segunda-feira, 17 de setembro de 2007

“Oi”???

Porque isso é tão importante pra você, se é bem melhor ser importante pra si mesmo?

Semana 1, dia 1, postagem 1




This is not a test...1, 2, 3… Action!
Este é o primeiro post deste novo Blog (ou como alguns mais tradicionalistas gostam de chamar “Web Log”), e sinto em dizer pra aqueles que procuram mais um local para buscarem informações ou apenas mais uma fonte de artigos relacionado a seu assuntinho favorito, seja ele qual for: cinema, música, futebol, quadrinhos, animação, literatura, games, política, baladas, sexo, vida real, tecnologia, internet, filosofia barata de botequim entre outros, que aquí não é um espaço dedicado a nenhum destes e a todos ao mesmo tempo e de preferência agora.

Vou explicar: é de costume você navegar pela net e encontrar zilhões de sites e blogs pela rede que tratam de única e exclusivamente de um relacionado assunto ou segmento. Por exemplo: em site “nerd” não se fala de futebol, porque diz à lenda que “´nerd´ não gosta de futebol”. Ou sei lá… site de música não trata de política porque o “Rock n´Roll é contra o sistema”. (Duh??) Bem, de onde saiu isso não sei, mas sei que é assim. As tribos não se misturam. È a “lei”. “Roqueiro” é contra política, “nerd” não gosta de esportes, quem gosta de futebol odeia desenho porque “é coisa de criancinha”, “teatro é coisa de viado” e por ai vai.

Agora… em que artigo da constituição que diz esse monte de besteira que você leu acima? Não sou nenhum conhecedor das leis de nosso “amado País”, mas que eu saiba, em nenhum. Mas é uma coisa que acontece em todo lugar. As pessoas estão cada vez mais se colocando rótulos, segregando-se uma das outras, formando “movimentos” e “tribos” que não levam a lugar algum. E mesmo dentro desses “movimentos” rola separatismo. “Punk” não gosta de “cyber” que não gosta de “metaleiro” que não gosta de “emo” que não gosta de “new metal” e essas merdas… Mas no final não vêm tudo do Rock? E ah sim… quem curte Rap, Black Music, Pagodão também odeia “roqueiros”. Ou seja, você é odiado dentro e fora do seu estilo musical. Que merda, hein?

Eu não vou aqui pagar uma de Martin Luther King e deitar um evangelho da igualdade entre os povos e dizer que todo mundo é irmão, mas eu não consigo entender como é importante essa coisa de abraçar um determinado “rótulo” em busca de uma “identidade” pessoal que já deveria existir dentro de cada um e que não precisa ser provada ou encontrada pelos outros. Aí o que acontece? Uma turma de idiotas (a maioria, com certeza), que se vê como um título, um rótulo mesmo, como por exemplo: “Trekkers”, “Otakus”, “Rpgistas”, Ois… (só pra ficar em alguns dos mais idiotas). Ai eu pergunto: Quem você é? – Ah, eu sou otaku, cara. – Eu sou Fulano de Tal, O Rpgista. - Ou - Eu sou “oi”. Por quê?!

“Eu sou Oi´????” – Ah pelamor… com o quê se come isso?? Se o próprio nego se resume a um mero “oi”, isso já diz o suficiente sobre ele. Ou seja, nada. Se resumir a uma mera palavra, mesmo ela significando um grupo (de pessoas, nem sempre social), não me significa nada. Apenas serve para diminuir você como pessoa e resumir a sua personalidade à um produto. Eu sou fã de Nirvana. È a minha banda preferida e eu tô ouvindo Nirvana agora batendo este texto. Isso faz de mim um sei lá… “Nirvaninha”? Eu acho que não.

Uma vez, já faz alguns anos, eu assisti uma palestra de um cara que tinha um programa de auto-ajuda na tv (talvez até tenha ainda, já faz muito tempo que eu não zapeio por ai pelos canais de tv), o nome dele eu não lembro. Só sei que é não-sei-o-que Marins (se é que isso ajuda muito), que disse que o que determina a sua identidade é o que você faz. Então se você arruma carros e alguém te pergunta quem é você, então você é um mecânico. Se você faz tatuagens - tatuador, e assim por diante. È uma coisa para se pensar. Pois é aquilo que você se propôs a fazer e é aquilo pelo qual você é reconhecido perante a sociedade – a sua ocupação. Agora “trekker”, “otaku”, “nerd”… que diabos isso quer dizer no mundo real?? (P#%%@ nenhuma. Por isso o uso de tantas aspas.).

Nem vou falar dos vagabundos de plantão que eu conheço que abusam do eufemismo e se dizem músicos, diretores de cinema, produtores de eventos, DJ´s, desenhistas de quadrinhos e roteiristas, porque vai fugir do assunto e eu não quero ficar duas horas na frente de um computador destilando de meu sarcasmo e acidez para destruir esses babacas. Enfim, o que eu quero dizer com isso tudo, não é para mudar a cabeça de ninguém e fazer com que comecem a se enxergar mais como indivíduos e menos como um produto generalizado estampado por um código de barras, mas que este Blog é um espaço que eu abri pra falar de qualquer coisa que me vier na cabeça, seja do meu time que ta em primeiro lugar disparado no brasileirão (advinha qual é), ou dessa porcaria que eu acho que vai ser essa nova saga da Marvel da “Conspiração Skrull”, ou do sacana do Renan, que vai continuar na cadeira do Senado graças aos seus cúmplices… aqui pode aparecer qualquer coisa disso e muito mais porque eu não me resumo e nem sou focado a apenas um assunto ou gosto específico. E nem o mundo também, antes que eu me esqueça.

Então é isso, começou aquí um espaço que nada vai ser como o esperado. A unica regra aqui é… que não tem regra. Tudo pode acontecer. Só não espere muita ordem e organização.

Se você for exclusivamente “nerd”, “mano”, “otaku”, “rpgista”, “moderninho”, “jedi”… ou seja, lá qual for à única coisa pela qual você se entende, esse não é um blog pra você, mas fique a vontade assim mesmo. Agora se você não gostou do que leu aqui, não entre. E se sentiu ofendido por alguma coisa, saiba que nada aqui é pessoal. Então se um dia a gente se encontrar por aí, não vá jogar um sapato na minha cara. Ninguém precisa disso.

See You.

Saca só essa: pros roqueiros radicais e recalcados -
http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24128079&sId=Z2k1YAv0HVwD4fKV Capital Inicial – O Mundo – afinal, não é nele em que vivemos? E é muito maior do que o quintal de nossas casas.

Um comentário:

Jovem Nerd disse...

um cú... e sujo. assim defino essa bosta de site.

you have the failure in your blood. não lute contra isso.