quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O Currícullum Vitae do roqueiro radical.





Amigo roqueirão extremo, seus pobremas se acabaram-se


Você, meu amigo roqueiro, sabe que o rock é mais do que um estilo de música. È filosofia de vida. È atitude!! Sendo assim, foi elaborado um currículo que visa ser o mais fiel possível as roots, pra você que tá ai na correria batalhando um pãozinho, mas sem perder a pose e a… atitude é claro.

É muito fácil: apenas copie o modelo e troque o nome na primeira linha. Voilá. Você terá um verdadeiro currículo rock n´roll que deixaria seu ídolo orgulhoso - se ele não tivesse por aí ganhando rios de dinheiro pelo mundo ou no inferno morto, possivelmente de overdose ou suicídio e afins (afinal todo bom roqueiro quando morre, já tem seu terreninho reservado nos quintos dos inferno, ao lado de Lucifér, pois o céu é para os bonzinhos e você é MAU, MAU, MAU, FODIDAMENTE MAU!!!)

Roqueiro Radical Revoltado da Silva

Cargo Pretendido: Já segui muitas carreiras em minha vida, mas agora quero ser uma lenda do rock

Salário Pretendido: 2 reaus por dia, pra comprar vela no morro do Binoco às duas da manhã
(leia-se: farinha)

Idade: Não interessa
Estado Civil: Quié? Cê é minha nega?
Nacionalidade: Brasileiro (infelizmente)

Endereço: Casa do Carvalho, 666 (The number of the Beast!)
Jardim Cabrunco, Mossoró, SP
Cep: Pra quê cê quer saber??? Se liga…
Telefone: Cê é loco??? Vai ligar para PQP!!!!
E-mail: É meu mesmo, e daí???

Experiência Profissional:
Cê acha que se eu tivesse eu ia tá procurando trampo nessa firminha de merda?
Eu só quero uma chance. Ninguém dá uma chance. Esses playboy do caralho…
Por isso que o Brasil é uma bosta…

Formação:
Estudar é coisa de otário. Enquanto mané tá estudando para virar escravo do sistema, eu tô em casa tirando um som, que é o que vira.

Informática:
Informática é o caralho… eu sou antitecnologia. E anti-sistema também. A não ser que seja o System Of A Down.

Idiomas:
Inglês da porra - Sei todas as músicas do Slipknot

Cursos:
Guitarra
Escola da Ponte que partiu
Duração: 2 dia
Meu, o cara queria me ensinar a tocar Aquarela do Brasil, mandei se foder. O que vira é Deftones.

Corte e Costura
Escola Silveirinha
Duração: concluído
Esse foi minha mãe que me obrigou a fazer. Mas foi antes do Nirvana mudar a minha vida.

Habilitação: Skatista foda – Nível rabeira de busão

Informações Adicionais:

· Sem educação.
· Baixa auto-estima.
· Depressivo.
· Inconveniente.
· Invocado.
· Espírito de porco.
· Chuta-merda.
· Proxeneta(*) do pai.
· Sevandija(**) da mãe.
· Alcoólatra.
· Fumante excessivo.
· Semeador de discórdia.
· Mau.
· Cruel.
· Tosco.
· Destrutivo.
· Dependente químico irrecuperável.
· Cretino por opção.
· Excluído por maioria de votos
· Sujo, feio e agressivo.
· Nariz sempre escorrendo.
· Barba mal-feita.
· Dente podre.
· Cicatriz no rosto.
· Corcunda.
· Mal-hálito.
· Coturno descorado, calça rasgada (nos fundilhos).
· Pais divorciados.
· Sofro de úlcera.
· Apenas um rim.
· Mestre do terror.
· Remelento, cabeludo e piolhento.
· Não sou emo.
· Odeio emo.
· Sei tocar todas as músicas do Cólera e do Garotos Podres.
· Fundei umas 30 bandas e afundei outras 50.
· Freqüentador assíduo de rituais em cemitérios.
· Degustador de sangue.
· Acho a Ivete Sangalo uma baranga e a música dela, um lixo.
· Nunca fui pra praia – com orgulho.
· Não ando de chinelo e nem de bermuda também.
· Não saio no sol.
· Sei desenhar o monstro do Iron Maiden (Eddie).
· Tenho a coleção do Black Sabbath e do Kiss (Em vinil).
· Tenho vasta experiência em ficar do lado de fora de baladas, tendo perambulado muitas vezes na porta da Led Slay.
· Defenestrado (com louvor) de várias baladas, devido ao meu (mau) comportamento.
· Tive uns 20 comas alcoólicos.
· Boicoto o Mc Donalds. No rolê, só churrasco grego, ou carinhosamente “perna de mendigo”.
· No inverno, só ando de sobretudo, mesmo sendo aqui um país tropical.
· Já experimentei todos os sabores de Duelo.
· Só tomo breja no gargalo.
· Sou contra a Rede Globo.
· Sou contra novelas também.
· E não assisto TV. Só se for MTV – e tem que tá rolando clipe.
· Faço parte do esquadrão “Morra Dado Dollabella”.
· Me orgulho em dizer que não falo com ninguém da minha rua (pagodeiros malditos…).
· Sou ateu. Meu Deus é o Metal.
· Sou contra política e políticos, mas o Turco Loco é firmeza porque ele dá uma força pro movimento.
· Me visto sempre de preto. E sempre com camiseta de alguma banda. Tenho 7 no total. Uma pra cada dia da semana. E cada uma de uma banda diferente.
· Só saio pra quermesses, micaretas, raves, festas universitárias, e baladas que não são de rock pra passar a noite metendo o pau no que tá rolando, falar mal dos outros e cerrar cigarro e goró – sempre fazendo pose de mau, é claro.
· Conheço de cór todas as lojas da Galeria do Rock.
· Campeão regional de arremesso de bituca, levantamento de copo e arremesso de garrafa na rua. Prêmio: Dez pilas, duas Duelo e um porco.
· Só tomo banho uma vez por mês… e não me importo que me achem fedido.
· Já fui de Mauá pra Rua Augusta na sola, levando apenas 2 dias.
· Não tenho título de eleitor.
· Condeno quem faz faculdade com bolsa do PROUNI.
· Sou um profundo conhecedor da história de Che Guevara. Ou melhor, Ernesto.
· Apoio a Revolução Bolivariana, mesmo sem saber que caralhos isso quer dizer.
· Possuo certificado de honra ao mérito por boquetes prestados em congressos estudantis.
· Fundador do movimento “Volta Saddam”.
· Se eu vir um mendigo, na rua, já vou parando pra trocar idéia. Acredito na igualdade entre as pessoas. O Rock N´Roll é isso: todo mundo é irmão (menos os emos… e os pagodeiros… e os axézeiros… e os funkeiros… e os…).
· Extensa prática em urinar em muro de igrejas, mandar PM tomar no cu e sair correndo.
· Tomei diversas gerais ao longo dos anos.
· Para mim, Beatles não é rock. Elvis menos ainda.
· Criei o abaixo assinado de pena de morte para pagodeiros.
· Tênis pra mim tem que ser All Star. E tem que tá sujo. Muito sujo. E surrado.
· Tô sempre bêbado, brisado ou de ressaca, azedo.
· Odeio emo. Mesmo.
· Vou me matar quando fizer 27 anos, então se eu não arranjar um trampo logo, eu tô fodido.



Dia/mes/ano

____________________________
Não vou assinar porra nenhuma não



Bem, por incrível que pareça, nada disso foi inventado. Tudo o que está ai acima (ou quase tudo, afinal nunca vi ninguém assumir que já ganhou alguma coisa fazendo boquete por aí), eu já ouvi – de “roqueiros” fidedignos, diga-se de passagem. E tem muito mais, é só prestar atenção: sempre vai ter um revoltadinho que vai falar que é contra o sistema, que não consome produtos de direita... Como se Skol, All Star e Marlboro fossem de esquerda.
Pode não parecer, depois disso tudo, mas eu realmente curto um som, um som firmeeeeeeeeeeeeeeza, de atitude, manja? Não… sério… eu gosto de rock desde que eu tinha 15, 16 anos (oooooooohh!! Tanto tempo assim?), mas nem por isso vou fazer de uma música minha razão de viver, tomar isso como se fosse uma coisa primordial, acima de tudo, uma verdade absoluta. Desencana. É Legal sim, você poder ouvir aquilo que gosta, defender, criticar, acompanhar, tocar… só que tem uns caras que forçam a barra. Isso me irrita pra cacete, mas ao invés de me estressar, tirar uma onda é mais divertido. Se mais gente pensasse assim, talvez existissem menos babacas no mundo. Quer dizer… seriam babacas de todo jeito (menos eu), mas pelo menos um ou outro ia ser mais engraçado – e menos inconveniente.
Enfim, como sempre, não é nada pessoal, apenas uma tiração de sarro, que não tem o propósito de ofender ninguém, mas se mesmo assim ofendeu, f***-se. Afinal Rock N´Roll não é isso mesmo…? Atitude?

Saca só essa (2): Só pra continuar no espírito da coisa, vamos de Mc Frank e Mc Ticão - E se mexe com nois a bala come ao vivo no galo: http://www.4shared.com/file/25492352/ec506973/Mc_Frank_e_Mc_Tico_-_E_se_mexe_com_nois_a_bala_come_ao_vivo_no_galo.html
p-p-p-por hoje é s-só, p-p-pessoal.

(*) Proxeneta: cafetão de viado
(**) Sevandija: Aproveitador

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

New Avengers 32 - Traduzida


*(Clique no desenho pra visualizar melhor)





Semana 01, dia 3

New Avengers 32 – Agosto 2007
A Verdade – Parte 01 Review



Brian Michael Bendis – Roteiro
Leinil Francis Yu – Desenhos
Dave Mc Caig – Cores

Então vai começar mesmo essa tal de “Invasão Skrull” que vem sendo noticiada pela mídia especializada como o próximo evento bombástico da Marvel. Se você acompanha freqüentemente os veículos de comunicação (fóruns, sites, etc.) que tratam de quadrinhos, com certeza já ouviu sobre isso nos últimos tempos. “Os Skrulls estão vindo ai e o bicho vai pegar.” - “Eles estiveram agindo por trás das cortinas por muitos anos e agora se preparam para o ataque final.”
E os primeiros indícios de uma conspiração que vem sendo executada ao longo dos anos e em todo o Universo Marvel, começam aqui, nesta edição. Então se você está acompanhando o que está saindo da Marvel por aqui no momento, passe longe das linhas abaixo para não estragar qualquer surpresa que venha a ter no futuro – coisa quase impossível nos dias de hoje, graças à globalização e ao fácil acesso a informação (Santa Internet, Bátema!)
Então é isso… tem uma raça de sanguinários guerreiros alienígenas verdes, com o queixo enrugado e de orelhas enormes que podem se passar desde pelo “saudosissimo velho batuta” Osama Bin Laden (por onde andará o mestre?) até a deliciosa Jessica Alba – será que o Renan também não é um Skrull? Hum, talvez… talvez…
Mas voltando ao universo Marvel - nada é tão explícito ainda, como é de costume nas histórias que Bendis vem fazendo durante seu período como o “homem das idéias” da “casa das idéias”, sua narrativa é lenta, esparsa, não muito clara e sem muitos detalhes até o momento. É incrível como se lê rápido uma revista de New Avengers. A sensação às vezes é de que não se acrescentou nada ao desenvolvimento da história, como se 22 páginas de um gibi do Bendis equivalesse a 5 páginas de um outro qualquer. Assim, o espaço não rende e no final das contas, é preciso 4, 5 edições para contar uma única história – que poderia muito bem ser resumida em duas, três e sem perder o contexto. Às vezes sai umas coisas bem legais, como a sua fase no Demolidor, onde tinham muitas narrativas espetaculares e inovadoras para contar uma história. Em outras, a impressão que fica é de entressafra de idéias, utilizando edições inteiras de conversa entre os personagens que não levam a lugar algum, com um desenvolvimento lento e laborioso de um conceito simples na maioria, apenas para tapa-buraco.
O que sabemos até agora, é que depois da Guerra Civil (Spoiler alert), os Vingadores se dividiram em dois grupos (os principais, é claro, sem contar com o titulo Avengers: Initiative, que conta com uma equipe de Vingadores em cada estado americano): o do Homem de Ferro, que agora é o diretor da SHIELD, o grande irmão com cartazes nazistas de registro espalhados por toda Nova Iorque – os Mighty Avengers, que agem sob sanção do governo e os New Avengers, que decidiram se manter na clandestinidade: Homem-Aranha, Wolverine, Mulher-Aranha, Punho de Ferro, Eco (da fase de David Mack no Demolidor), um novo Ronin (!), Doutor Estranho(!!) e Luke Cage, que agora é o novo líder desta nova formação (!!!!!!!!!!!!!!!!).
Depois de um embate entre as duas equipes, mostrado em edições anteriores, o grupo de Cage parte para o Japão para regatar Maya Lopez – Eco – que está sendo mantida prisioneira peloTentáculo e por sua líder, Elektra. Depois de um quebra entre os Novos Vingadores e os ninjas, Eco perfura Elektra com uma adaga, que ao morrer reverte à sua verdadeira forma: advinha - um… Skrull (será que Frank Miller sabia disso e não quis dizer para ninguém? Sacaninha…)! Este é o ponto de partida desta edição: os Novos Vingadores retornam para os Estados Unidos com o corpo do Skrull e discutem o que fazer com o que eles têm até o momento. Do meio pro final acontece uma reviravolta surpreendente mas nem tanto para quem também acompanha o outro título – Mighty Avengers, que deixa uma expectativa muito grande para o que vai acontecer na edição seguinte.
Basicamente a edição se resume ao Wolverine falando sozinho metade da história, um Homem-aranha sonso e uma mudança brusca no andamento da história, e ficou muito bom! Apesar de tudo o que foi dito antes acima, de que o Bendis é um tremendo enrolão de mão cheia, esta história ficou bem bacana e cumpre o seu propósito de entreter e manter o interesse nesses Novos Vingadores, apesar de ter uma formação no mínimo inusitada – bem Street Fighter na minha opinião.
Esse prelúdio do novo evento Marvel começou muito bom, mesmo sendo uma preparação de uma historia de propósito duvidoso – para não ser mais maldoso.

Nota: 8,5 - pela preparação do cenário, primeiro com um clima tenso de interrogatório – Bendis verborrágico como sempre - e depois com o final eletrizante garantindo uma expectativa para a edição seguinte. Só perde 1,5 pela caracterização do Aranha, que nos Vingadores ficou muito bobo – boçal até em alguns momentos.

Saca só essa (1): se quiser ver por si mesmo esta história, baixe aqui: http://www.4shared.com/file/24634915/9fab51c0/32_online.htmla edição traduzida por este humilde criado. A próxima, New Avengers 33 sai semana que vem, traduzida também. Bom dizer que este é o meu primeiro trabalho de tradução, então há alguns errinhos de digitação que foram percebidos posteriormente e que serão evitados no futuro, ok ok?

Saca só essa (2): http://www.4shared.com/file/24635768/1c79f1d5/Limp_Biskit_-_fath.html Esse som tem tudo a ver com essa história: é uma música mela cueca do George Michael que foi regravada pelo Limp Bizkit. Começa suave e depois mete os dois pés na porta, como quase todas musicas de New Metal. Bem ao clima desta edição. Além disso, ela tem menos de 4 minutos, que é o tempo que mais ou menos se leva para ler o gibi todo.



-Plantão do Plim-Plim: Saiu hoje o Teaser Trailer da saga Secret Invasion onde vai desembocar tudo isso que tá sendo desenvolvido a partir da edição passada e desta:http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1185097523/bctid1184505163
É isso aí... vamos ver no que vai dar.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Renato Russo - A história que não passou no especial da Globo


Por Adriano Smith Borges – jessecustersigod@hotmail.com

No ultimo dia 11, fez 11 anos do falecimento de um dos grandes ícones da cultura contemporânea Brasileira, e o maior ídolo do Rock Nacional, Renato Manfredini Junior, o Renato Russo, cantor, compositor e as vezes baixista, aos 36 anos, por complicações da Aids, doença que também levou outro grande artista brasileiro, Cazuza anos antes. Era soropositivo desde 1990, mas nunca revelou publicamente sua doença como fez Freddie Mercury que se expôs publicamente. Renato foi encontrado morto em seu apartamento no dia 11 de outubro de 1996, pesando apenas 45 quilos. Seu corpo foi cremado no dia seguinte, 12 de outubro, no cemitério do Caju.
Na ultima sexta feira, a Rede Globo exibiu o especial “Por Toda Minha Vida”, programa onde são contadas biografias de grandes artistas nacionais, dedicado à historia de Renato Russo, com direito a entrevistas com sua mãe, dona Carminha, e amigos do tempo de Brasília, como Phllipe Seabra da Plebe Rude. Teve até “reconstituição dos fatos” bem no estilo (duvidoso) do “Linha Direta”. Como se tratava de um programa de TV, muita coisa da historia conhecida do artista foi suprimida (talvez intencionalmente?) com o propósito de passar um caráter mais pessoal, emocional e as vezes até mesmo piegas, como as próprias novelas do Plim-Plim. Mas de todo modo, foi bem vinda a iniciativa da Globo de prestar uma “homenagem”a esse que foi um grande ídolo da música brasileira e principalmente um ícone da juventude de sua geração e do Rock nacional – e ainda com apresentação da deliciosa Fernanda Lima. Viva a Legião Urbana!!

O início De Tudo

Nascido no rio de Janeiro ao dia 27 de março de 1960, Renato antes do estrelato, antes de basear sua vida no trinômio Sexo, drogas e Rock N´Roll, era professor de inglês em Brasília, onde viveu a maior parte de sua adolescência. Ele aprendeu o idioma ao morar em Nova Iorque dos 7 aos 10 anos, mudando-se para Brasília aos 13. Entre os 15 e os 17, Renato sofreu de uma doença rara e agonizante: a epifiliólise, que o prendeu à uma cadeira de rodas, durante esse período de sua adolescência. Nesta época ele leu muitos livros e ouviu muita música e já sonhava em montar uma banda de rock, que é o que viria a acontecer, anos depois.
O nome artístico “Renato Russo” foi uma homenagem a
Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russel, personalidades que Renato admirava. Alguns anos depois, ao conhecer o guitarrista André Pretorius (que foi realmente quem se cortou com as cordas da guitarra durante um show, de acordo com depoimentos em biografias anteriores) e o baterista Fê Lemos, formaria a banda Aborto Elétrico em 1978, que foi o embrião das duas maiores bandas de Brasília: Legião Urbana e Capital Inicial. Várias composições das duas bandas saíram dessa época: Geração Coca Cola, Química, Fátima, Veraneio Vascaína entre outras.
Após vários desentendimentos entre Renato e Fê, a banda se dissolveu em 82, dividindo o espólio de suas composições em duas partes. Fê formou o Capital inicial juntamente com seu irmão Flávio Lemos (baixo), Loro Jones (guitarra) e Dinho Ouro Preto (vocal), André voltaria para a África do Sul, onde morreria anos depois e Renato partiu para uma curta carreira solo, onde passou à se apresentar em barzinhos da cidade com um banquinho e violão sob a alcunha de “Trovador Solitário”. O hino Faroeste Caboclo pertence à essa fase.
Mas apesar de ter tido um relativo sucesso como “trovador Solitário”, Renato ainda não tinha desistido da idéia de ter sua banda e como a história tratou de confirmar, ele tinha razão em persistir.

Surge A Legião Urbana

Havia uma bandinha de certo destaque na cena roqueira em Brasília chamada Dado E O Reino Animal com (Óbvio!) Dado Villa Lobos e Loro Jones nas guitarras, Marcelo Bonfá na bateria e um tal de Pedro Thompson Flores (???) nos teclados. Depois do fim do Aborto, Renato e Bonfá tocaram algumas vezes juntos até que eles decidiram montar uma banda fixa. Assim nasceu a Legião Urbana que no inicio sofreu com uma rotatividade de guitarristas. Primeiro foi um tal de Paraná que não ficou muito tempo, logo no começo da banda. Depois Ico Ouro Preto (irmão de Dinho do Capital). Até que finalmente Dado assumisse as guitarras em definitivo, Bonfá e russo chegaram até mesmo à ensaiar só com baixo e bateria.
Final de 83, os Paralamas do Sucesso foram tocar na capital e a caravana do amor também pra lá se encaminhou. Outra banda de Brasília, os Paralamas foram os primeiros a assinar contrato com uma grande gravadora, a EMI. Com uma forcinha de Herbert Vianna, a Legião foi para o Rio gravar o LP.
Eles tiveram um começo difícil. Logo de cara tiveram que aturar o produtor Marcelo Sussekind (que anos depois viria a sepultar sua carreira com a bomba Oxigênio do horrendo Jota Quest), que queria que a pedrada punk Geração Coca Cola fosse uma baladinha Country. Isso quase decretou o fim da banda, mas felizmente tudo se resolveu e a Legião foi o grande sucesso do verão de 85, com o seu disco de estréia vendendo surpreendentemente bem.
Com o lançamento de DOIS em 86, o sucesso chegou de vez, fazendo com que eles fizessem apresentações em estádios abandonando a estrutura de pequenos shows como os de inicio de carreira. Tocando em todas as rádios AM e FM, DOIS tinha várias musicas de sucesso.
No terceiro disco, QUE PAÍS É ESTE (89), eles mantiveram a fama, mas foi no disco seguinte, AS QUATRO ESTAÇÕES, que o estrelato chegou de forma definitiva. Com músicas mais leves, falando do cotidiano juvenil, este disco fez da Legião o maior fenômeno da historia do Rock nacional, lotando estádios em todo o país.
Um ano antes, Renato assumiu publicamente sua homossexualidade. No final da excursão de AS QUATRO ESTAÇÕES, foi internado em uma clínica por estágio avançado de alcoolismo. Fizeram o teste de HIV e deu positivo. Mas mesmo com essa revelação, a banda não desistiu e eles continuaram com o trabalho que vinham desenvolvendo. Mas as turnês já não eram mais realizadas. Com a saúde debilitada, Renato passou a se poupar mais, evitando os desgastes de longas e desconfortáveis viagens Brasil afora.
Em 91 saiu o disco V. Era Collor (Quém tem saudades disso? Só o povo de Alagoas que elegeu o filho da mãe para Senador da Republica no ano passado. Realmente, a letra de Que País é Este está atualíssima ainda.). Embalado por uma viagem progressiva, esse disco trata basicamente da experiência de Renato com as drogas, apesar de ele estar totalmente limpo nessa época ( sem usar drogas ou álcool).
O sexto álbum de inéditas, O DESCOBRIMENTO DO BRASIL, foi lançado em 93. Eles fizeram uma turnê para divulgar o disco, cujo registro pode ser comprovado no álbum duplo COMO É QUE SE DIZ EU TE AMO de 2001. Renato lança em 94 seu primeiro álbum solo, THE STONEWALL CELEBRATION e em 95, O EQUILIBRIO DISTANTE, onde ele faz versões de musicas pop italianas.

O Fim

Em 96 Renato já estava totalmente debilitado pela doença. A legião se reuniria pela ultima vez para gravar 30 canções que seriam lançadas em um disco duplo. Daí surgiram duas listas, sendo que uma foi aprovada por Renato para ser lançada e a outra não - pelo menos não de imediato. Das músicas selecionadas por Renato saiu o disco A TEMPESTADE, e o resto do material seria descartado.
Começaram a surgir rumores de que Renato havia cometido suicídio, não era verdade, mas ele já não comia há dias e recusava-se a sair do quarto. Mas foi mesmo em seu apartamento no dia 11 de outubro de 96, que Renato faleceu. Bonfá e Dado tomaram as providencias práticas de acordo com a vontade de Renato.
Em 97, o conteúdo restante as ultimas musicas de estúdio da Legião, foi lançado sob o titulo de UMA OUTRA ESTAÇÃO. De início não era para ser lançado após a morte de Renato, mas acabou saindo mesmo assim, apesar dos protestos dos fãs mais radicais. Ainda saiu O ÚLTIMO SOLO, com sobras dos dois discos solo.
Mesmo após sua morte, Renato Russo mantém se presente na vida de seus fãs e sua obra será por bastante tempo ainda apreciada com um legado que mantém se intocado durante todos estes anos e que ao que parece permanecerá constante, visto que nenhuma outra banda conseguiu tamanha repercussão ou idolatria como tinha a legião em seus bons tempos . Seja por coletâneas caça níqueis, ou gravações de shows ao vivo que saem de dois em dois anos, ou mesmo a constante lembrança de seu timbre e estilo no imitador Catedral. Foram lançados 4 livros sobre sua pessoa, os dois de maior destaque são: "Conversações com Renato Russo", com trechos de entrevistas onde ele mostra o seu ponto de vista contundente sobre o rock, a homossexualidade, o mundo, as drogas, a política e o mundo em geral e , "Poesia em Renato Russo - análise e interpretação" de Eziel Percino (bacharel em
Letras pela Universidade de São Paulo e professor de Literatura Brasileira, bacharel em Teologia pelo STBI), dissecando as letras do poeta do Rock nacional. Há a previsão de que seja produzido um filme contando a sua historia nos mesmos moldes do de Cazuza. Até o momento não há muitas informações à respeito disso.

Discografia Legião Urbana:
LEGIÃO URBANA (1985)
Já na estréia, a banda apresenta um som bem trabalhado, de ótima qualidade que viria a ser uma marca durante toda a sua carreira. Misturando elementos do pós-punk inglês do inicio dos anos 80, a Legião neste primeiro disco, eles se mostram bem antenados com o que de melhor estava rolando na cena mundial.
Um ótimo disco de estréia com vários clássicos que até hoje está na cabeça de muita gente.
Destaques: Será, Ainda é Cedo, Geração Coca-Cola, Por Enquanto e Soldados.

DOIS (1986)
Para muitos, o maior clássico da Legião Urbana, foi o primeiro trabalho à ter grande sucesso comercial e de crítica, chegando a vender 600 mil cópias na estréia. Consolidando a fama que a Legião já tinha conseguido no disco anterior de “The Smiths Brasileiro”, este disco apresentou um trabalho mais elaborado e coeso nas suas composições.
Destaques: Eduardo e Mônica, Daniel na Cova dos Leões, quase Sem Querer, Tempo Perdido e Índios.

QUE PAÍS É ESTE (1987)
Um apanhado de gravações de diferentes fases da banda, QUE PAÍS É ESTE, pode ser dividido em duas classificações: o rock basicão, com uma pegada mais punk da época do Aborto Elétrico, com musicas de arranjos mais simples e letras revoltadas e algumas composições de caráter mais pessoal como a epopéia Faroeste Caboclo, de quase 10 minutos, que pertence à fase onde Renato se apresentava nos barzinhos de Brasília sob a alcunha de Trovador Solitário.
Destaques: Mais do Mesmo, Faroeste, que Pais é Este, Eu Sei, Química e Angra dos Reis.

AS QUATRO ESTAÇÕES (1989)
Recorde absoluto de vendas da época, este disco foi o maior sucesso comercial da banda – vendeu mais de um milhão de cópias, um feito espetacular para a época. Com um monte de hits, onde Renato filosofou sobre a Bíblia, Camões e Buda. Este trabalho afirmou de vez que a Legião Urbana era de fato a maior banda de Rock do Brasil de uma vez por todas, chegando a receber uma proposta de ser atração exclusiva de um dos dias do segundo Rock In Rio (1991).
Destaques: Há Tempos, Pais e Filhos, quando o Sol Bater na Janela Do Teu Quarto, Monte Castelo, Meninos & Meninas.

V (1991)
Este disco marca uma mudança radical tanto nos arranjos quanto nas composições em si da banda. Agora eles apresentam um som progressivo em musicas longas com riffs que mostram claras influencias de Led Zeppelin e Pink Floyd.
Destaques: Metal Contra As Nuvens, Teatro Dos Vampiros, Sereníssima, Vento No Litoral, O Mundo Anda Tão Complicado.

MUSICA PARA ACAMPAMENTOS (1992)
Álbum duplo, gravado parte ao vivo ( em shows em SP, na MTV e sessões em estúdios de FM´s cariocas.).
Destaques: A Canção Do Senhor Da Guerra e faixas que depois viriam a compor o material do acústico mtv.

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL (1993)
Em 1993, Renato já sabia que estava com AIDS e isso se refletiu claramente na banda. Eles já não faziam mais turnês, tornando-se uma banda exclusivamente de estúdio. Apesar de uma fase turbulenta, este álbum é um dos mais criativos e como os anteriores, apresentou vários hits – até mesmo um tardio: Love In The Afternoon, que fez parte da trilha sonora da novela O Clone (2002).
Destaques: Vinte E Nove, Perfeição, Giz, Os Barcos e Vamos Fazer um Filme.

A TEMPESTADE ( OU O LIVRO DOS DIAS) (1996)
Era para ser um disco duplo, mas acabou saindo como simples mesmo. A banda já estava em sua fase terminal – Renato morreria pouco tempo depois do lançamento do disco. Este é o trabalho mais fraco da banda, que já não tinha mais a mesma inspiração de outrora. Alguns diziam até que Renato havia perdido sua criatividade neste disco, se limitando a fazer canções de amor para seus bofes. Enfim, ainda assim, algumas músicas tiveram uma boa repercussão comercial.
Destaques: Dezesseis e A Via Láctea.

UMA OUTRA ESTAÇÃO (1997)
Este seria a outra parte do CD A TEMPESTADE ( OU O LIVRO DOS DIAS). As musicas deste disco foram as que inicialmente foram preteridas pela banda, que optou por lançar apenas o disco anterior. Mas no final acabou apresentando um material superior ao de A TEMPESTADE. Saiu como disco póstumo, apesar da oposição de Renato em lançar este material.
Destaques: As Flores Do Mal e Antes Das Seis

MAIS DO MESMO (1998)
Coletânea caça níqueis, que se aproveitou do sucesso da Legião após a morte de Renato Russo. Totalmente desnecessária, pois não apresenta nada de novo e todos os discos da banda continuam em catalogo.

ACÚSTICO MTV (1999)
Registro na integra da apresentação da banda tocando “desplugada” nos estúdios da MTV em 1992. Parte desse show saiu no duplo MUSICA PARA ACAMPAMENTOS, também rendeu um DVD. Na parte musical vemos uma banda despojada, com um bom entrosamento ao vivo, tocando musicas de todos os seus discos e algumas covers inspiradas que vão de Jesus And Mary Chain até Menudos.
Destaques: Hoje A Noite Não Tem Luar, Head On, On The way /Rise, Baader Meinhof Blues.

COMO É QUE SE DIZ EU TE AMO 1 e 2 (2001)
CD duplo que apresenta um show em duas partes no Rio, que aconteceu em 93, durante a turnê do disco O DESCOBRIMENTO DO BRASIL , um pouco antes da banda decidir não mais fazer shows ao vivo. Uma ótima oportunidade de conferir a performance vivo da maior banda do Brasil em seu estado puro, sem super produções de estúdio. Tem até improvisos de covers de bandas internacionais como Lithium do Nirvana e Gimme Shelter dos Rolling Stones.

AS QUATRO ESTAÇÕES AO VIVO (2004)
Ultimo disco lançado até o momento, este também é um álbum duplo, desta vez com a turnê em 1990 do mega sucesso AS QUATRO ESTAÇÕES, onde a legião lotava estádios pelo Brasil. Bons tempos...

Discografia Renato Russo:
Presente (
2003) - Póstumo
O Último Solo (
1997) - Póstumo
Equilíbrio Distante (
1995)
The Stonewall Celebration Concert (
1994)
Saiba Mais:
pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Russo
www.renatorusso.com.br
cliquemusic.uol.com.br/artistas/renato-russo.asp
www.legiaourbana.com.br
www.urbanalegiao.blogger.com.br

Saca só essa: Todo mundo sabe que os discos da Legião estão em catálogo até hoje e dificilmente vão sair. Como é muito fácil achar qualquer música de qualquer disco, aqui vai uma raridade para os fãs mais indóceis: um som do Aborto Elétrico gravado num show na Funarte em Brasília em 81 – Que País É Este. http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24478206&sId=Gre683o8qT5IEuRA
A qualidade não das melhores, mas mesmo assim é legal conferir esse clássico em sua concepção original.
É SÓ CLICAR E BAIXAR.

“Oi”???

Porque isso é tão importante pra você, se é bem melhor ser importante pra si mesmo?

Semana 1, dia 1, postagem 1




This is not a test...1, 2, 3… Action!
Este é o primeiro post deste novo Blog (ou como alguns mais tradicionalistas gostam de chamar “Web Log”), e sinto em dizer pra aqueles que procuram mais um local para buscarem informações ou apenas mais uma fonte de artigos relacionado a seu assuntinho favorito, seja ele qual for: cinema, música, futebol, quadrinhos, animação, literatura, games, política, baladas, sexo, vida real, tecnologia, internet, filosofia barata de botequim entre outros, que aquí não é um espaço dedicado a nenhum destes e a todos ao mesmo tempo e de preferência agora.

Vou explicar: é de costume você navegar pela net e encontrar zilhões de sites e blogs pela rede que tratam de única e exclusivamente de um relacionado assunto ou segmento. Por exemplo: em site “nerd” não se fala de futebol, porque diz à lenda que “´nerd´ não gosta de futebol”. Ou sei lá… site de música não trata de política porque o “Rock n´Roll é contra o sistema”. (Duh??) Bem, de onde saiu isso não sei, mas sei que é assim. As tribos não se misturam. È a “lei”. “Roqueiro” é contra política, “nerd” não gosta de esportes, quem gosta de futebol odeia desenho porque “é coisa de criancinha”, “teatro é coisa de viado” e por ai vai.

Agora… em que artigo da constituição que diz esse monte de besteira que você leu acima? Não sou nenhum conhecedor das leis de nosso “amado País”, mas que eu saiba, em nenhum. Mas é uma coisa que acontece em todo lugar. As pessoas estão cada vez mais se colocando rótulos, segregando-se uma das outras, formando “movimentos” e “tribos” que não levam a lugar algum. E mesmo dentro desses “movimentos” rola separatismo. “Punk” não gosta de “cyber” que não gosta de “metaleiro” que não gosta de “emo” que não gosta de “new metal” e essas merdas… Mas no final não vêm tudo do Rock? E ah sim… quem curte Rap, Black Music, Pagodão também odeia “roqueiros”. Ou seja, você é odiado dentro e fora do seu estilo musical. Que merda, hein?

Eu não vou aqui pagar uma de Martin Luther King e deitar um evangelho da igualdade entre os povos e dizer que todo mundo é irmão, mas eu não consigo entender como é importante essa coisa de abraçar um determinado “rótulo” em busca de uma “identidade” pessoal que já deveria existir dentro de cada um e que não precisa ser provada ou encontrada pelos outros. Aí o que acontece? Uma turma de idiotas (a maioria, com certeza), que se vê como um título, um rótulo mesmo, como por exemplo: “Trekkers”, “Otakus”, “Rpgistas”, Ois… (só pra ficar em alguns dos mais idiotas). Ai eu pergunto: Quem você é? – Ah, eu sou otaku, cara. – Eu sou Fulano de Tal, O Rpgista. - Ou - Eu sou “oi”. Por quê?!

“Eu sou Oi´????” – Ah pelamor… com o quê se come isso?? Se o próprio nego se resume a um mero “oi”, isso já diz o suficiente sobre ele. Ou seja, nada. Se resumir a uma mera palavra, mesmo ela significando um grupo (de pessoas, nem sempre social), não me significa nada. Apenas serve para diminuir você como pessoa e resumir a sua personalidade à um produto. Eu sou fã de Nirvana. È a minha banda preferida e eu tô ouvindo Nirvana agora batendo este texto. Isso faz de mim um sei lá… “Nirvaninha”? Eu acho que não.

Uma vez, já faz alguns anos, eu assisti uma palestra de um cara que tinha um programa de auto-ajuda na tv (talvez até tenha ainda, já faz muito tempo que eu não zapeio por ai pelos canais de tv), o nome dele eu não lembro. Só sei que é não-sei-o-que Marins (se é que isso ajuda muito), que disse que o que determina a sua identidade é o que você faz. Então se você arruma carros e alguém te pergunta quem é você, então você é um mecânico. Se você faz tatuagens - tatuador, e assim por diante. È uma coisa para se pensar. Pois é aquilo que você se propôs a fazer e é aquilo pelo qual você é reconhecido perante a sociedade – a sua ocupação. Agora “trekker”, “otaku”, “nerd”… que diabos isso quer dizer no mundo real?? (P#%%@ nenhuma. Por isso o uso de tantas aspas.).

Nem vou falar dos vagabundos de plantão que eu conheço que abusam do eufemismo e se dizem músicos, diretores de cinema, produtores de eventos, DJ´s, desenhistas de quadrinhos e roteiristas, porque vai fugir do assunto e eu não quero ficar duas horas na frente de um computador destilando de meu sarcasmo e acidez para destruir esses babacas. Enfim, o que eu quero dizer com isso tudo, não é para mudar a cabeça de ninguém e fazer com que comecem a se enxergar mais como indivíduos e menos como um produto generalizado estampado por um código de barras, mas que este Blog é um espaço que eu abri pra falar de qualquer coisa que me vier na cabeça, seja do meu time que ta em primeiro lugar disparado no brasileirão (advinha qual é), ou dessa porcaria que eu acho que vai ser essa nova saga da Marvel da “Conspiração Skrull”, ou do sacana do Renan, que vai continuar na cadeira do Senado graças aos seus cúmplices… aqui pode aparecer qualquer coisa disso e muito mais porque eu não me resumo e nem sou focado a apenas um assunto ou gosto específico. E nem o mundo também, antes que eu me esqueça.

Então é isso, começou aquí um espaço que nada vai ser como o esperado. A unica regra aqui é… que não tem regra. Tudo pode acontecer. Só não espere muita ordem e organização.

Se você for exclusivamente “nerd”, “mano”, “otaku”, “rpgista”, “moderninho”, “jedi”… ou seja, lá qual for à única coisa pela qual você se entende, esse não é um blog pra você, mas fique a vontade assim mesmo. Agora se você não gostou do que leu aqui, não entre. E se sentiu ofendido por alguma coisa, saiba que nada aqui é pessoal. Então se um dia a gente se encontrar por aí, não vá jogar um sapato na minha cara. Ninguém precisa disso.

See You.

Saca só essa: pros roqueiros radicais e recalcados -
http://www.4shared.com/account/file.jsp?id=24128079&sId=Z2k1YAv0HVwD4fKV Capital Inicial – O Mundo – afinal, não é nele em que vivemos? E é muito maior do que o quintal de nossas casas.