> não meta nos conchavos e tramóias partidárias. Resolver problemas pendentes de ética (essa ilustre desconhecida) no Senado… crise aérea – quem morreu, morreu… reforma política, segurança pública… pra que? A mídia tem o poder de fazer um puteiro ter mais importância do que tudo isso.<br /><br /><strong>Em tempo:</strong> Oscar já foi solto, logo que as “providencias mais urgentes” à respeito da queda do avião da <strong>TAM</strong> que matou 199 pessoas em julho foram tomadas. Não se pode dizer que ele não fez sua parte: enquanto as investigações – meio que na má vontade - sobre o acidente corriam pela moita, ele curtia sua celinha de luxo com TV a cabo, quem sabe, com visitas privativas de algumas de suas funcionárias – nada mais normal…o cara é dono de um puteiro, oras! Mas segundo o Governo do Estado, isso não é permitido. Mais uma prova aberrante da hipocrisia do Estado - que até então <em>desconhecia a existência de boates noturnas, coisa que é proibida por lei</em>. Depois que tudo virou noticia velha, soltaram o cara – e o puteiro reabriu! Ou seja, agora que já se passou o período de luto, pode voltar a putaria, só não pode é derrubar avião, de resto… porra, pensando melhor,eu bem que gostaria de ir lá um dia, curtir a vista dos aviões – as garotas, não os da TAM. Tenho muito apreço à minha vida, que fique bem claro.<br /><br />É mais ou menos assim: quando surge um escândalo que pode afetar o funcionamento da máquina como está, cômodo para quem interessa, de primeiro a mídia bate em cima impiedosamente, cumprindo o seu papel de defensora da opinião publica e do direito do povo à informação, só pra constar. Ai o povo mostra sua indignação, entra em ação as Ong´s de finalidades e utilidades excusas e seus militontos, suas marchinhas revoltadas, os intelectualóides e pseudo “sociólogos”, “historiadores”, “pensadores” se reúnem nos barzinhos de suas faculdades para seus debates etílicos e baseados <em>(this is not a chiste)</em> em sua visão <em>algumacoisaista</em>, (marxista, trotskista, stalinista, lobbysta, porrista…) donos da verdade que são … um monte de merda. Quando o assunto começa a tomar grandes proporções… acontece alguma outra coisa que desvia toda a atenção nacional para ela. Alguma coisa fodidamente terrível que faz o fato anterior ser algo totalmente inofensivo e insignificante como um… sei lá, um anão sem pernas. Enquanto isso, vão se apurando “fatos”, a coisa começa a relaxar, afrouxar, o que era grave ontem, hoje já não é tão importante…Depois, o que era noticia durante 3, 4 telejornais ao dia, vai ficando cada vez menos noticiado, jogado lá pro meio do noticiário, entre a velhinha que ganhou na loteria em Santa Rita do Passaquatro e o jogo do Vascão pela Sul Americana. Aconteceu com o mensalão, quando no auge das investigações prenderam o<strong> Maluf</strong>… ta, qualquer debilóide sabe que o Maluf é um puta dum ladrão demoníaco, desgraçado e tudo mais… mas por que foram prender ele justo naquele momento, no auge do escândalo com o governo? Porque ele não foi preso nos anos 80, na época da <strong>Paulipetro</strong>, quando ele era o Governador do Estado? Ou quando ele estava na prefeitura de São Paulo, no começo dos anos 90? Porque naquela época, ele era intocável? Já no momento do mensalão, do Valerioduto, grana na cueca e do caseiro do <strong>Palocci</strong>, quer um bode-expiatorio melhor do que o ladrão político mais notório do País? E foi a mesma coisa que com o Maroni: depois que aliviou as coisas lá em Brasília, o Malufão e seu filho foram libertados, não antes de ter sido execrado em rede nacional pelo <strong>Fantástico</strong> e por outros meios de comunicação. Você acha realmente que aquele tempinho que o Maluf passou na prisão foi o suficiente para ele pagar por todos os crimes que ele cometeu? É por isso que a pesar de tudo o que eu disse aqui, eu como muitos (pelo menos uns 10) milhões ainda voto no Maluf – um dia, eu explico por quê. Mas não agora. O inimigo do estado no meomento é a pirataria e a venda ilegal de carteirinhas de estudante. Esses malditos falsificadores…A bola está com eles agora – pelo menos é o que diz a<strong> Globo</strong>.<br /><br />Na verdade, o mote deste texto é o de falar um pouco sobre a cultura dos <strong>scans de revistas,</strong> pirataria de <strong>softwares, mp3, filmes, tênis, óculos escuros</strong>, enfim… e como isso afeta o mercado fonográfico, cinematográfico, editorial… e tentar estabelecer relações sobre como algo de relevância menor no esquema geral pode ser utilizado como bode expiatório para encobrir e desviar a atenção de algo muito mais grave ocorrendo, mas que não é da (má) vontade do sistema de mudar. Ou seja: o Zé Buceta e sua banquinha de cd´s falseta (rimou!) é um mal maior do que o agora ex Presidente do Senado com 5 processos no Conselho de ética do próprio Senado ou o mal estado em que se encontram as estradas brasileiras, aeroportos e a segurança pública.<br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6666;">Parte 1.2 - Moral e Ética X Vida Real</span></strong><br /><br />Se tem uma coisa – entre tantas outras - que me deixa puto, é gente <em>“moralista</em>”. O que é <em>“moral”?</em> Quem define os padrões de moralidade? Onde, em que lei universal, por exemplo diz que um cara ser partido no meio num gibi ou num filme é moralmente permitido e um par de belos peitinhos, não? É estranho, né? Essa mesma moral que eu vi ser alardeada incessantemente, vem sendo o assunto da moda nestes últimos meses. O maior exemplo disso é ver a Globo (sempre ela) batendo pesado na venda ilegal de carteirinhas de estudante e na venda de produtos ilegais – a chamada pirataria, por meio de campanhas publicitárias de <em>“conscientização”</em> ou botando o seu departamento de jornalismo para trabalhar duro contra a pirataria.<br /><br />Não vale entrar aqui no mérito de que a Globo deve fazer isso porque é dela o maior prejuízo que disso advém, seja porque lhe pertence praticamente toda a produção de cinema nacional, a maioria do efetivo dos artistas de <strong>MPB</strong> principalmente fazer parte de sua gravadora, <strong>Som Livre</strong> ou de possuir a alma de quase todos os atores nacionais, sejam eles do cinema ou teatro… isso não tem o que questionar. A Globo mais do que qualquer outra emissora do Brasil, é uma empresa. Uma mega empresa que visa lucros – e é extremamente bem sucedida nisso – e se algo está obstruindo o seu ganho, ela tem mais é que combater isso com as armas e recursos que mais lhe aprouver, para garantir seus direitos. É a maior emissora do Brasil e uma das maiores do mundo! Não foi sendo branda e compassiva que a rede do<em> “nosso pai”</em> <strong>Roberto Marinho</strong> se tornou o que é hoje. É o que eu digo quando vem um filho da puta, uma vaca pra mim e fala que ficou revoltado(a) porque parou de passar a série do<strong> Angel</strong> na Globo, terça às 3 da manhã ou que acha as novelas e o futebol de fim de semana uma merda de mal gosto e que foi uma sacanagem censurar as cenas mais violentas do <strong>Samurai X</strong>. Porra… ta mais do que certo! Que se fodam os 5 fãs do Angel que viravam as madrugadas de segunda pra terça pra assistir o vampiro canastrão… Eu sou muito fã de Samurai X, mas se o horário não é próprio pra criançada assistir as aventuras do nosso bom retalhador e as mães estão indóceis, <strong>Bob Esponja</strong> neles! E novela e futebol na tv é uma merda? Só nerd e roqueiro revoltado que acha isso. Aposto que as mães de todos eles prefere assistir o Fagundão ou o <strong>Tony Ramos</strong> do que um episodio de Naruto (e os anunciantes também). Enfim, analisando pelo viés comercial e administrativo, a Globo é um exemplo de visão corporativa à ser seguido por qualquer empresário que queira ser bem sucedido, seja de qual segmento. Eticamente… nem tanto…mas… o que é moral e ético? Se você me perguntar, eu sinceramente vou pensar, pensar e dizer que não sei explicar, mas não preciso saber também, pois tem tantos defensores ferrenhos da moral e bons costumes e donos da verdade para servirem de exemplo que minha opinião é menos do que nada, nothing, nyet, zipardonio, zilch…<br /><br /><span style="font-size:180%;color:#ff6666;"><strong>Parte 2 - Vícios<br /></strong></span><br />O que é um formador de opinião? Basicamente pode-se dizer que é aquele que por meio de um discurso é capaz de mobilizar um grupo de pessoas a um pensamento ou uma atitude, à uma idéia em comum, de acordo com seu interesse – ou não, como diria Caetano. Geralmente é atribuída à mídia o papel do formador de opinião, o que é um erro. Ele pode ser um órgão de comunicação ou até mesmo só uma pessoa que molda a opinião de uma massa de acordo com a sua própria. Um autor que passa a sua mensagem através de seus personagens numa peça, num filme, num gibi…O formador de opinião pode ser qualquer um – até mesmo o Zé Buceta citado acima. Onde a Globo diz que pirataria é crime, ele se for um cara esperto pode ter argumentos que defendam o que ele faz e assim, a diversidade acontece – os que são à favor e os que são contra qualquer assunto.<br /><br />Como leitor já há quase 20 anos e entusiasta de quadrinhos que sou, vou falar um pouco do mercado de quadrinhos como eu o vejo e o papel dos scans nisso tudo.<br /><br />Tenho 25 anos e leio gibis desde que eu tinha 5, 6… lá pros idos de 87 - na verdade, então, eu já leio quadrinhos há mais de 20 anos. Acho que é a negação de tá ficando velho, já tô chegando aos 30 daqui a pouco… Seja como for, pra quem é fã de HQ vai ficar mais fácil de acompanhar e entender o que eu vou dizer aqui: naquela época, 87, 88 foi um dos melhores períodos das historias em quadrinhos no Brasil: <strong>Demolidor de Frank Miller, X-Men Claremont / Byrne, Novos Titãs da fase Wolfman / Perez, Crise Nas Infinitas Terras, reformulação na DC</strong>… eu peguei tudo isso… muita coisa boa. Mas tudo tem seu preço e naquele tempo, à cada mês era um diferente. Tempos de inflação, Sarney… um gibi que custava <strong>0,50 cz$</strong>, no mês seguinte, saia por <strong>6,00 cz$.</strong> Com o passar do tempo, as coisas foram se acertando mais ou menos, tendo suas más fases de vez em quando, (época das tabelas em 92, revistas Premium…) mas nada que comprometesse o alimento do vício – eu reconheço que sou um viciado em quadrinhos, leio praticamente tudo o que sai e não tenho a menor vontade de largar, mas sempre tomando o cuidado de não deixar que isso me prejudique demais, seja deixando de acasalar com freqüência ou de passar por um idiota completo ao confundir o mundo real com o fantástico como fazem muitos “nerds” por aí.<br /><br />Assim como eu, tem muitos outros fãs que também tem suas historias com os quadrinhos e cada um sabe do valor que isso tem em suas vidas, assim como cada um tem sua opinião sobre por exemplo qual editora é melhor, qual herói ganha de não-sei-quem, cada um sabe o que faz de sua vida e o que lê e como adquire o que lê. Um gibi em media custa <strong>7,00 r$,</strong> o salário mínimo é <strong>380,00 r$</strong> e não é de nenhuma boa vontade das empresas de pagar um salário justo para seus empregados. Como a Globo, as empresas visam lucros e enquanto tiverem pessoas dispostas a encarar uma jornada de trabalho de 9, 10 horas por dia, de segunda à sábado por míseros 380 paus, sem almoço e condução, a leitura vai se tornar uma coisa cada vez mais supérflua. E priorizando o essencial, o que é supérfluo tem que ser cortado. Então, o <strong>Lanterna Verde</strong> e o <strong>Tio Patinhas</strong> que me desculpem, mas eu preciso (e prefiro) comprar um quilo de carne com esses 7 reais do que comprar um calhamaço de papel jornal com um cheiro fortíssimo de tinta, ainda mais que eu sou alérgico à tinta .<br /><br />As editoras também são empresas e também precisam de lucros para sobreviver, mas eu já defendi o ponto de vista administrativo e ele vai muito contra o meu ponto de vista pessoal: num País em que se ganha tão pouco, um gibi de 7 reais é menos importante do que por comida na minha mesa.<br /><br /><strong>Sendo bem prático:</strong> o salário de hoje não tem o mesmo valor de 10 anos atrás. Quem podia se dar ao luxo de comprar seus gibis e isso não afetava suas despesas, hoje tem que economizar pra passar o mês sem apertos. Isso é ponto pacifico e é uma coisa que os “defensores da moral e da ética” esquecem de dizer, talvez por não passarem por essas necessidades vivendo em seus apartamentos no Leblon. Então o leitor de outrora, que não pode mais manter sua coleção e que não quer ficar sem sua cota mensal de diversão e cultura, (por mais que tenham idiotas que menosprezam os quadrinhos no Brasil onde “gibi é coisa de criança”) tem nos scans uma opção de manter sua leitura e no caso de alguns fãs mais hardcore - como eu, seu vicio.<br /><br />É o mesmo do fã do <strong>Calcinha Preta</strong> ou do <strong>Latino</strong> e que não tem 35 paus para pagar no CD original, bonitinho com encarte e legalmente politicamente correto com notinha fiscal. Ele não vai deixar de comprar um cd que custa no máximo 5 pilas, de fundo verde, qualidade porca, sem encarte, (ohhhh, que grande perda) mas que tem as mesmas músicas – que é o que importa mesmo no cd - em detrimento de um original na loja, só porque algum bundão disse em sua pagininha na internet que isso é errado.<br /><br />Não suporto cheiro de cigarro, mas meu pai fuma e tenho amigos que fumam. E quando o nego não tem 2,50 pra comprar um maço? Vai na banquinha do Joe lá na esquina e você vai achar diversas marcas pra escolher, tudo made in Paraguai. Mas ai a <strong>Souza Cruz</strong>, com seus cancerígenos politicamente corretos, que faz tudo dentro da lei, paga seus impostos e emprega trabalhadores, sai no prejuízo… fuck up! O importante pro viciado é soltar fumaça, não importa por onde – e nem de onde. Vai fazer mal pro pulmão de todo jeito, mas alivia no bolso. E já que os dois (o politicamente correto e o chicano) matam do mesmo jeito, economizando pelo menos sobra uns trocados pra comprar o cafezinho do velório e o caixão.<br /><br /><br />Ai entra nosso amigo reacionário bundão dizendo que isso é moralmente anti-ético e que isso é um problema. Sempre vai ter alguém para opinar, criticar, mas pra oferecer soluções, nenhum corno se habilita. E depois vem reclamar que o povo é assim mesmo… que todo mundo tá (mal) acostumado e errado em sempre arranjar um jeitinho… Isso é certo. Somos mal acostumados. Adoramos um jeitinho mais fácil de conseguir as coisas. E quem não é? Oh, mas isso é ilegal. O prefeito da sua cidade desviar verba publica para comprar uma chácara ou um iate também é. Dos males qual o maior? Tenho certeza de que o pião que rebola pra passar o mês com o salariozinho de merda que ganha e sobrar um troco pra comprar o seu “careta”, pagaria 3 pilas numa caixinha de <strong>Marlboro</strong>, se tivesse condições pra isso, mas como não tem, ele se vira com um Campeão que custa no máximo 1 real e vai esfumaçar o pulmão dele do mesmo jeito. Agora manda o político parar de roubar, seu piadista. E no final qual dos vícios é mais prejudicial à sociedade?<br /><br /><span style="font-size:180%;color:#ff6666;"><strong>Parte 3 - Scans War: De que lado você está?</strong></span><br /><br /><br />Voltando ao rolo dos scans… Como já disse antes, eu sei que o mercado de quadrinhos precisa das vendas pra subsistir, assim como qualquer outra empresa. E que se chegar a um ponto em que ninguém mais compre o que sai nas bancas, essas editoras serão obrigadas a fechar suas portas e conseqüentemente o mercado de quadrinhos deixará de existir. Mas nada é tão simples assim e também não tão preto no branco (até jornal agora é colorido) como os defensores dessa tese querem que pareça.<br /><br /><strong>Por exemplo:</strong> eu colecionei por muito tempo a revista do <strong>Homem-Aranha</strong>, que é o meu personagem preferido e o qual eu acompanho tudo o que sai por aqui desde 88. Dos últimos anos para cá, esse personagem vem passando por péssimos roteiristas e amargando o seu pior momento em todos os seus 45 anos de historia. Mas fã é assim mesmo… é igual “mulé” de malandro, tá sempre junto. Pois bem, ao pagar 6,90 em uma revista do Aranha, eu era obrigado à levar junto uma historia do <strong>Venom</strong>, a qual eu nem sequer desfolhava as páginas de tão ruim que era aquilo. Não preciso dizer que sei a necessidade (e apoio) de se manter as revistas-mix e que este é o único meio viável de se publicar quadrinhos tanto aqui como na maioria dos outros paises e que também tenho a consciência de que dificilmente esse mix vai agradar à todos os leitores. Só que a indignação de pagar 6,90 numa revista que metade de seu material é descartável continua. É um dinheiro que vai e não volta. Pode não parecer muito, mas 6,90, mesmo sendo uma mixaria é muito se comparado ao salário mínimo de 380 paus. É como eu disse: o que era um dinheirão 10 anos atrás, hoje é trocado de bebum que não dá para comprar nem um quilo de carne. Mas mesmo assim faz falta.<br /><br /><strong>E porque eu insisto no quilo de carne?</strong> Vou dizer agora: Eu baixei (<em>mea culpa, mea máxima culpa</em>) uma revista chamada<em><strong> Fell</strong></em>, escrita pelo <strong>Warren Ellis</strong>, um escritor britânico do qual não sou muuuuuuuuito fanático. Tem umas coisas espetaculares dele (<em>Authority, Planetary, Nextwave)</em> e outras que eu não curti tanto, (<em>Transmetropolitan, Excalibur</em>) mas uma coisa que eu gostei foi o posfácio dessa primeira edição de Fell, (que também não é nenhum épico) onde ele conta a historia da publicação dessa revista.<br /></div></span><strong></strong><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>Basicamente é o seguinte:</strong> pra ele (e pra mim também), um dos grandes lances dos quadrinhos é o de você com um punhado de moedas e troco de pão, poder obter uma coisa que vai acrescentar algo à sua cultura ao comprar um gibi. É como dizem do próprio Authority: são mega filmes que nunca serão produzidos porque demandariam um orçamento obsceno e efeitos especiais impossíveis de serem criados, mas que podem ser apreciados no formato de uma revista em quadrinhos, fora que o cinema não conta com a capacidade de narrativa dos quadrinhos, disposição, formas de painéis, etc.<br /><br />Maaaaaaaaaaaas na prática, não é bem isso o que acontece. Os ditos “trocados” são cada vez mais valiosos e fazem muita diferença no dia-a-dia. Não estamos mais nos anos 80, como o próprio Ellis deixa bem claro em seu texto, e foi aí que ele disse (com toda razão) que hoje é preciso escolher entre sair de uma banca ou livraria com um “pedaço de nova cultura” ou comprar um quilo de carne.<br /><br />Mesmo sendo um escritor de quadrinhos e que depende da venda deles pra receber o seu bozó, Warren Ellis entende que muitas vezes você tem que abrir mão de algumas coisas supérfluas porque tem de contar cada centavo, mas mesmo que sua leitura básica não seja algo primordial para a sua sobrevivência básica, seria bom que você a tivesse por um custo acessível e justo, um punhado de moedas.<br /><br />Então o que ele fez? Bolou uma revista com menos páginas que uma revista comum nos States, fazendo o preço dela baixar um dólar a menos do que o preço padrão das revistas de lá, com histórias fechadas em cada edição e auto-contidas, (não precisa de acompanhar outras revistas – os chamados tie-ins, pra entender a história) de forma que o sujeito consiga comprar sua preciosa “fatia de cultura” e ampliar a sua leitura, mas sem abrir mão da carninha pra levar na marmita. Não precisa dizer que essa não foi uma iniciativa que pegou: hoje Fell já não é mais publicado e as revistas de 22 páginas continuam em média 2,99 $ por lá.<br /><br />E aqui? Quando não são as revistas mix de conteúdo muitas vezes duvidoso, que custam em média 6,90, são os encadernados com acabamento de luxo que na sua maioria, saem por um preço exorbitante e exagerado, sendo um verdadeiro desbunde mesmo para o fã de quadrinhos pagar 70, 80 paus num gibi, por mais espetacular que seja a historia.<br /><br />Fora que muitas vezes as editoras não respeitam a opinião dos leitores e quando não empurram goela abaixo nos mixes de suas revistas o que ninguém quer ler, deixam de publicar o que eles pedem – por exemplo, em várias seções de cartas das revistas <strong>DC</strong> da <strong>Panini</strong>, tinham leitores pedindo a publicação no Brasil das historias do <strong>Homem-Borracha do Kyle Baker</strong>. Esse material saiu por aqui? Não.<br /><br />Outra coisa: quem acompanha os noticiários, sabe que em certas épocas a cotação do Dólar cai, o que aproxima o seu valor com o do Real. E que isso acarreta na baixa do preço de alguns produtos como o petróleo, energia elétrica, pão francês e por ai vai. Quer dizer, porque quando baixa o Dólar, baixa a farinha de trigo, o leite, o açúcar, a conta de luz e os gibis continuam o mesmo preço? Porque as editoras só lembram de repassar os acréscimos aos seus leitores? Quando o preço de capa de uma revista sobe, a primeira coisa que eles dizem é que foram obrigados a aumentar por causa da situação econômica do País, por causa do Dólar e bla bla bla… era assim no tempo da<strong> Abril</strong> e é assim até hoje. Claro que não podemos ser injustos – as revistas mensais de 100 páginas da Panini estão pelo mesmo preço (6,90 r$) desde 2004 – se bem que eles descontam metendo a faca em suas mini-series e edições especiais. E falando em edições especiais… vez ou outra aparece uma <strong>Via Lettera</strong>, uma <strong>Opera Gráfica</strong> ou uma <strong>Mythos</strong> metendo 70, 80 pilas num encadernado se apoiando unicamente no conceito do autor ou na reputação da historia publicada. Eu não consigo deixar de encarar isso como sendo feito de má fé por parte dessas editoras.<br /><br />Dai surge o impasse: todos queremos ler boas historias, mas a maioria não pode, outros não querem pagar o preço imposto - as vezes autoritariamente pelas editoras – e ai… o que fazer? Deixar de ler? Afinal: <em>“(…)quadrinhos não são artigo fundamental. Você pode viver sem eles(…)”</em> Claro que pode, mas daí a querer, é outra historia. Depois que se pega gosto por uma coisa, seja ela qual for, o estrago já foi feito. É como sexo: dá para viver sem, não é como comer (pensando bem, é sim vai…) ou respirar, mas vai dizer isso pro cara que tem sua rotina sexual definida pra parar de fornicar. No mínimo e com toda razão ele vai te mandar pra casa do carvalho – pelo menos é o que eu faria – em ambos os casos.<br /><br />Claro que sempre ao se tratar de um assunto desses, a primeira coisa à ser vista é a situação de cada País: nos <strong>Estados Unidos, Joe Quesada</strong> e <strong>Dan Didio</strong>, os chefões das duas maiores editoras, Marvel e DC acreditam que os scans não prejudicam a venda de seus títulos por lá e um autor como o Warren Ellis pode se dar ao “luxo” de lançar uma revista, com um preço inferior ao de mercado, sem visar lucro imediato. Aqui no Brasil, a historia é outra: Os títulos principais de super-heróis são publicados em sua maioria em revistas de 100 páginas, contendo 4 historias cada em média, com uma distribuição de historias e personagens diversos, visando atender uma variedade de gostos da forma mais acessível possível, dentro de um numero limitado de revistas mensais. Outra desvantagem: temos uma defasagem de um ano do que sai nos USA e em muitos casos o cara que lê o scan da revista quando sai lá não vai querer comprar um ano depois pra ler a edição nacional. É como pagar (caro) por comida requentada – ou regurgitada se a historia for ruim – é, eu sei… este exemplo ficou muito tosco mesmo.<br /><br />Este texto já era para sair há algum tempo, mas teve um artigo recente sobre os scans e o mal que ele representa para moral e ética do brasileiro (a única coisa que eu acho engraçada, é esses artigos começarem à sair só agora que a Globo começou a pegar pesado contra a pirataria) que li em um site sobre quadrinhos, cinema, cultura pop, que visito freqüentemente, apesar de não me agradar sempre - e que me incentivou à escrever de vez isso aqui. Foi o fuel que eu tava precisando pra dar a arrancada neste texto,<span style="color:#ff6666;"> (na verdade, eu fiquei foi puto mesmo e se eu escrevesse isso nos comentários de lá, teria meu texto deletado e meu IP bloqueado, como já aconteceu antes)</span> então eu vou pegar alguns pontos do artigo original: <a href="http://www.melhoresdomundo.net/arquivos/006605.php">http://www.melhoresdomundo.net/arquivos/006605.php</a> e discutir algumas coisinhas.<br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6666;">3.2 – Legalidade E Moralidade Na Terra Do "Jeitinho"</span></strong><br /><br /><span style="color:#ff6666;"><strong>Legalidade:</strong></span> baixar scans é ilegal. Financiar campanhas de reeleição com dinheiro público também é. Prostituição infantil é ilegal. Mas ninguém dá jeito nisso. Não me vejo como um criminoso fazendo download do <em>Booster Gold e Astonishing X-Men</em> que acabou de sair na Gringolandia, mas quando ouço falar de exploração infantil ou de abuso de poder – são coisas que me deixam doente. Dá vontade de virar o Justiceiro e meter bala nessa cambada de filhos da puta. Mas isso também seria ilegal, dá cadeia. Então eu vou continuar apenas baixando meus gibis aqui na minha, antes que eu me complique mais.<br />Além do que, esta é uma questão muito vaga. Por exemplo, ao comprar um cd ou um dvd original, bonitinho com encarte, tudo nos rigores da lei, com notinha fiscal e tudo o que tem direito, lê-se algo do tipo nas letrinhas miúdas: <em>“É proibida a reprodução, locação, execução pública e radiodifusão deste disco, estando sujeito as penalidades previstas por lei.”</em> Então o que eu faço com um cd de 40 paus? Se é proibida a reprodução, então não posso ouvi-lo, gravá-lo pra ouvir num mp3 player se eu quiser. Não posso emprestar, porque é vetada também a locação. Se o CD for uma bosta e eu quiser vendê-lo, sem chance, porque não vou poder emitir nota fiscal. E o que se entende por “execução pública”? Onde tem mais de duas pessoas num mesmo recinto pode se dizer que é um ambiente público. Então, se EU comprei o tal CD, apenas EU posso ouvi-lo? Se eu rolar um sonzinho numa festa ou sair de carro (quando eu tiver algum) vou estar sujeito a encarar um xilindró de acordo com a “lei”? E se eu aumentar um pouco a mais o volume do meu rádio quando tiver ouvindo um <strong>Foo Fighters</strong> e o som vazar pra fora de casa, o meu vizinho pagodeiro pode chamar a policia para me aplicar as “penalidades previstas por lei”?<br />Então o que se faz com um cd original de 40 pilas, de acordo com a “lei”? Enfia no cu??<br />Baixar scans desrespeita os direitos dos autores? Marvel e DC ficam nos Estados Unidos, como qualquer idiota sabe, e os editores-chefes de ambas editoras concordam que o download ilegal de scans não os prejudicam, deixando claro a sua posição quanto à isso. E fã de Joe Quesada que sou, o que ta bom para ele ta bom para mim. Next?<br /><br /><span style="color:#ff6666;"><strong>Moralidade:</strong></span> é como bunda. Cada um que cuide da sua e não meta o dedo na dos outros, a não ser quando for convidado ou estiver pagando por isso – Ugh! Mais um chiste chulo e gratuito! Falar de moralidade é voltar ao tema acima e confundir com legalidade: se tivesse algum artigo na tal da Lei dos Direitos Autorais validando o download de scans ou mp3 ou qualquer coisa que seja, ou saísse alguma emenda ou portaria dizendo que à partir de tal data, é permitido baixar essas coisas, aí já seria “moralmente” permitido e poderíamos todos dormir o sono dos justos, porque estamos fazendo o que é certo? Então a “moral” é algo tão volúvel que é orientada pelo que é determinado pelo legislativo? Isso é o mesmo que dizer que sua “moral” é baseada no que tipos como <strong>Clodovil Hernandez, Frank Aguiar e Waldemar Costa Neto</strong> legislarem. E qual o problema nisso? São todos congressistas “éticos”, de moral inquestionável e honestíssimos… e o Peter Pan existe, se você pular do vigésimo andar do seu prédio você vai voar que nem ele – até o chão pelo menos. Quer tentar?<br />Somos 170 milhões de cabeças pensantes aqui neste País, (ou pelo menos deveriam ser) e são 170 milhoes de pessoas diferentes, de criações diferentes, ideologias diferentes e limites diferentes do que é certo ou errado. Eu sou a favor de aborto, pena de morte e contra pastores evangélicos que se utilizam da fé das pessoas para enriquecerem e construir seus templos faraônicos e bancar seus carros importados, já minha mãe não. Por aqui, pastor só anda de Audi, BMW… eu acho isso uma filhadaputice do caralho. Mas vai falar mal do pastor da igreja da Dona Lucia pra ela… Então eu ainda não encontrei um padrão universal de “moralidade” que eu pudesse seguir e dizer que é o absolutamente correto, enquanto isso, eu mesmo vou decidindo o que eu faço ou deixo de fazer e pra mim os meus padrões me servem melhor do que os do <strong>Renan Calheiros, Joaquim Roriz, Homero Jucá </strong>e essa corja toda.<br /><br /><span style="font-size:180%;"><span style="color:#ff6666;"><strong>3.2.1 - Pra Não Ser Injusto…</strong><br /></span></span><br />Vamos ver algumas finalidades perceptíveis na pratica dos scans, mas que os detratores fazem questão de não citar: </span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Divulgação das histórias –</span></strong> com a globalização e o crescimento do acesso à informação e à inclusão digital, é praticamente impossível manter o ar de suspense e excitação das décadas passadas. Hoje, principalmente nos quadrinhos, cinema, series de tv, se sabe o que vai acontecer antes mesmo de tal item ser lançado no seu país de origem. Então, quando sai um exemplar de tal revista, ela já vai ter sido falada antes de seu lançamento. Mas de inicio só terá acesso à ela quem mora nos states ou quem importá-la (boy!). Com os scans, quem quiser, vai ter disponível a versão digital e ler a mesma historia que se pagaria 6 reais por aqui, fora as taxas de importação. Se for ver pelo lado da historia per si, o numero de leitores em potencial sobe - e muito com os scans, então, eles ajudam a divulgar as historias sim.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Rentabilidade –</span></strong> scans em teoria não são feitos com fins comerciais. É mais uma questão de ego. Eu acho que o que interessa mais pro cara que escaneia, diagrama e traduz é o de ver o seu nome nos créditos numa revista digital que vai circular por toda a rede, nas telas dos PC´s de vários fãs assim como ele próprio. Mas eu não sou do meio, então eu posso estar errado…<br />Já a pirataria de modo geral, é “totalmente ilegal, alimenta a industria do crime, deixa de gerar inúmeros empregos, prejudica os comerciantes”… se quiser saber mais sobre este assunto é só colocar na Globo. Eles estão pegando a pirataria como o vilão nacional agora que resolveram dar uma folguinha pro Renan.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Gosto popular –</span></strong> como eu disse, o respeito de certas editoras por seus leitores as vezes chega a ser quase zero. Muita coisa é empurrada sem os leitores pedirem e o que a gente pede na maioria das vezes “não está nos planos em publicar tal coisa” por ser “inviável”. Desse modo, quem não tiver a fim de gastar uma fortuna com um monte de gibi importado, pode encontrar na net títulos que nunca foram e nem serão lançados por aquí ou revistas que foram publicadas há 20, 30 anos e que nunca mais foram reeditadas.<br />Do mesmo jeito que o gosto popular na minha opinião justifica os scans e a diversidade que ele oferece com a vantagem de ser gratuito e se você não gostar da historia, é só apagar do seu HD e não vai ter nenhum ônus por isso, (só o de ter que conviver com sua consciência de pecador, mas isso é historia pra outras bandas) Se justifica também o fato de o Linux, apesar de ser uma “opção gratuita e viável”, não ter se firmado, mesmo com esses computadores do governo e o Windows ser o sistema mais popular e utilizado até hoje. O Línux é gratuito, mas em todo lugar que você vai, o pessoal só sabe (quando sabe) mexer no Windows. As vezes só muda a interface gráfica de um sistema pro outro dependendo da versão de línux, mas pergunta pro mano ou pra vadia que vai na lan house orkutar se eles querem usar um PC com Línux. A resposta na maioria das vezes será: “Linux? Com que se come isso??” A fácil acessibilidade e divulgação do Windows tornou-o o sistema popular que ele é hoje. Além disso, mesmo que a maioria dos PC´s domésticos tenha Windows pirata, (excluindo alguns santarrões que não compram softwares piratas e nem baixam mp3) muitas empresas (nem todas) compram produtos originais pras suas máquinas, então o preju não é tão grande assim. A mesma coisa com o Playstation, o que a Sony perde em venda de jogos, ela ganha na de consoles. A Nintendo veio na época da geração 128 bits com o seu Game Cube e sua midiazinha anti-pirataria e o que aconteceu? Ela se fodeu! Assim como se fodeu quando insistiu em continuar com um console de cartucho quando a Sony tava enchendo o rabo de dinheiro com o Playstation 1. O que define se tal produto é bem sucedido ou não é o numero de pessoas que tem acesso à ele. Se para isso, tiver que caminhar paralelamente e compartilhar lucros com a pirataria, que seja. Pior que isso é o esquecimento e a indiferença. Indiferença é morte.<br />Quando uma Ivete Sangalo ou um Calypso botam 1 milhao, dois milhões de pessoas num show na Paulista ou no raio que o parta, é muita ingenuidade pensar que todo mundo que tá ali tem um cdzinho original desses artistas. E se fossem contar apenas os que o tem, não dariam nem 1% do total, pode acreditar. Esse negócio de que pirataria atrapalha artista é tudo coisa da Globo e das gravadoras. Num País onde que com 50 mil cópias o nego já vai receber disco de ouro no Gugu ou no Faustão, se ele for depender só de venda de disco, ele tá é fodido – e não é fodido como a Nintendo que é um mega conglomerado da industria dos vídeo-games, é fodido mesmo! De ter que tocar no trem ou em associação amigos do bairro para comprar… um quilinho de carne do Warren Ellis.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;"><span style="font-size:180%;">4 - Pra liquidar enquanto ainda tô ganhando (ou pelo menos, enquanto penso que tô):<br /></span><br /></span></strong>Falar de “moral” e “ética” é uma coisa complicada. Não que eu seja totalmente “amoral” e “corrupto” na definição ortodoxa da palavra, mas sim porque eu não acredito nesses arquétipos maniqueístas de “bem” e “mal”… o “certo absoluto” e o “errado absoluto”. O mesmo cara que é um explorador de criancinhas pode ser o cara que se joga na frente de um tiro pra salvar alguém de sua família… sei lá.<br />Mas seja como for, é mesmo complicado falar de certos assuntos. Comecei este texto com a idéia de falar sobre a “industria” dos scans, passar brevemente pela pirataria, e dissertar um pouquinho sobre a prática de encontrar um bode expiatório toda vez que uma sacanagem se torna conhecida pelo público. No final, acabou virando um texto de 10 páginas que eu tive que dividir em três partes, porque é impraticável lê-lo de uma vez só num blog de internet, onde a idéia é justamente a contrária – a de textos resumidos, diretos e objetivos. E nem sequer passava pela minha cabeça de acrescentar os comentários do artigo do Melhores do Mundo – até mesmo porque eu ainda não o tinha lido quando pensei em escrever isto aqui – e no final, acabou incrementando mais a idéia original e me colocando à pensar mais a respeito do assunto que estava escrevendo.<br /><br /><strong>Sobre os scans e a pirataria:</strong> é totalmente compreensível a posição das empresas quanto a terem seus produtos falsificados e seus lucros desviados pra outras pessoas. Mas pelo outro lado, é absurdo cobrar 70 reais num dvd ou num gibi, numa peça de teatro ou pagar 300 mangos num Plasma original com a situação econômica do País que mesmo que esteja menos pior (e esse é o termo certo) do que há alguns anos atrás, ainda é inacessível para a maioria das pessoas. Se as editoras, gravadoras, fabricantes e a classe artística em geral acompanhassem a situação econômica, o papel que a Internet desempenha na sociedade atual e trabalhasse numa forma de passar um valor justo ao público, a pirataria não teria a força que tem hoje. No final, a culpa é deles mesmos, por pensarem apenas em meter as garras no que acham que é seu direito e se esqueceram que aqui é a terra do “jeitinho” e agora choram em rede nacional pra tentar sair do prejuízo. Agora já foi, baby, e o negócio é rebolar pra viver e… não sair do negócio. Enquanto isso, a 25 de Março vai continuar lotada de camelôs vendendo a “mesma” camiseta do Timão por 20 contos que na Loucos e Doentes do shopping vai custar 150 paus. E o mesmo com os tênis baciados, Windows pirata e Spy Glasses. Ah sim, os malditos, imorais e pérfidos scans vão continuar infectando os computadores da galera pelo mundo todo, seja em inglês, espanhol ou em português mesmo. O importante é enriquecer a leitura, e com a barriga cheia de carne de preferência.<br /><br />Quero deixar bem claro aqui, que nunca é minha intenção ao escrever qualquer texto de ser vago, superficial e evasivo, nem de ofender ninguém, (as vezes a intenção é totalmente essa sim, mas não hoje) apenas quero utilizar um espaço que eu abri pra de vez em quando escrever algumas coisas que me vem à cabeça e que pra muita gente não deve valer nada, nothing, nyet, zipardonio, zilch – que é o mesmo que vale a “moral” e “ética” de muita gente por ai pra mim.<br /><br /><strong><span style="color:#ff6666;">Saca só essa:</span></strong> se quiser ler na integra o discurso do Warren Ellis do tal do quilo de carne, aqui tá o link pra baixar a edição numero 1 de Fell, onde tem o texto completo do cara:<a href="http://www.4shared.com/file/27268076/7766f430/Fell01HQBR20NOV05OsImpossveisBRGibiHQ.html">http://www.4shared.com/file/27268076/7766f430/Fell01HQBR20NOV05OsImpossveisBRGibiHQ.html</a><br />Pra continuar no clima, segue também uma musiquinha ao vivo e rara do <strong>Metállica</strong>: <a href="http://www.4shared.com/file/27268539/857eee4e/Metallica-One_1121050229.html">http://www.4shared.com/file/27268539/857eee4e/Metallica-One_1121050229.html</a>– que foi contra o Napster na época do boom do mp3 em 99, que foi quando se iniciou o loooooooooongo debate sobre pirataria de músicas na rede que dura até hoje. Espero que o <strong>Lars Ulrich</strong> não me processe por essa.<br /></span><br /></div><br /><p><span style="font-size:130%;"></span></p><br /><p></p><br /><p><span style="font-size:130%;"></p></span><br /><span style="font-size:130%;"><div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span><br /></div></span>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-31614708379112621652007-10-18T18:37:00.000-02:002008-12-11T13:11:49.181-02:00Grandes Problemas Brasileiros: O Galvão Bueno<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQGRbcuMsUyNVtg5Pnpt8-d0T4IhgxJ2o3EZ2knPFFd64apjo_yr91MIrKBhf-dST7SZ79yqiKu5U6zh9FnsoFYZ1We-V0iWEMe3s3h5q_8lTIWV_Y56SaRwxDlULgNLy4E6oqYq43MaUF/s1600-h/GALVAO.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122782078326664626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQGRbcuMsUyNVtg5Pnpt8-d0T4IhgxJ2o3EZ2knPFFd64apjo_yr91MIrKBhf-dST7SZ79yqiKu5U6zh9FnsoFYZ1We-V0iWEMe3s3h5q_8lTIWV_Y56SaRwxDlULgNLy4E6oqYq43MaUF/s400/GALVAO.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><span style="font-size:130%;">É isso ai… goleada da seleção de 5X0 no <strong>Equador </strong>ontem a noite, pelo menos uns 3 gols sem querer, (o primeiro do<strong> Wagner Love</strong>, o do <strong>Ronaldinho</strong> dentuço e aquele ultimo do <strong>Kaká</strong>) a festa da torcida no Maracanã lotado, com a presença da celebridade global em peso nos camarotes Vip´s… o queridíssimo <strong>Luciano Huck</strong> – o <strong>assaltado do mês</strong>, aquele que com toda “propriedade” que a indignação de ter sido uma vítima da absuuuuurda violência das ruas de São Paulo lhe cabe, disse que caso levasse as balas na cabeça, deixaria<em> “Uma multidão bastante triste. Um governador envergonhado. Um presidente em silêncio”…</em> caramba, quem esse correria pensa que é, para assaltar<strong> O</strong> Luciano Huck? Mas enfim, voltando ao futiba, foi uma noite especialíssima – pelo menos para o nosso queridão Galvão que deve ter tido um orgasmo à cada gol acidental do jogo de ontem. Mas… é isso aí… com vocês, o narrador-torcedor mais amado / odiado do Brasil: O Galvão Bueno, velho batuta e graaaaaaaande figuraça. Daqueles que a gente adora odiar (por isso o subtítulo “It´s cool to hate”). Quem é que nunca ouviu falar, quem é que nunca ouviu dizer e digo de novo – quem é que nunca ouviu falar do Galvão Bueno do Plim-Plim? Quem é que já não ouviu a famosa frase: “Bem, amigos da Rede Globo…”? Ou essa então: “Rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrronaldiiiiiiiiinhooooooooooooooooooo(cof, cof)ooooooooooooooo(sigh)ooooooooooooooooooooooooooo(urgh)oooooooooooooooooooooooooooo!!!!!” Deixa que eu mesmo respondo: </span><span style="font-size:130%;"><strong>o Brasil inteiro, porrrrra!<br /></strong><br /><br />Não vou ficar aquí desperdiçando meu tempo e o de quem ta lendo isto dissertando sobre a influência e a manipulação que a <strong>TV Globo</strong> exerce sobre a massa (o povão, eu digo. Não massa de bolo ou o <strong>Carlos Massa, o Ratinho</strong>, que fique bem claro) no País, mas se você quiser conferir uma ótima análise sobre este assunto vai aqui uma dica: procure no <strong>Google</strong> (this is not a jabá) o documentário “Além do Cidadão Kane”, que é uma visão critica totalmente fundamentada do poder que a Globo, um gigante conglomerado das comunicações pode mover e como ela afeta diretamente a vida das pessoas em todos os meios: político, social, econômico, educacional. Afinal…<br /><em>“Conhecimento é poder.” –</em> <strong>Francis Bacon</strong><br /></span><span style="font-size:130%;"><em>“Informação é poder.”<br />“Poder é poder.”<br /></em><br />As duas ultimas citações acima são do grande <strong>Dwight Schrute</strong>, da espetacular e hilária série de TV <strong>“The Office”.</strong> Muito boa. Recomendo.<br /><br />Maaaaaaaaaaaaaaas voltando ao Mestre Galvão… bem, eu já vi muita gente polêmica e controversa, tanto no cotidiano, quanto na mídia e na política (espere aparecer por aqui em breve algo do tipo: “<em>Decifrando Maluf”),</em> mas nenhuma delas (pelo menos pra mim) consegue chegar perto do Maior Torcedor da televisão Brasileira.<br /><br />Galvão Bueno, o imortal narrador-comentarista-torcedor que é parte integrante do<br />riquíssimo folclore nacional ao lado de outros ícones – e também imortais <strong>Silvio Santos, Dercy,</strong> <strong>Hebe Camargo</strong>, Malufão e por ai vai … - é um cara que desperta como ninguém o lado passional das pessoas. Principalmente daqueles que acompanham os jogos que ele narra (e torce). Uma coisa obvia em suas transmissões é o seu jeito único de narrar e deixar claro pra qualquer pateta qual time ele está torcendo naquela ocasião. Mas apesar disso, uma questão que nunca foi respondida é pra qual time que realmente pertence o coraçãozinho do “queridíssimo”Galvão. Algumas pessoas tem suas teorias.<br /><br />Aqui em <strong>São Paulo</strong> todo mundo diz que ele é <strong>Corintiano</strong>. Os corintianos já dizem que ele é <strong>palmeirense</strong>. Uma desmente a outra, mas uma coisa todas tem em comum: ninguém quer ter o Urubuzao-Bueno (ai vai uma suspeita subliminar de minha parte, mas enfim…) ao seu lado na arquibancada num jogo do seu time. E se for numa final de campeonato então, que ele nem esteja no mesmo Estado de preferência. Vai ver essa má reputação procede de seu extenso e vergonhoso currículo:<br /></span><span style="font-size:130%;"><strong>Galvão Bueno<br />1982 - 2007<br /></strong><br />1982 – eliminação do Brasil de Telê Santana da Copa do Mundo pela Itália<br />1986 – Brasil dança mais uma vez – e a Argentina fatura o título!<br />1990 - fracasso da seleção do Lazzaroni<br />1994 – morte de Ayrton Senna<br />1994 – São Paulo perde a final da Libertadores nos penaltis pro Vélez Sarsfield do grande goleiro Chilavert em pleno Morumbi lotado (eu estava lá)<br />1995 – atual – Rubinho (aposta incondicional de Galvão) nunca saiu da mediocridade<br />1996 – Avião dos Mamonas Assassinas cai na Serra da Mantiqueira - eu sei… isso possivelmente não deve ser culpa dele (mas eu disse “possivelmente”), mas é só pra enriquecer (mais ainda) a fama de pé-frio do Galvão<br />1996 – Nigéria derrota o Brasil na final das Olimpíadas – único titulo internacional que o nosso futebol jamais conquistou<br />1998 - Rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrroooooooooooooooooonaldiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhooooooooo(gurc!) ooooooooooooooooooooooo passa mal na final da Copa e o Brasil perde de 3X0 pros franceses.<br />De 2000 pra cá – O pequeno gigante São Caetano (minha terra). perde todas as finais que disputou – e agora foi rebaixado pra segunda divisão do Brasileirao.<br />2001 – atentado terrorista destrói as torres gêmeas do WTC, deixando inúmeros mortos e feridos (seria Galvão um terrorista?)<br />2006 – França elimina Brasil da Copa mais uma vez<br />2007 – Boca Juniors enfia um chocolate no Grêmio e vence a Libertadores<br />2007 – Sai na porrada com um diretor de jornalismo da Globo (boniiiiiito…)<br /><br />E isso só nos últimos 25 anos.<br /><br />Agora uma coisa engraçada: mesmo quando não rola monopólio da Globo e os conchavos do Plim-Plim com a CBF – os famosos contratos de exclusividade - e tem jogos que são transmitidos por outras emissoras, a rede do sr. <strong>Roberto Marinho</strong> (<em>in memmorian</em>) consegue ficar com a grande maioria do público. Quero dizer… por mais tosco e criticado que seja, o Galvão consegue trazer pro seu lado a maioria do povão.<br /><br />E não é só no futebol que o Galvão Bueno dá as caras não. Onde tiver algum evento esportivo importante, lá estará ele. Com suas sacadas espetaculares e contundentes <em>(cala a boca Magdo!),</em> justificando todo o status que ele adquiriu em seus lendários anos e anos de carreira (não me interpretem mal). Até nos games de futebol do <strong>Playstation</strong> ele imortalizou sua prestigiada voz – e o pior é que a molecada adora!<br /><br />Reconheço com um pouco de vergonha, que por mais que eu tenha motivos de não gostar da rede Globo e bla bla bla, simplesmente não tenho saco de assistir jogos de futebol em outro canal). Acabo sendo mais um “amigo da Rede Globo” por opção e juro <em>“pelo amor dos meus filhinhos"</em> (que ainda terei um dia… pelo menos uns sete) que não sei explicar por quê.<br /><br />Será que além de um péssimo narrador, Galvão também exerce sob os telespectadores algum tipo de controle hipnótico? Qual será seu segredo? Como ele consegue mesmerizar as pessoas fazendo-as aturar suas horríveis narrações mesmo sabendo o quão toscas elas são?<br /><br /><strong>Será que Galvão Bueno é um mutante?</strong> Eles estão em voga no momento… nuns gibis da <strong>Marvel</strong> por mês, três filmes, desenhos e seriados, novela na rede do Bispo… até o <strong>Nazi do IRA</strong>! Lançou um CD com o titulo de <em>Wolverine Blues</em>!<br /><br />Se prestar atenção nas transmissões da Globo, em todos os jogos, sempre vai aparecer algum patético Zé-ninguém querendo aparecer na “telinha” com um cartaz com dizeres do tipo:<em> “Alô Galvão”, “Eu te amo Galvão”, “Galvão, é nóis aqui na Globo”, “Galvão, estou grávida”, “Galvão, quero dar o c* pra você”</em>… com certeza isso é algo pra se indagar. Como um cara tão publicamente odiado e execrado pode ser também idolatrado em rede nacional pelas mesmas pessoas que dizem não o suportar? Esse é um paradoxo tão indigestamente complexo que nem Freud explica (ou explicaria).<br /><br />Fora alguns outros fatores externos facilmente identificáveis. Claro que o Galvão é um tipo peculiar e estranhamente exótico (à sua maneira), mas também não podemos esquecer de seus “parceiros de crime”… tão mequetrefes quanto ele: </span></div><br /><div><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Falcão</strong> - ex-jogador e ex-técnico da seleção, fato freqüentemente enaltecido por Galvão (ele só esquece de dizer que Falcão nunca ganhou nenhum título em ambas as funções)<br /><strong>Arnaldo César “A regra é clara!” Coelho</strong> – apitou a final da copa de 82 (bem, isso é de se reconhecer que tem seu mérito…). Também tomou um gancho de 3 meses da Globo em 2000, por desfilar em uma escola de samba no Rio sem autorização (como ousa??).<br /><strong>Casagrande</strong> – procure pela comunidade do O<strong>rkut</strong> – O Casagrande só fala merda. Lá tem material ultrajante de sobra, alem de links para outras comunidades que também esculacham o tipo*.<br /><br />Esses são os seus comparsas mais freqüentes, mas em certas ocasiões especiais Galvão recebe convidados do naipe de <strong>Romááááááááááário</strong> (1000 gols!), <strong>Ronaldão</strong> que já jogou no <strong>São Paulo, Flamengo</strong> e na seleção de 94 e que hoje é pastor evangélico, (o atleta do século, rei do futebol, ex-ministro extraordinário dos esportes, ex-Xuxa e fala-merda de todas as horas) Edson Arantes do Nascimento, o genial – e genioso <strong>Pelé</strong> e vários outros.<br /><br />Outra coisa estranha alem de seu cabelinho penteado sempre para trás (por que será?), seus terninhos sempre ostentando orgulhosamente o emblema da emissora que lhe paga o pãozinho de cada dia, do seu enorme nariz de tucano e a façanha de não morrer engasgado com sua enorme língua é o fato de o figura só aparecer da cintura pra cima. Será que sua reputação de pé-frio-filha-da-puta é verdadeira e Galvão pertence a alguma espécie bizarra de seres que tem os dois pés enfiados em gigantescos blocos de gelo maiores do que o iceberg que afundou o Titanic?<br /><br />Vale frisar também a sua predileção (um tanto improvável) por artistas baianos pra embalar as campanhas da seleção em Copas do Mundo. Com a gostosa da <strong>Ivete Sangalo</strong> (quando é que ela vai posar para <strong>Playboy</strong>?) deu certo em 2002, já com o Olodum em 2006 nao. O que virá por ai em 2010… <strong>Carlinhos Brown? Terrasamba? Caetano Veloso?</strong> Gasp!<br /><br />Como já foi dito acima, o cara era o maior fã do Ayrton Senna e vejam só no que deu. Depois foi o <strong>Rubinho Pé-de-chinelo</strong> que Galvão profetizou que seria o novo Senna – e que nunca foi para frente (got it?). E o Rrrrrrrrrrrrrrronaldiiiiiiiiiii(acho que vou enfartar!)oooooooooo-ooooooooooooo-ooooooo “Fenômeno”? Será que teriam acontecido tantas zicas com o cara (joelho bichado, esfiha estragada na final da Copa de 98, obesidade, aquele ridículo corte de cabelo, Cicarelli…?) se o Galvãozão não o tivesse pegado pra babar ovo e idolatrá-lo como o mito (o novo Pelé) que ele nunca foi (e será)?<br /><br /><strong>Concluindo:</strong> Galvão Bueno pode ser muitas coisas pra voce: (um péssimo) narrador, torcedor, comentarista, corinthiano, palmeirense, - menos são Paulino!!! Sai pra lá Urubuzão!!! - filho-da-puta mor, objeto de desejo (afinal tem gente que gostaria de dar o r*** para ele, se duvida preste atenção nos cartazes quando for ao estádio ou mesmo pela tv.), mas uma coisa é certa: vamos ter que aturá-lo por muuuuuuuuuuuito tempo. Ainda mais se ele realmente pertencer à (já citada anteriormente) estirpe dos Illuminatti brasileiros, proféticos imortais detentores da água da vida. Se assim for, prepare-se pra se ver velhinho(a), daqui à 50 anos, sem dentes e num asilo, junto com mais uma cambada de contemporâneos, tão ou mais senis que você (Nossa! Que visão mais nilista!), na frente de uma holo-tv sintonizada no Plim-Plim – que a essa altura já terá dominado o mundo e as galáxias - vibrando ao som da voz do Mestre mais uma vez: “Goooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool!!!!! É!!! É do Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil!!!!”<br /><br />Brasil-sil-sil-sil-sil-sil...<br /><br /><br />*Eu ia terminar esta frase com “o mesmo”, mas ai ficaria muito com cara de boletim de ocorrência.<br /><br /><strong>Saca só essa:</strong> Galvão Bueno é sinônimo de futebol e vice-versa. Então o sonzinho de hoje tem que ter a ver com um bom futiba. Como eu odeio aquela música do Skank “Uma Partida de Futebol”, vou mandar essa porrada do <strong>Flicts</strong> – Lá se vai o campeonato - </span><a href="http://www.4shared.com/file/26824046/e4f19659/flicts06.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/26824046/e4f19659/flicts06.html</span></a><span style="font-size:130%;"> que é muito foda e que tem um refrão no final que é (pra mim) também uma homenagem ao velho Galvão, o maior narrador da tv brasileira. </span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-67078964453417849122007-10-15T18:30:00.000-02:002008-12-11T13:11:49.435-02:00Grandes Personagens Brasileiros: O Capitão Nascimento<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoBW4WxQx-f4F3SYuWjvBW49zO_K2TWzHIV6hh6SJDU2e0YJQ6Ggw92VriSkSHVAkXEfP6pGSPqGNAXIO_fSh51vjf_Zopd2FyEaSjSYEVZxvruiJycLQy-wQAMGb5SigURExvm3rcUBS8/s1600-h/img_Nascimento.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124652957490867650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoBW4WxQx-f4F3SYuWjvBW49zO_K2TWzHIV6hh6SJDU2e0YJQ6Ggw92VriSkSHVAkXEfP6pGSPqGNAXIO_fSh51vjf_Zopd2FyEaSjSYEVZxvruiJycLQy-wQAMGb5SigURExvm3rcUBS8/s320/img_Nascimento.jpg" border="0" /></a><br /><div><div><br /><div><br /><span style="font-size:130%;">Cineasta brasileiro quando não cisma de fazer filme “cabeça” pra tentar ganhar o Oscar (só tentar mesmo, porquê ganhar…), até que faz alguma coisa boa de vez em quando. Principalmente quando se utiliza de alguns “recursos básicos” utilizados em quase 100% dos filmes vindos dessa retomada do cinema nacional que data de 97 para cá: violência, palavrões à rodo, mundo cão, e a chamada “realidade nua e crua”. A fórmula de fazer um <em>blockbuster</em> nacional é basicamente essa. Não é nenhum segredo como… sei lá… a formula da Coca Cola. E dentro desse padrões, Tropa de Elite é um filme espetacular! Tão bom ou até melhor quanto <strong>Cidade de Deus</strong>, que foi um dos precursores dessa nova onda de filmes brasileiros com uma proposta mais <em>“in your face”,</em> que consegue chocar e revoltar o público de pensamento mais reacionário e patriarcal (idiotas…) e fazer um monte de pentelho sair do cinema querendo ser um bandidão sangue-ruim – ou neste caso, um policial sangue-ruim e o pior… soltando uma frase do filme à cada 5 minutos.<br /><br />Mas então Tropa de Elite é um filme bom? É sim, muito bom, considerando que apesar do ponto de vista “inovador” de mostrar o outro lado – o filme trata da violência do tráfico nos morros cariocas sob a ótica da polícia sem poupar criticas para todos os lados: policiais corruptos, traficantes, exploração infantil, burguesia carioca universitária, o “sistema”… nem Sua Santidade escapou de umas (merecidas) farpas – ainda assim segue a formula do mais do mesmo vista em outros bons filmes recentes como <strong>Carandiru, O Homem Do Ano, O Invasor</strong> e o próprio Cidade De Deus.<br /><br />E o que faz Tropa de Elite se destacar desses outros filmes? Cada um vai ter a sua opinião e isso é que é o grande barato. Quando uma obra consegue passar diferentes significados e conclusões pra diferentes tipos de pessoas é o que faz ela (pra mim) valer a pena. Pra alguns (talvez a maioria) o efeito maior que tenha ficado seja mesmo da violência (tortura por asfixia, mauricinho queimado vivo…), escatologia (parte do treinamento no <strong>BOPE</strong>, cena do cabo de vassoura…), corrupção policial… são muitas as impressões e muitos os sabores. Na minha cabeça a primeira coisa que me vem à cabeça são as fenomenais frases de efeito. E Tropa De Elite tem várias delas. Mas pelamor… deixo bem claro aqui que não pertenço àquela corja de nerds punheteiros que quando escutam um <em>“Faca na caveira e nada na carteira”</em> batem umazinha no meio do cinema ou começam a sair feito retardados soltando essas pérolas em todo lugar: na escola, no trabalho, na igreja, na galeria Pajé… mas que é engraçado ouvir o <strong>Wagner Moura</strong> pagando uma de <strong>Frank Castle - o justiceiro</strong>: “O símbolo do BOPE deixa claro o que acontece quando a gente entra na favela. E a nossa farda não é azul… é preta.” Ou essa: (…) <em>“eu já tava naquela guerra faz tempo, e tava começando à ficar cansado dela.”</em> Quem o assistia até a um mês atrás na novela do Plim-Plim <strong>Paraíso Tropical</strong> como o merdinha <strong>Olavo</strong> e ia imaginar ver o cara – totalmente casca grossa, “cheio de marra” mandando uma dessas? São dois extremos – o típico estereótipo do vilãozinho barato de novela das oito e do outro lado o policial cachorro louco, cheio de frases marcantes no estilão <strong>Frank Miller</strong> (<em><strong>Cavaleiro Das Trevas, Sin City, 300</strong></em>). Por falar nisso, o filme tem muito da linguagem dos quadrinhos, como a forma de narrativa, como ele é contado pelo personagem, lembrando os recordatórios, aquelas legendas com o pensamento do personagem complementando o passar da historia, personagens “heróicos”, momentos impactantes… será que o Brasil agora – e finalmente - se deu conta da tendência atual das superproduções Hollywoodianas e resolveu oferecer sua versão? Se for, ficou muito bom de início e quem sabe um dia teremos um <strong><em>Máquina Mortífera</em></strong> tupiniquim, com perseguições de <strong>Variants</strong> e<strong> Chevettes</strong> no Capão Redondo ou um <em><strong>Stallone Cobra</strong></em> da Paraíba? Vamos ver… vamos ver…<br /><br />Seja como for, foi um grande acerto a escolha de Wagner Moura como o carismático – do seu jeito – Capitão Nascimento. Ele provou ser um grande ator, ficando totalmente à vontade durante todo o filme e o mais importante – convincente e competente, colocando o 01 como um dos (raros) grandes personagens do cinema nacional ao lado do também “grande” <strong>Zé Pequeno</strong>, com a diferença que o Bandidão de Cidade de Deus de única boa arma tinha a clássica: “<em>Dadinho é o caralho! Meu nome é Zé Pequeno, porra!”</em> e o <strong>Capitão Nasciment</strong>o tem um (trocadilho infame coming…) arsenal delas: </span><span style="font-size:130%;"><em>“Senta o dedo nessa porra!”… “A guerra sempre cobra seu preço. E quando o preço fica alto demais, é a hora de<br />Pular fora.”… “Não vai subir ninguém!!”… “é um fanfarrão.”… “O senhor é um merda.” “Bota na conta do papa”… “07! Pega a sementinha do mal!”… “Vai virar chiclete de caveira.”</em>… e a minha preferida, durante o treinamento dos recrutas: <em>“Nunca serão.”</em>e mais uma porrada delas, fora que cada<em> “Seu viado!!!”</em> ou um <em>“É tú mesmo seu filha da puta!!!”</em> tinha mais efeito do que um chute nos bagos. E é isso que faz o Nascimento se destacar de todos os outros personagens do filme. É um personagem que alem da superficial truculência, é 100% humano, tem problemas com a mulher que desaprova seu trabalho, a preocupação da chegada de um filho tendo uma profissão tão arriscada, o que acarreta num stress que compromete sua saúde e o seu desempenho no trabalho, é um policial (ao contrário de muitos, mas não todos que fique bem claro) que tenta fazer o certo, questiona seus superiores mesmo numa disciplina rígida como a mostrada da corporação do BOPE e que do seu jeito tenta fazer o seu trabalho da melhor forma possível, mesmo reconhecendo que em algumas situações se utiliza do método errado – mas que as vezes pode ser o único possível, numa guerra que é impossível de ser vencida por um punhado de homens bem-intencionados e bem-armados mesmo lutando com todas suas forças e que não é apenas contra o tráfico per si, mas contra todo o “sistema” da má vontade – “</span><span style="font-size:130%;"><em>Eu posso até te ajudar. Aliás, eu vou te ajudar. Eu quero te ajudar. Mas você tem que me ajudar… à te ajudar.”<br /></em><br />De resto, de novo o velho mais do mesmo: PM´s corruptos, envolvidos com tráfico, prostituição… playboyzada fútil e viciada, policiais idealistas, esposa preocupada… não compensa ficar falando de um por um deles, mas vale destacar a pedrada - totalmente merecida – nos universitários filhinhos de papai e drogadinhos. Tudo ali é verdadeiro desde a boçalidade, superficialidade da maioria, as festinhas regadas á drogas, promiscuidade, a ignorância das pessoas que se deixam influenciar e “formam” sua opinião se apoiando em<em> “jornalzinho e televisão”,</em> o reacionarismo e a hipocrisia de alguns “ativistas” que no fundo pouco se importam com os “desfavorecidos” que dizem ajudar, Ong´s sem propósito nenhum e marchinhas baratas contra a violência. Mesmo não tendo gostado do policial Matias como personagem (muito frio e robótico na maior parte do tempo), reconheço que ele serviu como um excelente recurso de mostrar, comentar, e criticar tudo isso de uma forma bem… decente. A maior parte do “mundo real” que foi visto nesse filme foi pela ótica dele e na minha opinião foi feito muito bem, com um recado para a sociedade burguesa que precisa de um tapa na cara pra tirar seu sorrisinho irônico e olhar superior ao resto do mundo. Se bem que falando sério, a critica só é valida ao propósito de validar o conceito do próprio filme, pois acredito que não é possível dar credito total no quesito “critica” pra um filme com esse tema, afinal onde já se viu diretor de cinema “despossuído” ou “bestializado”? Então mais uma vez, não se deve adotar este e qualquer filme como postura de comportamento e filosofia de vida, mesmo que este abra a sua percepção para novos mundos, novos problemas, novos pontos de vista que não passavam pela sua mente, seja onde você more, se num apartamentinho na baixada ou em alguma biboca na perifa, no fim esta aqui é a “terra do jeitinho” onde “quem quer rir, tem que fazer rir” e tudo vem do e volta ao “Sistema”.<br /><br />Pra fechar: não sou muito fã de Cinema Nacional por um monte de motivos que não vale a pena falar deles agora, mas vez ou outra passa pela peneira umas coisas muito boas e o Tropa De Elite com certeza faz parte desse “seleto” grupo. À esta altura você já deve ter assistido ou pelo menos já estar ciente de qual que é a “pegada” do filme, devido à super exposição que ele tá tendo na mídia e o seu próprio marketing que resolveu correr atrás de tentar recuperar o “prejuízo” sofrido por causa da pirataria, que - queiram ou não – ajudou a alçar mais para cima a divulgação do filme – por mais que a Globo tente dizer o contrário. Tem o diferencial de ser talvez a produção nacional que mais se aproxima estruturalmente do que é feito lá fora – já sabendo que tudo que vem lá da Gringolândia não é uma maravilha, ao contrário do que muito pseudo-critico intelectualóide acha - o que neste caso é positivo. É um filme sincero, descompromissado, sem pretensão de ser uma obra-prima, tanto é que não foi selecionado pra concorrer ao Oscar - o que as vezes é melhor, pois parece que quando o objetivo é esse, no final acaba se tornando um desserviço para o próprio filme e para a maioria do público, vide alguns (insípidos e sacais) indicados <em><strong>Central Do Brasil</strong></em> e o de agora <em><strong>O Ano Que Meus Pais Saíram de Ferias</strong></em>, ambos arrastados e insossos. Assim Tropa De Elite consegue ser divertido, engraçado, bem dirigido (só achei que podia ter sido contado totalmente de forma linear, sem aquela introdução, repetindo os acontecimentos quase da mesma maneira duas vezes) tem um roteiro bem desenvolvido, tem palavrões pra caralho e o melhor personagem (e herói nacional) de todos os tempos da ultima semana: o brutalmente sincero Capitão Nascimento, que bem que podia existir de verdade e fazer uma visitinha para Vossas Excelências em Brasília, aqueles “fanfarrões”, sentar o dedo naqueles porras e assumir de Presidente. Aposto que não ia ter tanto senador, deputado, vereador, prefeito, ministro, magistrado fazendo tanta merda por ai.<br />Até sugiro um slogan pra campanha: </span><span style="font-size:130%;"><em>“Você acha que os políticos brasileiros são uns puta duns safados? Então…caveira neles!”<br /></em><br />Saca só essa: Pra seguir no mesmo ritmo, ao invés da versão original dos <strong>Titãs</strong>, vai aqui o <strong>Sepultura</strong> tocando <em>Polícia</em> ao vivo, com o <strong>Max Cavallera</strong> nos vocais. É como sempre, só sentar o dedo no link e baixar.<br /><br /><br />E se você ta a fim de mais porrada e humor chulo, nunca é demais e não custa também baixar o primeiro gibi do <strong><em>Houg</em></strong> que eu mesmo fiz: </span><a href="http://www.4shared.com/file/25622958/3b0a95a1/HOUG.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/25622958/3b0a95a1/HOUG.html</span></a><span style="font-size:130%;"> e antes que eu me esqueça... fui eu mesmo que fiz, então não é pirataria, certo, Globo?.</span></div></div></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-83188612644790933232007-10-03T17:49:00.000-03:002008-12-11T13:11:49.563-02:00Houg Comics nº 01: Houg – O Jornaleiro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHIIxIQhOXnYxYh-IWtKVlkaaJymPb2A1kC1Qp_S6rHify6Jus-uHOUvsG9K-wiRhZhIT1Xta__FiB8VfSBo5q_u7CUJO_VBKST3zDZDDQY6v3Z7i1KD3xtLO8lxSefGsje_ri4ndAB2FG/s1600-h/Image_77231189571898.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122014928448122274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHIIxIQhOXnYxYh-IWtKVlkaaJymPb2A1kC1Qp_S6rHify6Jus-uHOUvsG9K-wiRhZhIT1Xta__FiB8VfSBo5q_u7CUJO_VBKST3zDZDDQY6v3Z7i1KD3xtLO8lxSefGsje_ri4ndAB2FG/s400/Image_77231189571898.JPG" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>1995</strong>. 12 anos atrás. Eu tinha 13 anos, 6ª série (repeti a quinta… fazer o que… foi culpa da greve de 93), minha vida tava uma merda, meu time não tava muito bom das pernas já há algum tempo (e acredite… pra um moleque de 13 anos vidrado em futebol, isso importa muito), não tava pegando mulher nenhuma (aos 13 isso também incomoda e a tendência é piorar), o<strong> Real</strong> tava em alta, <strong>Malhação</strong>, <strong>Green Day, Offspring, Alan</strong>is e <strong>Oasis</strong> nas paradas, <strong>FHC</strong> presidente, <strong>Playstation</strong> desbancando a supremacía do <strong>Super NES</strong>, <strong>Age of Apocalipse</strong> nos gibis gringos dos <strong>X-Men</strong>, <strong>Saga do Clone</strong>, <strong>Cavaleiros do Zodíaco</strong> bombando na tv… Esse era mais ou menos o espectro que dava para se ter naquela época, se você fosse um moleque de 13 anos, mas sem ser alienado – ou pelo menos tentando não ser tanto.<br />Pois bem, o ano era 1995 e realmente não foi dos melhores – até teve seus momentos,mas não chegou a ser nada épico (e quando foi?), mas mesmo assim, marcante. Na TV, começava uma enxurrada de desenhos que mais tarde se tornaria uma tendência estável até hoje: <strong>os desenhos japoneses</strong>. Hoje é comum você chegar em uma banca e encontrar um porrilhão de mangas de todos os estilos, mas há 10, 12 anos atrás a coisa era diferente. O mercado de quadrinhos no Brasil se restringia apenas ao material <strong>Marvel/DC</strong> publicado (porcamente) pela<strong> Abril</strong> e revistas infantis - Disney e Turma da Mônica - e revistas informativas (<strong>Herói, Heróis do Futuro</strong>) que eram a única fonte de informação para os fãs de mangá e anime, mas que na sua maioria não passavam da segunda edição.<br /><em>“P**** bicho… já foram dois parágrafos, meu… o que isso tudo tem a ver com esse tal de Houg – O Jornaleiro que ta escrito ai em cima?”</em> - Tem tudo a ver eu digo, mas eu ainda vou chegar lá, espere eu terminar de preparar o terreno… falta pouco, ô simpatia (<em>Brian Michael Bendis Verbose Mode ON</em>). Mas voltando à 95, do nada iniciou um BOOM de popularidade nunca antes registrado de desenhos japoneses por aqui, começando bem modestamente com um desenho meio tosco (Nerdaiada e otakus sôfregos… por favor, please… não me amaldiçoem) de 5 marmanjos que em vez de arrumar um emprego ou uma namorada, passavam suas vidas esmurrando uns aos outros, lutando pela justiça e pelo amor (pelamor…). Ah sim, tinha também a <strong>Deusa Athena</strong> - será que era por isso que eles não ligavam de trabalhar e arranjar uma parceira pra acasalar com freqüência? Huuum…(mais uma vez, nerds indóceis, perdoem-me pela insolência). Bem, independente de sempre imaginar por que de esses caras não terem vida própria e como eles faziam para se sustentar, era bem legal assistir as aventuras de <em>“Seiya e os outros”</em>, como era repetido exaustivamente.<br />O tal anime que eu tô falando você já deve ter sacado que é <strong>Os Cavaleiros do Zodíaco</strong>, o qual eu assistia religiosamente todos os dias às 18:30/19:00 na antiga <strong>Rede Manchete</strong> – e até mesmo as reprises . E depois dele veio vários outros pra cimentar de vez o estilo do anime aqui no Brasil: <strong>Samurai Warriors, Sailor Moon, Shurato, Yu Yu Hak</strong>usho pela própria Manchete, <strong>Dragon Ball, F</strong>ly (não me lembro do nome do desenho, só sei que o moleque se chamava Fly e que era uma cópia do Goku), <strong>Reiyarth</strong> do <strong>SBT</strong>, depois <strong>Pokémon</strong> <em>(Pika pika, pikachu!!! Picachu!! Pika pika, chu, chu! Pika Chu Pikachu, chu, chu, chu, chu!!! *)</em> na <strong>Record</strong>, <strong>Dragon Ball Z</strong> na <strong>Band</strong> e até o <strong>Plim-P</strong>lim – mesmo que tardiamente – percebeu que o anime não era uma onda passageira e começou a exibir (com muitos cortes) em seu horário infantil alguns animes como <strong>Samurai X, Digimon</strong> e outros. Então se você não é adepto da cultura de ler quadrinhos com personagens de olhos esbugalhados em preto em branco, de sentido invertido e se incomoda de ver o crescimento cada vez maior do espaço que o mangá ocupa no mercado, já sabe à quem culpar: Seiya e os outros.<br />Mas trocando de pato pra ganso e continuando na mesma: em 95 o que dominava a cena era realmente o Seiya e os outros, mas também tinham outras boas opções na tv aberta pra quem não era viciado em Cavaleiros do Zodíaco. <strong>Os Simpsons</strong> continuavam firmes e fortes, na antiga Tv Colosso passavam uns desenhos bem legais como <strong>Eek the Cat, X-Men</strong>, Chipmunks (brincadeirinha…), no canal do <strong>Homem-Sorriso</strong>, os eternos <strong>Pica Pau, Tom e Jerry, Papa-Léguas</strong>… tinha muita coisa boa. E na TV Cultura, tirando aqueles desenhos holandeses, suecos, neozelandeses e tchecoslovacos que passavam no <strong>Glub-Glub</strong> (alguém ainda se lembra disso?), as duas únicas coisas boas que eles tinham lá eram <strong>As Aventuras de Tintim</strong> e o <strong>Doug</strong> – agora sim… estamos quase lá.<br />Produzido pela rede americana <strong>Nickelodeon</strong>, Doug era um desenho que passava na TV Cultura de sábado à noite, eu acho e era bem legalzinho. Era muito bacana assistir um desenho onde o personagem principal tinha a mesma idade que você, tinha os mesmos problemas que um garoto da sua idade tem - irmãos mais velhos, escola, paixonites não correspondidas, pentelhos enchendo o saco (em sentido figurado – e literal também, apesar de o desenho não apresentar isso explicitamente, devido à sua faixa etária ). É muito fácil quando se tem 12, 13 anos se identificar com o <strong>Doug Funnie</strong> ou encontrar um amigo boboca como o <strong>Skeeter</strong>, um escroto tipo o <strong>Roger</strong> ou uma gostosa que te deixa doidão (<strong>Patty Maionese</strong>). Era um desenho infantil bem verossímil em relação do que ele se tratava – a vida de um garoto de 12 anos – menos a parte de encontrar pessoas verdes, roxas tão facilmente por aí... Eu mesmo naquela época tinha muito em comum com o velho Doug Funnie: curtia rock, quadrinhos, desenhava… enfim, apesar de não conhecer nenhum sujeito verde, azul ou lilás. Mesmo assim garantia uma grande identificação com seus fãs, tal como os antigos gibis do <strong>Homem-Aranha</strong> em inicio de carreira nos anos 60, na fase <strong>Lee/Ditko</strong>.<br />Mas era 95 e pra mim não foi realmente um ano legal. Mas foi quando eu comecei à me dedicar mais a desenhar e comecei a criar umas HQ´s toscas, de principio esculachando com o que estava rolando no momento, bem no estilão <strong>MAD</strong>, só que MAIS tosco – se é que isso é possível (no bom sentido… eu sou fã da MAD, juro). Acho que por 95 não ter sido mesmo um ano legal para mim, que eu comecei desde àquela época à desenvolver um humor negro, ácido que as vezes (até eu mesmo percebo) chega à ser exagerado e inconveniente em alguns momentos e muito ofensivo pra alguns. Foi dai que surgiram muitos personagens escrachados e bizarros que eu mantive por muito tempo fazendo historinhas mequetrefes acompanhados de rabiscos as vezes indecifráveis (menos para mim, que via sempre tudo super definido).<br />Houg foi o primeiro dessa onda que foi surgindo dos confins mais profundos de minha imaginação depravada. Ele veio de uma idéia que eu tive depois de assistir um episodio dos Simpsons e finalmente perceber depois de uns 5 anos que <strong>Comichão e Coçadinha</strong> eram uma versão hardcore de Tom e Jerry – “Taí, vou fazer uma versão hardcore do Doug” – aí o nome já veio na hora. Ou melhor, os nomes: <strong>Houg Fancy</strong> (Doug Funnie), <strong>Toucinho</strong> (Costelinha, o cachorro), <strong>Scroter Valentino</strong> (Skeeter Valentine), Putty Catchup (Patty Maionese), <strong>Boger Kalotz</strong> (Roger Klotz)… todos versões super zoadas dos personagens do desenho. Sempre em historias bizarras, mal desenhadas, diálogos chulos, com personagens escrotíssimos, situações escatológicas, imorais e nada infantis. E com o velho Houg se f***endo em todas elas – literalmente.<br />Depois disso, vieram mais de 500 personagens, alguns próprios, outros sátiras de personagens conhecidos como os <strong>Pau Nos Rangers, H</strong>ougo e <strong>Caloteiros do Ridículo</strong> e a maioria baseada no mundo real, nas pessoas que eu conhecia, não escapando nem parentes – acredito que o verdadeiro humor é o humor cotidiano, da vida real, onde uma situação embaraçosa ocorrida ou presenciada pode ser 1000 vezes mais engraçada que os Zorras Total e Praça é Nossas da vida. E mexendo nas velharias, eu encontrei essas historias que estavam perdidas entre traças e a poeira do tempo (essa foi digna de um <strong>Neil Gaim</strong>an…não foi? OK… menos, menos…) e resolvi que algumas delas mereciam uma recauchutagem pra ver se resistiam ao teste do tempo. Como escanear era impossível pelo estado dos desenhos e pela (falta de) qualidade dos próprios, o que eu fiz foi manter o conteúdo (duvidoso) original e redesenha-las (toscamente) no Photoshop mesmo e dar uma arrumadinha ou outra nos diálogos e lançar por ai só por esporte. São historias que já tem mais de 10 anos, então já é de se esperar que não sejam clássicos da nona arte e nem que vão concorrer à um <strong>Eisner</strong> ou um Eagle Awards, mas que pelo menos já valham uma risada ou outra. Isso eu já acho que dá pra conseguir.<br />Então, esporadicamente vai pipocar por aqui alguma historia neste naipe, de alguma coisa daquela época, mas sempre tentando não ser datado – considere isso como uma “Seção Naftalina” ou a “Hora das Balzaquianas” – “A volta das que não foram”… enfim… já deu pra pegar a idéia, né?<br /><br />Esta é só uma historinha de 8 páginas, não é a primeira do Houg, mas acho que serve pra apresentar (razoavelmente) bem o panorama do que vem a seguir. Todo esse texto enorme acima não foi só pra apresentar uma históriazinha tosca e banal de um personagem meia-boca (sejamos realistas) que é uma versão tosca, distorcida e vulgar de um desenho infantil e sim uma maneira de passar uma visualização de uma época sob um ponto de vista totalmente pessoal que justifique o tom e o contexto empregado nessas histórias como já disse antes, toscas e banais que ninguém nunca pediu mas eu fiz mesmo assim.<br /><br /><br /><strong>Saca só essa:</strong> Aquí vai um presentão de natal adiantado pra quem teve paciência de ler este longo e viajante texto acima. Ou melhor, três presentões:<br /><br />1- em primeira mão e exclusivamente aquí, a primeira historia totalmente de grátis de Houg: <a href="http://www.4shared.com/file/25622958/3b0a95a1/HOUG.html">http://www.4shared.com/file/25622958/3b0a95a1/HOUG.html</a> -é só clicar no link ao lado e baixar!!<br /><br />2- o programa pra abrir HQ, arquivos de imagem em geral, o CDisplay:<a href="http://portuguese.eazel.com/lv/group/view/kl39723/CDisplay.htm">http://portuguese.eazel.com/lv/group/view/kl39723/CDisplay.htm</a><br />Depois de baixar, clique no ícone Setup, instale o programa e clique com o botao direito do mouse / abrir com e escolha o CDisplay pra abrir seu exemplar recém-adquirido de Houg´s comics 1!!!<br /><br />3 – como já é tradição por aquí, cada artigo vem acompanhado de um super som. Como não tenho aquí a musiquinha de abertura do desenho do Doug e muito menos compus alguma música-tema pro gibi do Houg (e nem pretendo!), vai aquí uma versão hardcore da musica de abertura do Get Along gang – que passava por aquí no SBT com o nome de A Turma. Era uma música chicletuda que mesmo quem não curtia o desenho deve conhecer e quem gosta da original também vai achar legal essa versão do Fistt que ficou espetacular.<br />Baixe aquí: Fistt – A Turma:<a href="http://www.4shared.com/file/25623477/29e71e84/FISTT_-_A_TURMA.html">http://www.4shared.com/file/25623477/29e71e84/FISTT_-_A_TURMA.html</a></span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:130%;">* - era um desenho bem bobinho, mas que foi uma febre quando passou por aqui.</span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-81051963229640800242007-10-01T20:05:00.000-03:002008-12-11T13:11:49.761-02:00Top 10 (Rasteiro) – Os piores da MPB<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL1xLlr31YnVgdXvv3uN_dmJnKpd8V8IemDgLKPcJq7TXd8pjvHNCVVDxpSBivUQ2Y-CxGAnc4s3Dnv3UC6aHKT6o01UsowK8cPsCv6XV4aLNR2dnWPtXsvzqNK5KUcbFWoJr4-mvgoH03/s1600-h/araca.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120971363064343922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL1xLlr31YnVgdXvv3uN_dmJnKpd8V8IemDgLKPcJq7TXd8pjvHNCVVDxpSBivUQ2Y-CxGAnc4s3Dnv3UC6aHKT6o01UsowK8cPsCv6XV4aLNR2dnWPtXsvzqNK5KUcbFWoJr4-mvgoH03/s400/araca.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;">Eu odeio MPB. Ponto. Odeio mesmo. Sem radicalismos ou coisa do tipo – que eu também odeio (como estamos furiosos hoje…!), mas eu realmente não tenho paciência e estimulo algum pra suportar esse tipo de música, então eu posso dizer com todas as letras maiúsculas e em negrito pra ficar mais claro: </span><span style="font-size:130%;"><strong>EU ODEIO MPB.<br /></strong>Com toda a razão está o grande <strong>Mano Brown</strong>: - <em>“…Aí boy, sai andando aí, certo? Tenho todos os motivos, por isso eu vou te roubar, morou?”</em> Bem, tirando a parte do latrocínio, é claro. Não pretendo incitar ninguém à sair por ai assaltando playboys universitários – já existem “profissionais” do furto e até mesmo PM´s que fazem isso muito bem. Mas onde eu quero chegar é: tenho todos os motivos pra não gostar de MPB, e não é preciso pensar muito pra chegar nesta conclusão – é como dizem os americanos: “This is a non brainer contest.” Então (pela ultima vez, juro!!!), tenho todos os motivos assim como alguém pode ter todos os motivos para não gostar dos filmes do <strong>Jackie Chan</strong> (O quê???? Existe alguém que não goste dos filmes do Jackie Chan??? Maldito seja!!!), e se eu fosse falar um por um, eu acabaria com o limite de caracteres deste blog (e acredite, eu posso ser bem verborrágico quando quero) e ninguém tem saco de ouro.<br />Mas pra ficar em alguns, pra mim a MPB em primeiro lugar não é o que ela diz ser: “<strong>Música Popular Brasileira</strong>”. O que tem de popular em uma música que não atinge as grandes massas? E grandes massas eu quero dizer, o povão mesmo. Não é um som do Vinicius ou do <strong>Toquinho</strong> que eu escuto no ônibus na hora de ir trabalhar. A popozuda barraqueira não sai cantando <strong>Elis Regina</strong> rebolando na periferia. Não… E isso acontece porque a própria MPB é um nicho fechado em torno de si, uma verdadeira “panelinha”onde ficam jogando confete em si mesmos e acendendo seus holofotes com luz fosforescente. Alimentando seus enormes egos auto-lantejolantes que vêem-se como salvadores da humanidade e são muito restritivos em quem pode entrar no seu “seleto” grupinho, passando uma imagem de “Deuses Olimpicos”, quando pra mim não passam de um bando de esnobes pomposos ( e são mesmo!).<br />A “mídia especializada” adora falar bem, exaltar a genialidade desses músicos, na “ideiota” de “educar o publico” lhes dizendo o que é “boa música”, mas se esquece que “o publico” deles não é o que idealizam e sim um público que na maioria não capta a mensagem (sapientíssimo guru!) do que essas “grandes obras” querem dizer – se é que querem dizer alguma coisa... Até serve pro zero à esquerda que estuda Historia ou Sociologia, que pretende pagar de intelectual ou tocar um violãozinho no pátio da faculdade pra comer umas menininhas hippies de butique do curso de Letras, mas não pro Zé Povinho.<br />Pode ver quando passa algum especial de TV de MPB, a imagem que sempre passam é de uma coisa grande… imponente… sofisticada… inatingível… Ao contrário dos <strong>Calypsos</strong> e <strong>Amados Batista</strong> da vida, que em qualquer salão vão estar lá a doméstica que ralou a semana inteira na casa da madame que é fã do <strong>Ney Matogrosso</strong> ou o pião que nunca ouviu falar do <strong>Baden Pow</strong>ell (Com que se come isso?), ralando coxa no risca-faca.<br /><br />Pra encerrar ( já era hora!), duas coisas:<br /><strong>Um –</strong> As letras do Chico Buarque são muito boas – como leitura. Pra ouvir é um chute nos ovos.<br />Dois - Não é só a MPB que tem coisa indigesta: pra cada um <strong>Strokes</strong> ou um <strong>Pixies</strong> que existe, tem pelo menos uns 2.545 <strong>The Callings</strong> ou <strong>Simple Plans</strong> , então manera aí galerinha do mal.<br /><br />Agora sim, o nosso <strong>Top 10 Rasteiro</strong> ou o <strong>“Greatest Shits”</strong> da MPB. Estão listados abaixo os 10 piores artistas desse estilo na minha opinião. Tentei ser o mais abrangente possível pegando o que tem de mais relevante nesse meio, e estão inclusos músicos “verdadeiros” da MPB de fé – os cânones intocáveis e também noviços no movimento e wanna-bes.<br /><br /><br />(Em ordem decrescente (ou seria, decadente?). Ou seja, do menos pior ao bagaceira total)<br /><br /><strong>10: Peninha –</strong> Só está na lista porque é um compositor que já deixou registradas várias “obras” sempre na voz de outros (chatos) artistas de maior sucesso do que ele, coitado. Figurar em décimo numa lista dos piores da MPB deve ser o ápice de sua carreira. Sem carisma algum, pelo menos ele é um bom compositor – pelo menos pro Caetano.<br /><br /><strong>9 – Rita Lee –</strong> A “rainha do rock nacional” desde que saiu dos <strong>Mutantes</strong>, para mim só conseguiu se tornar a rainha da irRITAção (tenho que admitir que ficou muito bom este chiste…). Uma coleção de musicas chatas, uma pior do que a outra. Nem em trilha sonora de novela tem aparecido ultimamente. Só fazendo lançamentos intercalados de um disco inédito e uma coletânea com as mesmas músicas chatas de sempre. Se aposenta véia!<br /><br /><strong>8 – Arnaldo Antunes – Os Titãs</strong> (a banda, não o grupo teen da <strong>DC</strong>) conseguem ser mais mutantes que o <strong>Mutantes</strong> (a banda, não os <strong>X-Men</strong>). Em cada disco eles aparecem com um estilo totalmente diferente do anterior, sem nenhuma identidade musical e sempre renegando a fase passada. Com Antunes não era muito diferente, mas o pior viria em sua fase solo: músicas desconexas, estranhas, bizarras (no pior sentido), boa pra trilha sonora de documentário de fabricação de mesa de bilhar e só.<br />Uma historia engraçada: Quando Arnaldo Antunes veio fazer um show aqui em <strong>Mauá</strong>, nem lembro em que ano, a banda de abertura foi o <strong>Pulverizer</strong> que mandava um horrível (também no mal sentido, mas para eles é elogio) <em>Death Metal</em> - daqueles pra ficar uns 3 dias com dor de cabeça. Ao acabar o show, a malta headbanger clamava por mais pérolas de morte e destruição. Aí aparece no palco um Arnaldo Antunes perdidaço e a galera gritando na frente do palco: <em>“Pulverizer! Pulverizer! Pulverizer!”</em> Então com toda sua sagacidade de intelectual da música brasileira (todos eles não são?) ele diz: <em>“O que?? Eu não to entendendo!!”</em> E os filhos do Capeta: - <em>“Pulverizer! Pulverizer! Pulverizer!”</em> – </span><span style="font-size:130%;"><em>“O quê?? bumerangue?! Eu não tô entendendo!!”<br /></em>Sobe um guarda no palco e lhe fala algo no ouvido – provavelmente o que os exus estavam grunhindo – e ele olha frio para o seu “querido público” e secamente responde: <em>“Desculpem. Eu não posso dar isso para vocês. Está além do meu alcance.”</em> E pega o seu violãozinho e começa a tocar uma de suas bombas… <em>“Nega do Cabelo Duro”,</em> eu acho. Não… peraí, essa é da carreira solo do <strong>D2</strong>. Aaaaah…<br /><br /><strong>7 – Los Hermanos -</strong> Porquê eles não continuaram na mesma linha do primeiro disco? Aquelas baladinhas nervosas estilão <strong>Weezer</strong> <em>(Azedume, Quem Sabe…),</em> com uma pegada mais punch – <em>“hardcore”</em> como eles mesmo diziam em entrevistas em inicio de carreira, comprando briga até com o<em> “traidor do movimento”</em> (e outro chato) <strong>João Gordo</strong> - eram musicas divertidas que realmente valiam a pena curtir. O Los Hermanos de hoje é uma banda insossa, morna, pasma, com sons que remetem à<em> “Bosta Nova”</em> de <strong>Tom Jobim</strong> e aos sambinhas de <strong>Cartola, Adoniran Barbosa</strong> e outros. É aquele tipo de banda que o sujeito tem que dizer que gosta pros seus amigos intelectualóides não o acharem burro ou idiota (ou ambos). Cabeçada do <strong>Chorão</strong> neles!<br /><br /><strong>6 – Adriana Calcanhoto e as 44 sapatas –</strong> Sem nenhum preconceito aqui. E sem querer passar uma imagem de escroto e porco chauvinista também. Muuuuuuuuito pelo contrário. Eu adoro lesbianismo. É um fetiche pra mim. Duas gatas se pegando, se lambendo... uau! Não sou fã de Raul nem nada, mas eu curto pra p***** um rock das aranhas. É uma beleza. Mas quando entra no campo musical – melhor, na MPB, a coisa já muda de figura. Tira todo o tesão (e o fetiche) ouvir essa mulherada na maioria com vozeirão de <strong>Pavarotti</strong> (<strong>Ana Carolina, Cássia Eller</strong>) ou pérolas pseudo-intelectuais de “divas” do porte de <strong>Marina Lima, Zizi (Porre) Possi</strong>, Simone e outras. Independente de algumas representarem (e bem) o time das cantoras que batem um bolão… Deve ser por isso que a <strong>Playboy</strong> da <strong>Marina Li</strong>ma foi fracasso de vendas. Já a da <strong>Kelly Key</strong> por outro lado…<br /><br /><strong>5 – Carlinhos Brown –</strong> Egresso da <strong>Timbalada, Olodum</strong> e outros redutos da batucada, Carlinhos Brown surgiu como uma revelação da Bahia, que é o estado responsável por 40% das porcarias que dominam a cena musical do País –<strong> Goiânia</strong> (<strong>Cornaiada Sertaneja</strong>), <strong>Rio</strong> (Funk Carioca), resto da região do Nordeste (<strong>Calcinha Preta, Frank Aguiar</strong> e sua turma), igreja católica carismática e outros se encarregam da outra metade.<br />Acreditando ser um artista revolucionário destinado à fazer história na música, Brown sempre se voltou para projetos “inovadores” e de “vanguarda”, como os supra-citados Timbalada e Olodum – que só o <strong>Galvão Bueno</strong> deve gostar - e a infame união com outros “Gênios” de sua estirpe como Arnaldo Antunes (nosso 8º colocado) e <strong>Marisa Monte</strong> no fracasso <strong>Tribalistas</strong>, onde pretendiam ser os timoneiros de um novo movimento musical como foi a <strong>Tropicália</strong> e a (eu não me canso de escrever isto) Bosta Nova, mas que não passou do primeiro disco, graças à Oxalá (com o perdão do chiste).<br />Seja como for, eu ainda consigo dar boas risadas ao lembrar do episódio que aconteceu no <strong>Rock In Rio 3</strong>, onde o pelotão de devotos enfurecidos do Deus Metal colocou Brown pra correr debaixo de uma saraivada de garrafas de água - “… toma água mineral, água mineral, água mineral, …” – e tome garrafada de água na cabeça, filho da puta!<br /><br /><strong>4 – Nova MPB</strong> – Aqui eu incluo tudo o que saiu de MPB dos anos 90 pra cá.<br />Em um segmento musical que passou as ultimas décadas hermeticamente fechado em torno de si, como já disse anteriormente, a renovação neste caso não foi nem um pouco benéfica. Em sua maioria se tratando de filhos de cantores e compositores já estabelecidos – <strong>Luciana Melo, Simoninha, Maria Rita, Pedro Mariano</strong>, etc. – e outros músicos – <strong>Otto, Max de Castro, Cláudio Zolli</strong>, <strong>Lenine... </strong>só pra citar alguns - que apareceram com uma proposta “modernosa“ com uma irritante batida eletrônica que de tão repetitiva, parece a mesma em todas as musicas de todos os artistas e letras “cabeça” demais pra cair no gosto popular da galera, causando uma sensação de torpor, ânsia e estímulo zero.<br />Enfim, dessa panela toda um dos pouquíssimos que se salvam é o <strong>Ronaldo E Os Impedidos</strong> (posso dizer com desdém que possuo um dos raríssimos itens dessa preciosidade), do antigo goleiro do <strong>Corinthians</strong>. Pelo menos dá pra tirar um sarro, mas ei… Ronaldo E Os Impedidos não tem nada a ver com Nova MPB! - Ainda bem.<br /><br /><strong></strong></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong></strong></span></div><br /><div><span style="font-size:130%;"><strong>3 – Caetano Veloso</strong> – Mito maior e mentor da “maravilhosa” Tropicália, não tem como deixar ele de fora de uma lista destas. Caetano Veloso (“Meloso” ficaria melhor neste caso) é o poster boy da MPB, um ícone dela para o bem ou para o mal (mais pra segunda), o “intelectual cantor e deus-vivo do Brasil” e “magnífico compositor glorioso” é sua maior referencia viva com certeza. Toda sua historia está ai pra provar. A mídia adora dissecar significados em suas composições daquele jeito que já lhe é peculiar - procurando pelo em sapo, dente em galinha e honestidade em Senador alagoano – buscando lançar à condição de filosofia proverbial e profética tudo o que Caetano, diz, pensa e escreve.<br />Elevado à gênio e guru da MPB, e sensação da “elite cultural” – seja lá o que isso quer dizer - Caetano Veloso representa tudo o que eu tentei passar neste artigo: o de que a MPB não cumpre o que ela se propõe ser – música popular, de grande alcance e aceitação da população brasileira. Sendo nada mais que um clubinho particular, onde são estabelecidas relações entre cantores, compositores e até mesmo a imprensa, onde um se apóia no outro, inflam seus egos um no outro… são os mesmos de 3, 4 décadas atrás jogando flores uns nos outros e os que não pertencem à essa “classe superior” são simplesmente excluídos do movimento musical. É som pra inglês ver e pra críticos “cultos” e “formadores de opinião” babarem ovo e se derramarem em declarações mela-cueca do quanto Caetano “sintetiza tal sentimento” ou como Caetano “exala sexo e ódio por todos os sulcos (ui!)” entre outras idiotices.<br />E pra acabar: Como se já não fosse ruim ter que aturar o velho Caetanão, de língua ferina e toda sua presunção e vaidade, de bônus veio toda essa baianada trash tropical: <strong>Gal Costa, Pepeu Gomes, Baby (Consuelo) do Brasil</strong>, O próprio Carlinhos Brown (5ª posição),<em> Vossa Excelência</em> <strong>Gilberto Gil</strong>, Ministro da Cultura e ainda temos de aturar sua irmã, <strong>Maria Be(s)tânia.</strong> Não é de f****?<br /><br /><strong>2 – Tom Jobim –</strong> A burguesada carioca se ler isso manda me matar, mas não tem jeito. Nos dias atuais, o estilo da Bosta Nova é totalmente impraticável, impossível de se escutar. Obsoleto, ultrapassado, datado. É música de burguês pra burguês. Por mais que a <strong>Globo</strong> tente passar o quanto é moderno e avançado, ou o quanto é admirada internacionalmente, pra mim não passa de uma música sonolenta e constipada. De verdade, quem tem saco de ouvir <em>“Aquarela Do Brasil” , “Garota de Ipanema” ou “Ipanema Girl”,</em> como dizem os gringos?<br />O que mais me incomoda é a forma que certas pessoas e veículos de comunicação tratam ao se referir à Tom Jobim e à Bossa nova em geral. Sempre com zelo, respeitosos, como se tratasse de alguma coisa sagrada, que não se deve infringir, inviolável, incontestável e unânime. Dá a impressão que Jobim está pros cariocas como o recém finado ACM está pros Baianos e o Sarney no Maranhão.<br />Chutando o balde de vez - de preferência em direção à Petrópolis, onde vivem aqueles ricaços cariocas, todos uns depravados (essa eu tirei do <strong>Hermes e Renato</strong>) e cenário da maioria das novelas Globais – Tom Jobim é tão chato, mas tão chato, que é um saco sequer pensar em algo pra escrever sobre sua pessoa e sua “obra” sem cair no marasmo, tédio e torpor, por isso vou ficando por aqui. E quer saber? Até Ronaldo E Os Impedidos são melhores do que Bosta Nova!<br /><br /><strong>1 – Ivan Lins –</strong> Na boa… o cara é muuuuuuuuuuuito chato.<br /><br /><strong>Posição 0 e nota 0 também: - Padre Marcelo Rossi –</strong> não faz parte do circulo ilustre da MPB, mas se tem uma coisa pior que MPB, com certeza é a música evangélica. Nem vou me estender muito, mas é a pior coisa para se ouvir em qualquer momento e em qualquer lugar. Não tem coisa que me irrite mais que isso. É broxante! E como o Padre Marcelo é o maior representante desse segmento, vai aqui uma menção (dês)honrosa e uma nota zero pra ele, que Deus me perdoe.<br />Ah, mas eu sou agnóstico, então que se f***.<br /><br /><strong>Conclusão:</strong> O objetivo desta lista é de ficar em 10 chatos mesmo, porque se fosse pra dissertar sobre a chatice de todos os artistas de MPB, daria um livro maior do que a Bíblia e a lista da Telesp juntas e não ficaria de fora nenhum deles. É muito difícil fazer uma seleção dessas, com tantos candidatos fortes e dignos de esculachação, mas acho que ficou bem representada, com cada um defendendo bem sua posição. Agora pra exorcizar essa cambada de vez, saca só essa: um som muito f*** do <strong>Yeah Yeah Yeahs - Y Control</strong>: </span><a href="http://www.4shared.com/file/25490150/abd314ba/Yeah_Yeah_Yeahs_-_Y_Control.html"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/file/25490150/abd314ba/Yeah_Yeah_Yeahs_-_Y_Control.html</span></a><span style="font-size:130%;"> - é só clicar no link ao lado e baixar.</span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-12272804369322876302007-09-20T13:37:00.000-03:002008-12-11T13:11:49.989-02:00O Currícullum Vitae do roqueiro radical.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD0MwmEzlvNK4QgZjk5F5CGM7tdTOweUR3ojfGdYOJgRI4Eh79d1p555yxz7bJNZXkhRboCOPvw-UV4WHcSwLqanTQWlI3JTttyE1qACc5jV9blJ1FHXjBfHcO8qwYyes4t0HyQ8Lhyphenhyphenukm/s1600-h/PIC_ç0043.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5112327261814753250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD0MwmEzlvNK4QgZjk5F5CGM7tdTOweUR3ojfGdYOJgRI4Eh79d1p555yxz7bJNZXkhRboCOPvw-UV4WHcSwLqanTQWlI3JTttyE1qACc5jV9blJ1FHXjBfHcO8qwYyes4t0HyQ8Lhyphenhyphenukm/s400/PIC_%C3%A70043.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></strong></div><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></strong></div><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></strong></div><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Amigo roqueirão extremo, seus pobremas se acabaram-se</span></strong></div><br /><div align="left"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;"></span></strong></div><br /><div align="left"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Você, meu amigo roqueiro, sabe que o rock é mais do que um estilo de música. È filosofia de vida. È atitude!! Sendo assim, foi elaborado um currículo que visa ser o mais fiel possível as roots, pra você que tá ai na correria batalhando um pãozinho, mas sem perder a pose e a… atitude é claro.<br /><br />É muito fácil: apenas copie o modelo e troque o nome na primeira linha. Voilá. Você terá um verdadeiro currículo rock n´roll que deixaria seu ídolo orgulhoso - se ele não tivesse por aí ganhando rios de dinheiro pelo mundo ou no inferno morto, possivelmente de overdose ou suicídio e afins (afinal todo bom roqueiro quando morre, já tem seu terreninho reservado nos quintos dos inferno, ao lado de Lucifér, pois o céu é para os bonzinhos e você é MAU, MAU, MAU, FODIDAMENTE MAU!!!)<br /><br /><span style="font-size:180%;"><strong>Roqueiro Radical Revoltado da Silva</strong></span><br /><br /><strong>Cargo Pretendido:</strong> Já segui muitas carreiras em minha vida, mas agora quero ser uma lenda do rock<br /><br /><strong>Salário Pretendido:</strong> 2 reaus por dia, pra comprar vela no morro do Binoco às duas da manhã<br />(leia-se: farinha)<br /><br /><strong>Idade:</strong> Não interessa<br /><strong>Estado Civil:</strong> Quié? Cê é minha nega?<br /><strong>Nacionalidade:</strong> Brasileiro (infelizmente)<br /><br />Endereço: Casa do Carvalho, 666 (The number of the Beast!)<br />Jardim Cabrunco, Mossoró, SP<br />Cep: Pra quê cê quer saber??? Se liga…<br />Telefone: Cê é loco??? Vai ligar para PQP!!!!<br />E-mail: É meu mesmo, e daí???<br /><br />Experiência Profissional:<br />Cê acha que se eu tivesse eu ia tá procurando trampo nessa firminha de merda?<br />Eu só quero uma chance. Ninguém dá uma chance. Esses playboy do caralho…<br />Por isso que o Brasil é uma bosta…<br /><br />Formação:<br />Estudar é coisa de otário. Enquanto mané tá estudando para virar escravo do sistema, eu tô em casa tirando um som, que é o que vira.<br /><br />Informática:<br />Informática é o caralho… eu sou antitecnologia. E anti-sistema também. A não ser que seja o System Of A Down.<br /><br />Idiomas:<br />Inglês da porra - Sei todas as músicas do Slipknot<br /><br />Cursos:<br />Guitarra<br />Escola da Ponte que partiu<br />Duração: 2 dia<br />Meu, o cara queria me ensinar a tocar Aquarela do Brasil, mandei se foder. O que vira é Deftones.<br /><br />Corte e Costura<br />Escola Silveirinha<br />Duração: concluído<br />Esse foi minha mãe que me obrigou a fazer. Mas foi antes do Nirvana mudar a minha vida.<br /><br />Habilitação: Skatista foda – Nível rabeira de busão<br /><br />Informações Adicionais:<br /><br />· Sem educação.<br />· Baixa auto-estima.<br />· Depressivo.<br />· Inconveniente.<br />· Invocado.<br />· Espírito de porco.<br />· Chuta-merda.<br />· Proxeneta(*) do pai.<br />· Sevandija(**) da mãe.<br />· Alcoólatra.<br />· Fumante excessivo.<br />· Semeador de discórdia.<br />· Mau.<br />· Cruel.<br />· Tosco.<br />· Destrutivo.<br />· Dependente químico irrecuperável.<br />· Cretino por opção.<br />· Excluído por maioria de votos<br />· Sujo, feio e agressivo.<br />· Nariz sempre escorrendo.<br />· Barba mal-feita.<br />· Dente podre.<br />· Cicatriz no rosto.<br />· Corcunda.<br />· Mal-hálito.<br />· Coturno descorado, calça rasgada (nos fundilhos).<br />· Pais divorciados.<br />· Sofro de úlcera.<br />· Apenas um rim.<br />· Mestre do terror.<br />· Remelento, cabeludo e piolhento.<br />· Não sou emo.<br />· Odeio emo.<br />· Sei tocar todas as músicas do Cólera e do Garotos Podres.<br />· Fundei umas 30 bandas e afundei outras 50.<br />· Freqüentador assíduo de rituais em cemitérios.<br />· Degustador de sangue.<br />· Acho a Ivete Sangalo uma baranga e a música dela, um lixo.<br />· Nunca fui pra praia – com orgulho.<br />· Não ando de chinelo e nem de bermuda também.<br />· Não saio no sol.<br />· Sei desenhar o monstro do Iron Maiden (Eddie).<br />· Tenho a coleção do Black Sabbath e do Kiss (Em vinil).<br />· Tenho vasta experiência em ficar do lado de fora de baladas, tendo perambulado muitas vezes na porta da Led Slay.<br />· Defenestrado (com louvor) de várias baladas, devido ao meu (mau) comportamento.<br />· Tive uns 20 comas alcoólicos.<br />· Boicoto o Mc Donalds. No rolê, só churrasco grego, ou carinhosamente “perna de mendigo”.<br />· No inverno, só ando de sobretudo, mesmo sendo aqui um país tropical.<br />· Já experimentei todos os sabores de Duelo.<br />· Só tomo breja no gargalo.<br />· Sou contra a Rede Globo.<br />· Sou contra novelas também.<br />· E não assisto TV. Só se for MTV – e tem que tá rolando clipe.<br />· Faço parte do esquadrão “Morra Dado Dollabella”.<br />· Me orgulho em dizer que não falo com ninguém da minha rua (pagodeiros malditos…).<br />· Sou ateu. Meu Deus é o Metal.<br />· Sou contra política e políticos, mas o Turco Loco é firmeza porque ele dá uma força pro movimento.<br />· Me visto sempre de preto. E sempre com camiseta de alguma banda. Tenho 7 no total. Uma pra cada dia da semana. E cada uma de uma banda diferente.<br />· Só saio pra quermesses, micaretas, raves, festas universitárias, e baladas que não são de rock pra passar a noite metendo o pau no que tá rolando, falar mal dos outros e cerrar cigarro e goró – sempre fazendo pose de mau, é claro.<br />· Conheço de cór todas as lojas da Galeria do Rock.<br />· Campeão regional de arremesso de bituca, levantamento de copo e arremesso de garrafa na rua. Prêmio: Dez pilas, duas Duelo e um porco.<br />· Só tomo banho uma vez por mês… e não me importo que me achem fedido.<br />· Já fui de Mauá pra Rua Augusta na sola, levando apenas 2 dias.<br />· Não tenho título de eleitor.<br />· Condeno quem faz faculdade com bolsa do PROUNI.<br />· Sou um profundo conhecedor da história de Che Guevara. Ou melhor, Ernesto.<br />· Apoio a Revolução Bolivariana, mesmo sem saber que caralhos isso quer dizer.<br />· Possuo certificado de honra ao mérito por boquetes prestados em congressos estudantis.<br />· Fundador do movimento “Volta Saddam”.<br />· Se eu vir um mendigo, na rua, já vou parando pra trocar idéia. Acredito na igualdade entre as pessoas. O Rock N´Roll é isso: todo mundo é irmão (menos os emos… e os pagodeiros… e os axézeiros… e os funkeiros… e os…).<br />· Extensa prática em urinar em muro de igrejas, mandar PM tomar no cu e sair correndo.<br />· Tomei diversas gerais ao longo dos anos.<br />· Para mim, Beatles não é rock. Elvis menos ainda.<br />· Criei o abaixo assinado de pena de morte para pagodeiros.<br />· Tênis pra mim tem que ser All Star. E tem que tá sujo. Muito sujo. E surrado.<br />· Tô sempre bêbado, brisado ou de ressaca, azedo.<br />· Odeio emo. Mesmo.<br />· Vou me matar quando fizer 27 anos, então se eu não arranjar um trampo logo, eu tô fodido.<br /><br /><br /><br />Dia/mes/ano<br /><br />____________________________<br /></span></div><div align="left"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;">Não vou assinar porra nenhuma não<br /><br /><br /><br />Bem, por incrível que pareça, nada disso foi inventado. Tudo o que está ai acima (ou quase tudo, afinal nunca vi ninguém assumir que já ganhou alguma coisa fazendo boquete por aí), eu já ouvi – de “roqueiros” fidedignos, diga-se de passagem. E tem muito mais, é só prestar atenção: sempre vai ter um revoltadinho que vai falar que é contra o sistema, que não consome produtos de direita... Como se Skol, All Star e Marlboro fossem de esquerda.<br />Pode não parecer, depois disso tudo, mas eu realmente curto um som, um som firmeeeeeeeeeeeeeeza, de atitude, manja? Não… sério… eu gosto de rock desde que eu tinha 15, 16 anos (oooooooohh!! Tanto tempo assim?), mas nem por isso vou fazer de uma música minha razão de viver, tomar isso como se fosse uma coisa primordial, acima de tudo, uma verdade absoluta. Desencana. É Legal sim, você poder ouvir aquilo que gosta, defender, criticar, acompanhar, tocar… só que tem uns caras que forçam a barra. Isso me irrita pra cacete, mas ao invés de me estressar, tirar uma onda é mais divertido. Se mais gente pensasse assim, talvez existissem menos babacas no mundo. Quer dizer… seriam babacas de todo jeito (menos eu), mas pelo menos um ou outro ia ser mais engraçado – e menos inconveniente.<br />Enfim, como sempre, não é nada pessoal, apenas uma tiração de sarro, que não tem o propósito de ofender ninguém, mas se mesmo assim ofendeu, f***-se. Afinal Rock N´Roll não é isso mesmo…? Atitude?<br /><br /><strong>Saca só essa (2):</strong> Só pra continuar no espírito da coisa, vamos de Mc Frank e Mc Ticão - E se mexe com nois a bala come ao vivo no galo: <a href="http://www.4shared.com/file/25492352/ec506973/Mc_Frank_e_Mc_Tico_-_E_se_mexe_com_nois_a_bala_come_ao_vivo_no_galo.html">http://www.4shared.com/file/25492352/ec506973/Mc_Frank_e_Mc_Tico_-_E_se_mexe_com_nois_a_bala_come_ao_vivo_no_galo.html</a><br />p-p-p-por hoje é s-só, p-p-pessoal.<br /><br />(*) Proxeneta: cafetão de viado<br />(**) Sevandija: Aproveitador<br /></div></span>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-51061896918176901642007-09-19T22:26:00.000-03:002008-12-11T13:11:50.210-02:00New Avengers 32 - Traduzida<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZmPIIY5oFx8-ixjWru3oX-8Fvu18iaQs1sk17hTi5ilXGVI3725nNPM4m_iAtdA38cf_r7LHnnf7womIwH3aRtalXhZuZ5XYnK7VhqzW7HBsdyunIEgyMYjCZKsHD2Rq8ObRZJaVqISRW/s1600-h/TIRA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5112100169713944530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 464px; CURSOR: hand; HEIGHT: 180px; TEXT-ALIGN: center" height="146" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZmPIIY5oFx8-ixjWru3oX-8Fvu18iaQs1sk17hTi5ilXGVI3725nNPM4m_iAtdA38cf_r7LHnnf7womIwH3aRtalXhZuZ5XYnK7VhqzW7HBsdyunIEgyMYjCZKsHD2Rq8ObRZJaVqISRW/s400/TIRA.jpg" width="464" border="0" /></a><strong><br /></strong><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyXfU3n31h0hYJw11PI7Ys1eM5xLGjwOf-p-b5pySgs3UMcwNO-wb6fdNFNQVkfO6z3Vd4pmoZZ3DswVUnklN1H80s0zd5ZClNu-BhuVhA8909ds2JwQQBB0LiKann2RwqBewrEFb6fQNy/s1600-h/TIRA.jpg"></a><strong>*(Clique no desenho pra visualizar melhor)</strong><br /><br /></div><p><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></p><div><br /><br /></div><p><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></p><div><br /><br /></div><p><strong><span style="font-family:times new roman;">Semana 01, dia 3<br /><br />New Avengers 32 – Agosto 2007<br />A Verdade – Parte 01 Review</span></strong></p><div><br /><br /></div><p><span style="font-size:130%;"><strong>Brian Michael Bendis – Roteiro<br />Leinil Francis Yu – Desenhos<br />Dave Mc Caig – Cores<br /><br /></strong>Então vai começar mesmo essa tal de “Invasão Skrull” que vem sendo noticiada pela mídia especializada como o próximo evento bombástico da Marvel. Se você acompanha freqüentemente os veículos de comunicação (fóruns, sites, etc.) que tratam de quadrinhos, com certeza já ouviu sobre isso nos últimos tempos. “Os Skrulls estão vindo ai e o bicho vai pegar.” - “Eles estiveram agindo por trás das cortinas por muitos anos e agora se preparam para o ataque final.”<br />E os primeiros indícios de uma conspiração que vem sendo executada ao longo dos anos e em todo o Universo Marvel, começam aqui, nesta edição. Então se você está acompanhando o que está saindo da Marvel por aqui no momento, passe longe das linhas abaixo para não estragar qualquer surpresa que venha a ter no futuro – coisa quase impossível nos dias de hoje, graças à globalização e ao fácil acesso a informação (Santa Internet, Bátema!)<br />Então é isso… tem uma raça de sanguinários guerreiros alienígenas verdes, com o queixo enrugado e de orelhas enormes que podem se passar desde pelo “saudosissimo velho batuta” Osama Bin Laden (por onde andará o mestre?) até a deliciosa Jessica Alba – será que o Renan também não é um Skrull? Hum, talvez… talvez…<br />Mas voltando ao universo Marvel - nada é tão explícito ainda, como é de costume nas histórias que Bendis vem fazendo durante seu período como o “homem das idéias” da “casa das idéias”, sua narrativa é lenta, esparsa, não muito clara e sem muitos detalhes até o momento. É incrível como se lê rápido uma revista de New Avengers. A sensação às vezes é de que não se acrescentou nada ao desenvolvimento da história, como se 22 páginas de um gibi do Bendis equivalesse a 5 páginas de um outro qualquer. Assim, o espaço não rende e no final das contas, é preciso 4, 5 edições para contar uma única história – que poderia muito bem ser resumida em duas, três e sem perder o contexto. Às vezes sai umas coisas bem legais, como a sua fase no Demolidor, onde tinham muitas narrativas espetaculares e inovadoras para contar uma história. Em outras, a impressão que fica é de entressafra de idéias, utilizando edições inteiras de conversa entre os personagens que não levam a lugar algum, com um desenvolvimento lento e laborioso de um conceito simples na maioria, apenas para tapa-buraco.<br />O que sabemos até agora, é que depois da Guerra Civil (Spoiler alert), os Vingadores se dividiram em dois grupos (os principais, é claro, sem contar com o titulo Avengers: Initiative, que conta com uma equipe de Vingadores em cada estado americano): o do Homem de Ferro, que agora é o diretor da SHIELD, o grande irmão com cartazes nazistas de registro espalhados por toda Nova Iorque – os Mighty Avengers, que agem sob sanção do governo e os New Avengers, que decidiram se manter na clandestinidade: Homem-Aranha, Wolverine, Mulher-Aranha, Punho de Ferro, Eco (da fase de David Mack no Demolidor), um novo Ronin (!), Doutor Estranho(!!) e Luke Cage, que agora é o novo líder desta nova formação (!!!!!!!!!!!!!!!!).<br />Depois de um embate entre as duas equipes, mostrado em edições anteriores, o grupo de Cage parte para o Japão para regatar Maya Lopez – Eco – que está sendo mantida prisioneira peloTentáculo e por sua líder, Elektra. Depois de um quebra entre os Novos Vingadores e os ninjas, Eco perfura Elektra com uma adaga, que ao morrer reverte à sua verdadeira forma: advinha - um… Skrull (será que Frank Miller sabia disso e não quis dizer para ninguém? Sacaninha…)! Este é o ponto de partida desta edição: os Novos Vingadores retornam para os Estados Unidos com o corpo do Skrull e discutem o que fazer com o que eles têm até o momento. Do meio pro final acontece uma reviravolta surpreendente mas nem tanto para quem também acompanha o outro título – Mighty Avengers, que deixa uma expectativa muito grande para o que vai acontecer na edição seguinte.<br />Basicamente a edição se resume ao Wolverine falando sozinho metade da história, um Homem-aranha sonso e uma mudança brusca no andamento da história, e ficou muito bom! Apesar de tudo o que foi dito antes acima, de que o Bendis é um tremendo enrolão de mão cheia, esta história ficou bem bacana e cumpre o seu propósito de entreter e manter o interesse nesses Novos Vingadores, apesar de ter uma formação no mínimo inusitada – bem Street Fighter na minha opinião.<br />Esse prelúdio do novo evento Marvel começou muito bom, mesmo sendo uma preparação de uma historia de propósito duvidoso – para não ser mais maldoso.<br /><br />Nota: 8,5 - pela preparação do cenário, primeiro com um clima tenso de interrogatório – Bendis verborrágico como sempre - e depois com o final eletrizante garantindo uma expectativa para a edição seguinte. Só perde 1,5 pela caracterização do Aranha, que nos Vingadores ficou muito bobo – boçal até em alguns momentos.<br /><br />Saca só essa (1): se quiser ver por si mesmo esta história, baixe aqui: <a href="http://www.4shared.com/file/24634915/9fab51c0/32_online.html">http://www.4shared.com/file/24634915/9fab51c0/32_online.html</a>a edição traduzida por este humilde criado. A próxima, New Avengers 33 sai semana que vem, traduzida também. Bom dizer que este é o meu primeiro trabalho de tradução, então há alguns errinhos de digitação que foram percebidos posteriormente e que serão evitados no futuro, ok ok?<br /><br />Saca só essa (2): <a href="http://www.4shared.com/file/24635768/1c79f1d5/Limp_Biskit_-_fath.html">http://www.4shared.com/file/24635768/1c79f1d5/Limp_Biskit_-_fath.html</a> Esse som tem tudo a ver com essa história: é uma música mela cueca do George Michael que foi regravada pelo Limp Bizkit. Começa suave e depois mete os dois pés na porta, como quase todas musicas de New Metal. Bem ao clima desta edição. Além disso, ela tem menos de 4 minutos, que é o tempo que mais ou menos se leva para ler o gibi todo.<br /></span></p><br /><div><br /><span style="font-size:130%;">-Plantão do Plim-Plim: Saiu hoje o Teaser Trailer da saga Secret Invasion onde vai desembocar tudo isso que tá sendo desenvolvido a partir da edição passada e desta:</span><a href="http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1185097523/bctid1184505163"><span style="font-size:130%;">http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1185097523/bctid1184505163</span></a><br /></div><div><span style="font-size:130%;">e ai vai o link da página: <a href="http://www.marvel.com/news/comicstories.1501.Baltimore_Retailer_Summit_2007_Secret_Invasion?bcpid=1185097523&bctid=1184505163">http://www.marvel.com/news/comicstories.1501.Baltimore_Retailer_Summit_2007_Secret_Invasion?bcpid=1185097523&bctid=1184505163</a></span></div><div><span style="font-size:130%;">É isso aí... vamos ver no que vai dar.</span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-11439959977672076752007-09-17T20:24:00.000-03:002008-12-11T13:11:50.389-02:00Renato Russo - A história que não passou no especial da Globo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkOb0M7tSKab5LBXLR-kpb4QGukMtDL289zIXmmCmXlu1MolMgXNIH5EaVB0bcls9TPFIHNqL5sIooBHzR7I4OhfGuwhKwmRHldNZ2zOjP_gqHtnzU9rSJeE8kcifq3fQyfdJKOKxfR5tV/s1600-h/aae110dc2e7a26884bba9f7e25e3a50d.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5111318858723737314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkOb0M7tSKab5LBXLR-kpb4QGukMtDL289zIXmmCmXlu1MolMgXNIH5EaVB0bcls9TPFIHNqL5sIooBHzR7I4OhfGuwhKwmRHldNZ2zOjP_gqHtnzU9rSJeE8kcifq3fQyfdJKOKxfR5tV/s320/aae110dc2e7a26884bba9f7e25e3a50d.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:130%;"></span></div><div><span style="font-size:130%;"></span></div><div><span style="font-size:130%;"><strong><span style="font-size:100%;">Por Adriano Smith Borges – jessecustersigod@hotmail.com</span></strong><br /><br />No ultimo dia 11, fez 11 anos do falecimento de um dos grandes ícones da cultura contemporânea Brasileira, e o maior ídolo do Rock Nacional, Renato Manfredini Junior, o Renato Russo, cantor, compositor e as vezes baixista, aos 36 anos, por complicações da Aids, doença que também levou outro grande artista brasileiro, Cazuza anos antes. Era soropositivo desde 1990, mas nunca revelou publicamente sua doença como fez Freddie Mercury que se expôs publicamente. Renato foi encontrado morto em seu apartamento no dia 11 de outubro de 1996, pesando apenas 45 quilos. Seu corpo foi cremado no dia seguinte, 12 de outubro, no cemitério do Caju.<br />Na ultima sexta feira, a Rede Globo exibiu o especial “Por Toda Minha Vida”, programa onde são contadas biografias de grandes artistas nacionais, dedicado à historia de Renato Russo, com direito a entrevistas com sua mãe, dona Carminha, e amigos do tempo de Brasília, como Phllipe Seabra da Plebe Rude. Teve até “reconstituição dos fatos” bem no estilo (duvidoso) do “Linha Direta”. Como se tratava de um programa de TV, muita coisa da historia conhecida do artista foi suprimida (talvez intencionalmente?) com o propósito de passar um caráter mais pessoal, emocional e as vezes até mesmo piegas, como as próprias novelas do Plim-Plim. Mas de todo modo, foi bem vinda a iniciativa da Globo de prestar uma “homenagem”a esse que foi um grande ídolo da música brasileira e principalmente um ícone da juventude de sua geração e do Rock nacional – e ainda com apresentação da deliciosa Fernanda Lima. Viva a Legião Urbana!!<br /><br />O início De Tudo<br /><br />Nascido no rio de Janeiro ao dia 27 de março de 1960, Renato antes do estrelato, antes de basear sua vida no trinômio Sexo, drogas e Rock N´Roll, era professor de inglês em Brasília, onde viveu a maior parte de sua adolescência. Ele aprendeu o idioma ao morar em Nova Iorque dos 7 aos 10 anos, mudando-se para Brasília aos 13. Entre os 15 e os 17, Renato sofreu de uma doença rara e agonizante: a epifiliólise, que o prendeu à uma cadeira de rodas, durante esse período de sua adolescência. Nesta época ele leu muitos livros e ouviu muita música e já sonhava em montar uma banda de rock, que é o que viria a acontecer, anos depois.<br />O nome artístico “Renato Russo” foi uma homenagem a </span><a title="Jean-Jacques Rousseau" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau"><span style="font-size:130%;">Jean-Jacques Rousseau</span></a><span style="font-size:130%;"> e </span><a title="Bertrand Russell" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bertrand_Russell"><span style="font-size:130%;">Bertrand Russel</span></a><span style="font-size:130%;">, personalidades que Renato admirava. Alguns anos depois, ao conhecer o guitarrista André Pretorius (que foi realmente quem se cortou com as cordas da guitarra durante um show, de acordo com depoimentos em biografias anteriores) e o baterista Fê Lemos, formaria a banda Aborto Elétrico em 1978, que foi o embrião das duas maiores bandas de Brasília: Legião Urbana e Capital Inicial. Várias composições das duas bandas saíram dessa época: Geração Coca Cola, Química, Fátima, Veraneio Vascaína entre outras.<br />Após vários desentendimentos entre Renato e Fê, a banda se dissolveu em 82, dividindo o espólio de suas composições em duas partes. Fê formou o Capital inicial juntamente com seu irmão Flávio Lemos (baixo), Loro Jones (guitarra) e Dinho Ouro Preto (vocal), André voltaria para a África do Sul, onde morreria anos depois e Renato partiu para uma curta carreira solo, onde passou à se apresentar em barzinhos da cidade com um banquinho e violão sob a alcunha de “Trovador Solitário”. O hino Faroeste Caboclo pertence à essa fase.<br />Mas apesar de ter tido um relativo sucesso como “trovador Solitário”, Renato ainda não tinha desistido da idéia de ter sua banda e como a história tratou de confirmar, ele tinha razão em persistir.<br /><br />Surge A Legião Urbana<br /><br />Havia uma bandinha de certo destaque na cena roqueira em Brasília chamada Dado E O Reino Animal com (Óbvio!) Dado Villa Lobos e Loro Jones nas guitarras, Marcelo Bonfá na bateria e um tal de Pedro Thompson Flores (???) nos teclados. Depois do fim do Aborto, Renato e Bonfá tocaram algumas vezes juntos até que eles decidiram montar uma banda fixa. Assim nasceu a Legião Urbana que no inicio sofreu com uma rotatividade de guitarristas. Primeiro foi um tal de Paraná que não ficou muito tempo, logo no começo da banda. Depois Ico Ouro Preto (irmão de Dinho do Capital). Até que finalmente Dado assumisse as guitarras em definitivo, Bonfá e russo chegaram até mesmo à ensaiar só com baixo e bateria.<br />Final de 83, os Paralamas do Sucesso foram tocar na capital e a caravana do amor também pra lá se encaminhou. Outra banda de Brasília, os Paralamas foram os primeiros a assinar contrato com uma grande gravadora, a EMI. Com uma forcinha de Herbert Vianna, a Legião foi para o Rio gravar o LP.<br />Eles tiveram um começo difícil. Logo de cara tiveram que aturar o produtor Marcelo Sussekind (que anos depois viria a sepultar sua carreira com a bomba Oxigênio do horrendo Jota Quest), que queria que a pedrada punk Geração Coca Cola fosse uma baladinha Country. Isso quase decretou o fim da banda, mas felizmente tudo se resolveu e a Legião foi o grande sucesso do verão de 85, com o seu disco de estréia vendendo surpreendentemente bem.<br />Com o lançamento de DOIS em 86, o sucesso chegou de vez, fazendo com que eles fizessem apresentações em estádios abandonando a estrutura de pequenos shows como os de inicio de carreira. Tocando em todas as rádios AM e FM, DOIS tinha várias musicas de sucesso.<br />No terceiro disco, QUE PAÍS É ESTE (89), eles mantiveram a fama, mas foi no disco seguinte, AS QUATRO ESTAÇÕES, que o estrelato chegou de forma definitiva. Com músicas mais leves, falando do cotidiano juvenil, este disco fez da Legião o maior fenômeno da historia do Rock nacional, lotando estádios em todo o país.<br />Um ano antes, Renato assumiu publicamente sua homossexualidade. No final da excursão de AS QUATRO ESTAÇÕES, foi internado em uma clínica por estágio avançado de alcoolismo. Fizeram o teste de HIV e deu positivo. Mas mesmo com essa revelação, a banda não desistiu e eles continuaram com o trabalho que vinham desenvolvendo. Mas as turnês já não eram mais realizadas. Com a saúde debilitada, Renato passou a se poupar mais, evitando os desgastes de longas e desconfortáveis viagens Brasil afora.<br />Em 91 saiu o disco V. Era Collor (Quém tem saudades disso? Só o povo de Alagoas que elegeu o filho da mãe para Senador da Republica no ano passado. Realmente, a letra de Que País é Este está atualíssima ainda.). Embalado por uma viagem progressiva, esse disco trata basicamente da experiência de Renato com as drogas, apesar de ele estar totalmente limpo nessa época ( sem usar drogas ou álcool).<br />O sexto álbum de inéditas, O DESCOBRIMENTO DO BRASIL, foi lançado em 93. Eles fizeram uma turnê para divulgar o disco, cujo registro pode ser comprovado no álbum duplo COMO É QUE SE DIZ EU TE AMO de 2001. Renato lança em 94 seu primeiro álbum solo, THE STONEWALL CELEBRATION e em 95, O EQUILIBRIO DISTANTE, onde ele faz versões de musicas pop italianas.<br /><br />O Fim<br /><br />Em 96 Renato já estava totalmente debilitado pela doença. A legião se reuniria pela ultima vez para gravar 30 canções que seriam lançadas em um disco duplo. Daí surgiram duas listas, sendo que uma foi aprovada por Renato para ser lançada e a outra não - pelo menos não de imediato. Das músicas selecionadas por Renato saiu o disco A TEMPESTADE, e o resto do material seria descartado.<br />Começaram a surgir rumores de que Renato havia cometido suicídio, não era verdade, mas ele já não comia há dias e recusava-se a sair do quarto. Mas foi mesmo em seu apartamento no dia 11 de outubro de 96, que Renato faleceu. Bonfá e Dado tomaram as providencias práticas de acordo com a vontade de Renato.<br />Em 97, o conteúdo restante as ultimas musicas de estúdio da Legião, foi lançado sob o titulo de UMA OUTRA ESTAÇÃO. De início não era para ser lançado após a morte de Renato, mas acabou saindo mesmo assim, apesar dos protestos dos fãs mais radicais. Ainda saiu O ÚLTIMO SOLO, com sobras dos dois discos solo.<br />Mesmo após sua morte, Renato Russo mantém se presente na vida de seus fãs e sua obra será por bastante tempo ainda apreciada com um legado que mantém se intocado durante todos estes anos e que ao que parece permanecerá constante, visto que nenhuma outra banda conseguiu tamanha repercussão ou idolatria como tinha a legião em seus bons tempos . Seja por coletâneas caça níqueis, ou gravações de shows ao vivo que saem de dois em dois anos, ou mesmo a constante lembrança de seu timbre e estilo no imitador Catedral. Foram lançados 4 livros sobre sua pessoa, os dois de maior destaque são: "Conversações com Renato Russo", com trechos de entrevistas onde ele mostra o seu ponto de vista contundente sobre o rock, a homossexualidade, o mundo, as drogas, a política e o mundo em geral e , "Poesia em Renato Russo - análise e interpretação" de Eziel Percino (bacharel em </span><a title="Letras" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Letras"><span style="font-size:130%;">Letras</span></a><span style="font-size:130%;"> pela Universidade de São Paulo e professor de </span><a title="Literatura" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura"><span style="font-size:130%;">Literatura</span></a><span style="font-size:130%;"> Brasileira, bacharel em </span><a title="Teologia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia"><span style="font-size:130%;">Teologia</span></a><span style="font-size:130%;"> pelo STBI), dissecando as letras do poeta do Rock nacional. Há a previsão de que seja produzido um filme contando a sua historia nos mesmos moldes do de Cazuza. Até o momento não há muitas informações à respeito disso.<br /><br />Discografia Legião Urbana:<br />LEGIÃO URBANA (1985)<br />Já na estréia, a banda apresenta um som bem trabalhado, de ótima qualidade que viria a ser uma marca durante toda a sua carreira. Misturando elementos do pós-punk inglês do inicio dos anos 80, a Legião neste primeiro disco, eles se mostram bem antenados com o que de melhor estava rolando na cena mundial.<br />Um ótimo disco de estréia com vários clássicos que até hoje está na cabeça de muita gente.<br />Destaques: Será, Ainda é Cedo, Geração Coca-Cola, Por Enquanto e Soldados.<br /><br />DOIS (1986)<br />Para muitos, o maior clássico da Legião Urbana, foi o primeiro trabalho à ter grande sucesso comercial e de crítica, chegando a vender 600 mil cópias na estréia. Consolidando a fama que a Legião já tinha conseguido no disco anterior de “The Smiths Brasileiro”, este disco apresentou um trabalho mais elaborado e coeso nas suas composições.<br />Destaques: Eduardo e Mônica, Daniel na Cova dos Leões, quase Sem Querer, Tempo Perdido e Índios.<br /><br />QUE PAÍS É ESTE (1987)<br />Um apanhado de gravações de diferentes fases da banda, QUE PAÍS É ESTE, pode ser dividido em duas classificações: o rock basicão, com uma pegada mais punk da época do Aborto Elétrico, com musicas de arranjos mais simples e letras revoltadas e algumas composições de caráter mais pessoal como a epopéia Faroeste Caboclo, de quase 10 minutos, que pertence à fase onde Renato se apresentava nos barzinhos de Brasília sob a alcunha de Trovador Solitário.<br />Destaques: Mais do Mesmo, Faroeste, que Pais é Este, Eu Sei, Química e Angra dos Reis.<br /><br />AS QUATRO ESTAÇÕES (1989)<br />Recorde absoluto de vendas da época, este disco foi o maior sucesso comercial da banda – vendeu mais de um milhão de cópias, um feito espetacular para a época. Com um monte de hits, onde Renato filosofou sobre a Bíblia, Camões e Buda. Este trabalho afirmou de vez que a Legião Urbana era de fato a maior banda de Rock do Brasil de uma vez por todas, chegando a receber uma proposta de ser atração exclusiva de um dos dias do segundo Rock In Rio (1991).<br />Destaques: Há Tempos, Pais e Filhos, quando o Sol Bater na Janela Do Teu Quarto, Monte Castelo, Meninos & Meninas.<br /><br />V (1991)<br />Este disco marca uma mudança radical tanto nos arranjos quanto nas composições em si da banda. Agora eles apresentam um som progressivo em musicas longas com riffs que mostram claras influencias de Led Zeppelin e Pink Floyd.<br />Destaques: Metal Contra As Nuvens, Teatro Dos Vampiros, Sereníssima, Vento No Litoral, O Mundo Anda Tão Complicado.<br /><br />MUSICA PARA ACAMPAMENTOS (1992)<br />Álbum duplo, gravado parte ao vivo ( em shows em SP, na MTV e sessões em estúdios de FM´s cariocas.).<br />Destaques: A Canção Do Senhor Da Guerra e faixas que depois viriam a compor o material do acústico mtv.<br /><br />O DESCOBRIMENTO DO BRASIL (1993)<br />Em 1993, Renato já sabia que estava com AIDS e isso se refletiu claramente na banda. Eles já não faziam mais turnês, tornando-se uma banda exclusivamente de estúdio. Apesar de uma fase turbulenta, este álbum é um dos mais criativos e como os anteriores, apresentou vários hits – até mesmo um tardio: Love In The Afternoon, que fez parte da trilha sonora da novela O Clone (2002).<br />Destaques: Vinte E Nove, Perfeição, Giz, Os Barcos e Vamos Fazer um Filme.<br /><br />A TEMPESTADE ( OU O LIVRO DOS DIAS) (1996)<br />Era para ser um disco duplo, mas acabou saindo como simples mesmo. A banda já estava em sua fase terminal – Renato morreria pouco tempo depois do lançamento do disco. Este é o trabalho mais fraco da banda, que já não tinha mais a mesma inspiração de outrora. Alguns diziam até que Renato havia perdido sua criatividade neste disco, se limitando a fazer canções de amor para seus bofes. Enfim, ainda assim, algumas músicas tiveram uma boa repercussão comercial.<br />Destaques: Dezesseis e A Via Láctea.<br /><br />UMA OUTRA ESTAÇÃO (1997)<br />Este seria a outra parte do CD A TEMPESTADE ( OU O LIVRO DOS DIAS). As musicas deste disco foram as que inicialmente foram preteridas pela banda, que optou por lançar apenas o disco anterior. Mas no final acabou apresentando um material superior ao de A TEMPESTADE. Saiu como disco póstumo, apesar da oposição de Renato em lançar este material.<br />Destaques: As Flores Do Mal e Antes Das Seis<br /><br />MAIS DO MESMO (1998)<br />Coletânea caça níqueis, que se aproveitou do sucesso da Legião após a morte de Renato Russo. Totalmente desnecessária, pois não apresenta nada de novo e todos os discos da banda continuam em catalogo.<br /><br />ACÚSTICO MTV (1999)<br />Registro na integra da apresentação da banda tocando “desplugada” nos estúdios da MTV em 1992. Parte desse show saiu no duplo MUSICA PARA ACAMPAMENTOS, também rendeu um DVD. Na parte musical vemos uma banda despojada, com um bom entrosamento ao vivo, tocando musicas de todos os seus discos e algumas covers inspiradas que vão de Jesus And Mary Chain até Menudos.<br />Destaques: Hoje A Noite Não Tem Luar, Head On, On The way /Rise, Baader Meinhof Blues.<br /><br />COMO É QUE SE DIZ EU TE AMO 1 e 2 (2001)<br />CD duplo que apresenta um show em duas partes no Rio, que aconteceu em 93, durante a turnê do disco O DESCOBRIMENTO DO BRASIL , um pouco antes da banda decidir não mais fazer shows ao vivo. Uma ótima oportunidade de conferir a performance vivo da maior banda do Brasil em seu estado puro, sem super produções de estúdio. Tem até improvisos de covers de bandas internacionais como Lithium do Nirvana e Gimme Shelter dos Rolling Stones.<br /><br />AS QUATRO ESTAÇÕES AO VIVO (2004)<br />Ultimo disco lançado até o momento, este também é um álbum duplo, desta vez com a turnê em 1990 do mega sucesso AS QUATRO ESTAÇÕES, onde a legião lotava estádios pelo Brasil. Bons tempos...<br /><br />Discografia Renato Russo:<br />Presente (</span><a title="2003" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2003"><span style="font-size:130%;">2003</span></a><span style="font-size:130%;">) - Póstumo<br />O Último Solo (</span><a title="1997" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1997"><span style="font-size:130%;">1997</span></a><span style="font-size:130%;">) - Póstumo<br />Equilíbrio Distante (</span><a title="1995" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1995"><span style="font-size:130%;">1995</span></a><span style="font-size:130%;">)<br />The Stonewall Celebration Concert (</span><a title="1994" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1994"><span style="font-size:130%;">1994</span></a><span style="font-size:130%;">)<br />Saiba Mais:<br />pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Russo<br /></span><a href="http://www.renatorusso.com.br/"><span style="font-size:130%;">www.renatorusso.com.br</span></a><br /><span style="font-size:130%;">cliquemusic.uol.com.br/artistas/renato-russo.asp<br /></span><a href="http://www.legiaourbana.com.br/"><span style="font-size:130%;">www.legiaourbana.com.br</span></a><br /><a href="http://www.urbanalegiao.blogger.com.br/"><span style="font-size:130%;">www.urbanalegiao.blogger.com.br</span></a><br /><span style="font-size:130%;"><br />Saca só essa: Todo mundo sabe que os discos da Legião estão em catálogo até hoje e dificilmente vão sair. Como é muito fácil achar qualquer música de qualquer disco, aqui vai uma raridade para os fãs mais indóceis: um som do Aborto Elétrico gravado num show na Funarte em Brasília em 81 – Que País É Este. <a href="http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24478206&sId=Gre683o8qT5IEuRA">http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24478206&sId=Gre683o8qT5IEuRA</a><br />A qualidade não das melhores, mas mesmo assim é legal conferir esse clássico em sua concepção original.<br />É SÓ CLICAR E BAIXAR.</span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4316721377979626680.post-77953513285379539262007-09-17T19:52:00.000-03:002008-12-11T13:11:50.872-02:00“Oi”???<strong><span style="font-size:130%;">Porque isso é tão importante pra você, se é bem melhor ser importante pra si mesmo?<br /><br />Semana 1, dia 1, postagem 1<br /><br /></span></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCn_ywUaf7AHcE02gSYyZFO8REjsuwhE-UD7H9xWo5IS140EbNbhxYC84LUUxcr0UAn7FaGUcC0muG1FMay_FMJDF4eSEa7fJoAzezLpYwzwH7WJ4eWiYq3bM0i6EoyUlpfKWsUzCJjoOw/s1600-h/2LOGO022.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5111312519352008402" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 291px; CURSOR: hand; HEIGHT: 231px" height="305" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCn_ywUaf7AHcE02gSYyZFO8REjsuwhE-UD7H9xWo5IS140EbNbhxYC84LUUxcr0UAn7FaGUcC0muG1FMay_FMJDF4eSEa7fJoAzezLpYwzwH7WJ4eWiYq3bM0i6EoyUlpfKWsUzCJjoOw/s320/2LOGO022.jpg" width="624" border="0" /></a><br /><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div><br /></div><div><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><br /><div><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:130%;"><strong>This is not a test...1, 2, 3… Action!</strong><br />Este é o primeiro post deste novo Blog (ou como alguns mais tradicionalistas gostam de chamar “Web Log”), e sinto em dizer pra aqueles que procuram mais um local para buscarem informações ou apenas mais uma fonte de artigos relacionado a seu assuntinho favorito, seja ele qual for: cinema, música, futebol, quadrinhos, animação, literatura, games, política, baladas, sexo, vida real, tecnologia, internet, filosofia barata de botequim entre outros, que aquí não é um espaço dedicado a nenhum destes e a todos ao mesmo tempo e de preferência agora.<br /><br />Vou explicar: é de costume você navegar pela net e encontrar zilhões de sites e blogs pela rede que tratam de única e exclusivamente de um relacionado assunto ou segmento. Por exemplo: em site “nerd” não se fala de futebol, porque diz à lenda que “´nerd´ não gosta de futebol”. Ou sei lá… site de música não trata de política porque o “Rock n´Roll é contra o sistema”. (Duh??) Bem, de onde saiu isso não sei, mas sei que é assim. As tribos não se misturam. È a “lei”. “Roqueiro” é contra política, “nerd” não gosta de esportes, quem gosta de futebol odeia desenho porque “é coisa de criancinha”, “teatro é coisa de viado” e por ai vai.<br /><br />Agora… em que artigo da constituição que diz esse monte de besteira que você leu acima? Não sou nenhum conhecedor das leis de nosso “amado País”, mas que eu saiba, em nenhum. Mas é uma coisa que acontece em todo lugar. As pessoas estão cada vez mais se colocando rótulos, segregando-se uma das outras, formando “movimentos” e “tribos” que não levam a lugar algum. E mesmo dentro desses “movimentos” rola separatismo. “Punk” não gosta de “cyber” que não gosta de “metaleiro” que não gosta de “emo” que não gosta de “new metal” e essas merdas… Mas no final não vêm tudo do Rock? E ah sim… quem curte Rap, Black Music, Pagodão também odeia “roqueiros”. Ou seja, você é odiado dentro e fora do seu estilo musical. Que merda, hein?<br /><br />Eu não vou aqui pagar uma de Martin Luther King e deitar um evangelho da igualdade entre os povos e dizer que todo mundo é irmão, mas eu não consigo entender como é importante essa coisa de abraçar um determinado “rótulo” em busca de uma “identidade” pessoal que já deveria existir dentro de cada um e que não precisa ser provada ou encontrada pelos outros. Aí o que acontece? Uma turma de idiotas (a maioria, com certeza), que se vê como um título, um rótulo mesmo, como por exemplo: “Trekkers”, “Otakus”, “Rpgistas”, Ois… (só pra ficar em alguns dos mais idiotas). Ai eu pergunto: Quem você é? – Ah, eu sou otaku, cara. – Eu sou Fulano de Tal, O Rpgista. - Ou - Eu sou “oi”. Por quê?!<br /><br />“Eu sou Oi´????” – Ah pelamor… com o quê se come isso?? Se o próprio nego se resume a um mero “oi”, isso já diz o suficiente sobre ele. Ou seja, nada. Se resumir a uma mera palavra, mesmo ela significando um grupo (de pessoas, nem sempre social), não me significa nada. Apenas serve para diminuir você como pessoa e resumir a sua personalidade à um produto. Eu sou fã de Nirvana. È a minha banda preferida e eu tô ouvindo Nirvana agora batendo este texto. Isso faz de mim um sei lá… “Nirvaninha”? Eu acho que não.<br /><br />Uma vez, já faz alguns anos, eu assisti uma palestra de um cara que tinha um programa de auto-ajuda na tv (talvez até tenha ainda, já faz muito tempo que eu não zapeio por ai pelos canais de tv), o nome dele eu não lembro. Só sei que é não-sei-o-que Marins (se é que isso ajuda muito), que disse que o que determina a sua identidade é o que você faz. Então se você arruma carros e alguém te pergunta quem é você, então você é um mecânico. Se você faz tatuagens - tatuador, e assim por diante. È uma coisa para se pensar. Pois é aquilo que você se propôs a fazer e é aquilo pelo qual você é reconhecido perante a sociedade – a sua ocupação. Agora “trekker”, “otaku”, “nerd”… que diabos isso quer dizer no mundo real?? (P#%%@ nenhuma. Por isso o uso de tantas aspas.).<br /><br />Nem vou falar dos vagabundos de plantão que eu conheço que abusam do eufemismo e se dizem músicos, diretores de cinema, produtores de eventos, DJ´s, desenhistas de quadrinhos e roteiristas, porque vai fugir do assunto e eu não quero ficar duas horas na frente de um computador destilando de meu sarcasmo e acidez para destruir esses babacas. Enfim, o que eu quero dizer com isso tudo, não é para mudar a cabeça de ninguém e fazer com que comecem a se enxergar mais como indivíduos e menos como um produto generalizado estampado por um código de barras, mas que este Blog é um espaço que eu abri pra falar de qualquer coisa que me vier na cabeça, seja do meu time que ta em primeiro lugar disparado no brasileirão (advinha qual é), ou dessa porcaria que eu acho que vai ser essa nova saga da Marvel da “Conspiração Skrull”, ou do sacana do Renan, que vai continuar na cadeira do Senado graças aos seus cúmplices… aqui pode aparecer qualquer coisa disso e muito mais porque eu não me resumo e nem sou focado a apenas um assunto ou gosto específico. E nem o mundo também, antes que eu me esqueça.<br /><br />Então é isso, começou aquí um espaço que nada vai ser como o esperado. A unica regra aqui é… que não tem regra. Tudo pode acontecer. Só não espere muita ordem e organização.<br /><br />Se você for exclusivamente “nerd”, “mano”, “otaku”, “rpgista”, “moderninho”, “jedi”… ou seja, lá qual for à única coisa pela qual você se entende, esse não é um blog pra você, mas fique a vontade assim mesmo. Agora se você não gostou do que leu aqui, não entre. E se sentiu ofendido por alguma coisa, saiba que nada aqui é pessoal. Então se um dia a gente se encontrar por aí, não vá jogar um sapato na minha cara. Ninguém precisa disso.<br /><br />See You.<br /><br />Saca só essa: pros roqueiros radicais e recalcados - </span><a href="http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24128079&sId=Z2k1YAv0HVwD4fKV"><span style="font-size:130%;">http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24128079&sId=Z2k1YAv0HVwD4fKV</span></a><span style="font-size:130%;"> Capital Inicial – O Mundo – afinal, não é nele em que vivemos? E é muito maior do que o quintal de nossas casas.<br /></span></span></div>Adriano Borgeshttp://www.blogger.com/profile/17947681627262375042noreply@blogger.com1